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Um morto e edifícios queimados após resultados eleitorais no Haiti

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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[h=2]Um morto e vários edifícios queimados perfazem o balanço dos protestos registados no sábado no Haiti, depois de serem conhecidos os resultados definitivos das eleições legislativas de outubro e a uma semana da segunda volta das presidenciais, informou a polícia.
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Apesar de as manifestações na capital e noutros locais terem sido pacíficas, apoiantes da oposição protagonizaram protestos violentos em cidades do norte e do sul do Haiti, considerando ter havido fraude eleitoral, refere a agência noticiosa espanhola Efe, que não indica os resultados das legislativas.


O responsável da polícia em Terrier Rouge, Noel Guiteau, confirmou à agência que um jovem de 18 anos morreu com ferimentos de bala num confronto entre diferentes fações políticas nas ruas da cidade, no noroeste do país, onde uma assembleia de voto foi incendiada.
Outra assembleia de voto foi incendiada na localidade de Ferrier.
A 25 de outubro, os cerca de 5,8 milhões de eleitores foram chamados a votar na primeira volta das presidenciais e na segunda das legislativas e municipais, num processo vigiado por mais de 10 mil agentes, com o apoio de polícias e militares da Missão das Nações Unidas.
Já em novembro, quando foram anunciados os resultados da primeira volta das presidenciais, uma pessoa morreu na sequência de protestos.
A oposição e várias organizações civis consideram fraudulentos os resultados de ambos os sufrágios, alegando falta de transparência e de respeito pelos princípios democráticos.
Desde então, o partido Familia Lavalas, do ex-Presidente Jean Bertrand Aristide, tem convocado, tal como outros agrupamentos e organizações, manifestações em prol do "respeito pelo voto popular".
Jovenel Moise (apoiado pelo poder atual) e Jude Celestin (do partido do ex-Presidente René Préval) vão disputar a segunda volta das presidenciais no próximo dia 27.
A Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou uma missão na ilha caribenha em 2004, após um golpe contra o então Presidente Jean-Bertrand Aristide, eleito em 2001.
Depois da queda do governante e da consequente desestabilização política no país, teve início uma ocupação militar realizada pelos Estados Unidos com o apoio do Canadá e da França.
Tempos depois, o Presidente provisório Boniface Alexandre solicitou à ONU uma intervenção internacional para "restabelecer a paz e a segurança interna no país".
O país ainda sofre com a insegurança alimentar que pode recrudescer as condições de vida da população devido aos efeitos do fenómeno climático El Niño. Ademais, enfrenta uma epidemia de cólera que atingiu seu pico em 2012 com 350.000 casos registados.


nm

 
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