kokas
GF Ouro
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[h=2]Receio de uma intervenção negativa do BCE impediu negociação com grupo norte-americano.
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O Estado podia ter poupado 1.700 milhões de euros na venda do Banif, mas a decisão do Banco de Portugal acabou por ser influenciada pelo medo da resposta do BCE. Segundo o Público, o regulador nacional tinha nas mãos uma oferta da Apollo que garantia um pagamento de 200 milhões de euros, para além de um plano de recapitalização de 250 milhões de euros.
O grupo dos Estados Unidos, que esteve envolvido na corrida pelo Novo Banco até à fase final, garantia também o pagamento de 125 milhões de euros em obrigações convertíveis devidas ao Estado pelo Banif. No total, os prejuízos para o Estado ascendiam a 700 milhões de euros, menos 1.700 milhões de euros do que o saldo negativo na operação de venda ao Santander e menos 2.300 milhões do que as potenciais perdas apontadas pela Comissão Europeia.
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O Estado podia ter poupado 1.700 milhões de euros na venda do Banif, mas a decisão do Banco de Portugal acabou por ser influenciada pelo medo da resposta do BCE. Segundo o Público, o regulador nacional tinha nas mãos uma oferta da Apollo que garantia um pagamento de 200 milhões de euros, para além de um plano de recapitalização de 250 milhões de euros.
O grupo dos Estados Unidos, que esteve envolvido na corrida pelo Novo Banco até à fase final, garantia também o pagamento de 125 milhões de euros em obrigações convertíveis devidas ao Estado pelo Banif. No total, os prejuízos para o Estado ascendiam a 700 milhões de euros, menos 1.700 milhões de euros do que o saldo negativo na operação de venda ao Santander e menos 2.300 milhões do que as potenciais perdas apontadas pela Comissão Europeia.
O processo acabou por não avançar, diz o Público, porque o banco de Portugal acreditava que a venda do Banco Internacional do Funchal a um grupo especializado em seguros colocava em risco a obtenção de financiamento do BCE no futuro. As limitações previstas levaram o regulador nacional a optar por uma solução mais conservadora, que deixou o Banif nas mãos de um ex-concorrente no setor bancário.
A intenção do BCE de promover uma junção progressiva da banca portuguesa e espanhola também pesou na decisão do Banco de Portugal e poderá ter influência no relançamento da venda do Novo Banco.
De forma a aumentar a estabilidade do sistema financeiro ibérico, o Banco de Portugal poderá ser tentado a aceitar uma proposta espanhola pelo banco de transição do antigo BES. Santander, BBVA, Banco Popular e La Caixa parecem ser os nomes mais destacados no segundo concurso de privatização do Novo Banco.
nm
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