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Presidente chinês diz que cada país deve controlar a sua internet

kokas

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Set 27, 2006
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"Liberdade e ordem" devem andar de mãos dadas na rede, defendeu Xi Jinping
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Cada país deve controlar a sua própria Internet, uma vez que "liberdade e ordem" devem andar de mãos dadas na rede, defendeu hoje o Presidente chinês, Xi Jinping, ao discursar numa conferência governamental em Wuzhen (leste da China).Numa intervenção de cerca de meia hora na Conferência Mundial sobre Internet, que decorreu durante três dias, Xi Jinping sustentou a ideia com a necessidade de ter de se respeitar os direitos individuais de cada país.A conferência contou com a participação de várias personalidades de países que têm sido criticados pela falta de liberdade de expressão na Internet, como os primeiros-ministros russo, Dmitry Medvedev, e paquistanês, Nawaz Sharif, bem como altos responsáveis de empresas como a Microsoft, IBM ou Apple.A conferência promovida pelo Governo chinês tem sido criticada por defensores da liberdade de expressão, que argumentam que a iniciativa das autoridades de Pequim é parte da estratégia chinesa para "vender" a ideia de "soberania na Internet"."Nenhum país deve perseguir a hegemonia cibernética ou interferir nos assuntos internos de outros Estados", acrescentou o líder chinês.
A censura chinesa aos conteúdos "online" tem levado ao bloqueio de vários portais ocidentais e a alguns serviços dos "gigantes" da Internet, como o Facebook, Twitter e Google.
Apesar do bloqueio, os participantes da conferência de Wuzhen tiveram acesso aos portais inacessíveis no resto da China.A censura é apenas uma das facetas das restrições impostas por Pequim à liberdade de expressão, facto criticado por ativistas que acusam o regime chinês de usar a segurança de Estado como pretexto para reprimir dissidências políticas."Tal como no mundo real, a liberdade e a ordem são ambas necessárias no ciberespaço. A liberdade tem na base a ordem e a ordem é a garantia da liberdade. Devemos usar os ensinamentos morais para a Internet", sublinhou Xi Jinping.A Amnistia Internacional (AI) tem considerado "vagas e palavrosas" as leis chinesas sobre a liberdade de expressão na Internet, legislação que, porém, é clara no que diz respeito à perseguição a "todos os que expressam as suas opiniões online", facto consubstanciado nas centenas de detidos por causa dessa prática.Como consequência, a Google terminou as suas operações na China em 2010, após uma disputa com o Governo chinês ligada a censura e a alegados ciberataques.Em outubro deste ano, um relatório da Freedom House colocou a China no topo de uma lista de 65 países analisados como o que Estado mais restritivo ao uso da Internet, à frente do Irão e da Síria.


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