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Agredia a mulher com frequência e já tinha dito que a ia matar

kokas

GF Ouro
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[h=2]A vítima parecia saber o seu desfecho: "Qualquer dia sou eu quem vai ser notícia", dizia a uma colega.
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Maria da Luz Ramalho Mendonça, de 45 anos, foi assassinada na segunda-feira, pelo marido, em Sacavém. Testemunhas contam que a mulher já esperava este desfecho há algum tempo.

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António Machado, um taxista, de 62 anos, disparou sobre a mulher com uma pistola de pequeno calibre, junto ao local de trabalho da vítima, depois colocou uma granada ofensiva debaixo do cadáver, fazendo-o explodir, por volta da 9h30, em Sacavém.
O Jornal de Notícias apurou que o crime terá acontecido porque Maria da Luz tinha abandonado o marido, após anos de agressões. António Machado acabou por se suicidar com um tiro na boca, logo após o homicídio.
Já na semana passada, a vítima tinha sido agredida em plena via pública, à tarde, no Prior Velho, onde também trabalhava. Isto porque Maria da Luz tinha dois empregos como empregada de limpeza, no Prior Velho, e outro na Rodoviária de Lisboa, em Sacavém, onde foi assassinada.
“Um colega meu ia a passar e viu-os. Parou o autocarro e foi socorrê-la. Ele fugiu”, recorda, em declarações ao Jornal de Notícias, um condutor da rodoviária.
Uma amiga de Maria da Luz conta também que “ele sempre lhe bateu”, o que levou a que o abandonasse.
António, que tinha duas filhas com a vítima, revelou ainda publicamente as suas intenções de a matar se ela não voltasse para ele.
“Ele ficou pior da cabeça há coisa de um ano, quando soube que tinha um cancro na próstata. Não quis ser operado, mas fez radioterapia e dizia que estava melhor”, explica ao mesmo jornal um amigo de António.
Maria da Luz parecia saber o seu destino. “Ainda há dias, depois de ler sobre um crime, no jornal disse-me: ‘Qualquer dia sou eu quem vai ser notícia’. Ela tinha muito medo do marido”, afirma uma colega.



nm

 
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