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Espanhóis votam sem saber se o vencedor vai governar

kokas

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Set 27, 2006
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Cerca de 36 milhões de espanhóis votam hoje numas legislativas que poderão ditar o fim do bipartidarismo no país e obrigar a negociações para formar aquele que pode ser o governo mais frágil da história da sua democracia
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Votar sem saber se quem ganhar consegue formar governo. Assim vão hoje às urnas os espanhóis (36 milhões de eleitores são chamados a votar nestas legislativas). As sondagens divulgadas nas últimas semanas têm apontado sempre para uma vitória do Partido Popular, formação política que está atualmente no poder e é liderada pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy. Embora sem a maioria absoluta conseguida nas eleições de 2011. Tudo parece, assim, em aberto, uma vez que os espanhóis chegam ao dia da votação sem que nenhum dos cabeças de lista dos quatro principais partidos - além do PP, PSOE, Podemos e Ciudadanos - tenha desvendado em que tipo de coligações ou de alianças está disponível para participar.Muitos prognosticam o fim do bipartidarismo iniciado com o fim da ditadura franquista em Espanha e que sempre primou pela hegemonia e alternância entre populares e socialistas. Um dado que tem muito que ver com a emergência do Podemos e do Ciudadanos, partidos que vieram baralhar as contas dos já instalados. Isso e a falta de uma maioria clara obrigará a negociar alianças, podendo originar o Executivo mais frágil da história da democracia espanhola. O Parlamento - com 350 deputados - tem dois meses para proclamar um novo primeiro-ministro. Se tal não acontecer será dissolvido e haverá lugar a novas legislativas. Também isso seria inédito na história recente de Espanha.Quatro candidatos para um lugar na Moncloa
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Não havendo divulgação de sondagens até cinco dias antes da realização das eleições, por imposição da lei em vigor no país, a última do instituto Metroscopia publicada na segunda-feira pelo 'El País' apresentava o PP com 25,3% das estimativas de voto, o PSOE surgia em segundo lugar com 21%, o Podemos em terceiro com 19,1% e o Ciudadanos em quarto com 18,2%.Entre D. Quixote e conquistadores


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Não obstante aquela proibição e tal como já aconteceu no passado o jornal 'El Periòdic d'Andorra' tem publicado sondagens diárias sobre as eleições espanholas. A que divulgou ontem dava 26,6% das intenções de voto ao PP, 20,8% ao PSOE de Pedro Sánchez, 20,1% ao Podemos de Pablo Iglesias, 15% ao Ciudadanos de Albert Rivera. Com 17% surgem os outros partidos (nestas legislativas concorrem a nível nacional oito formações). Este inquérito de opinião do jornal do principado foi realizada pelo Gabinet d"Estudis Socials i Opinió Publica junto de 800 pessoas. Estes números têm sido replicados em contas de Twitter em Espanha (como a @electograph), mas em vez do partido surge uma peça de fruta e em vez do símbolo da percentagem surge o do euro. Para todos os efeitos trata-se de uma tabela sobre o preço das várias frutas no principado de Andorra.O El Gordo das legislativas


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Ao longo da campanha para a 12.ª eleição em Espanha os candidatos percorreram o país e participaram em debates. Rajoy só aceitou participar num, com Sánchez, tendo ambos passado grande parte do frente a frente a trocar acusações e insultos. Rajoy vangloriou-se de ter evitado um pedido de resgate para Espanha e ter conseguido a recuperação económica, Sánchez lembrou-lhe que ele cortou em tudo menos na corrupção no Partido Popular. Quem pode ter ganho com a troca de insultos terão sido, mais uma vez, o Podemos e o Ciudadanos. Nem o líder de um nem o líder de outro partido revelaram quem apoiariam para dar um governo a Espanha. O discurso tanto de Pablo Iglesias como o de Albert Rivera foi, até ao fim, de que quem vai ganhar são eles. Rajoy sempre disse que só tentará formar governo se o seu partido for o mais votado nas eleições de hoje. Sánchez disse o mesmo. Falta ver o que acontece após o fecho das urnas.


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