kokas
GF Ouro
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[h=2]Descoberta foi feita a partir de plataformas de emprego na internet.
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Foi na internet que o Diário de Notícias encontrou dois anúncios de trabalho semelhantes. “Estamos neste momento a recrutar médicos especialistas ou internos (a partir do 3º ano) para medicina intensiva na unidade de cuidados intensivos”. A oferta de trabalho era feita pelo Centro Hospitalar de Setúbal.
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Foi na internet que o Diário de Notícias encontrou dois anúncios de trabalho semelhantes. “Estamos neste momento a recrutar médicos especialistas ou internos (a partir do 3º ano) para medicina intensiva na unidade de cuidados intensivos”. A oferta de trabalho era feita pelo Centro Hospitalar de Setúbal.
Um outro anúncio foi publicado pelo Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim / Vila do Conde, destinado a pediatras procurados para reforçar as escalas de urgências.
Quanto ao caso de Setúbal, a oferta é da empresa Medipeople, que pede os seguintes requisitos: médicos especialistas ou internos do terceiro ano de especialidades como medicina interna, anestesiologia ou cardiologia.
“Estamos neste momento a auscultar o mercado e a empresa deve estar a recrutar médicos para poder concorrer”, admite fonte do hospital ao DN. Questionada sobre a hipótese de concorrer com médicos ainda em formação, a fonte refere que irá “avaliar no momento se cumpre as regras estipuladas no concurso”.
A Ordem dos Médicos questiona a legalidade deste género de contratações. A fonte hospitalar, admitindo que teve de recorrer a empresas prestadoras de serviços, adianta que “a contratação está de acordo com o concurso em vigor”.
Essa não é a opinião de Edson Oliveira. O coordenador do Conselho Nacional do Médico Interno alega que estas contratações são “ilegais”. “A lei não o permite. Mesmo que os médicos possam desempenhar funções e tenham alguma autonomia clinica, têm de estar sempre tutelados”, acrescenta.
nm
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