kokas
GF Ouro
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Depois de ‘número dois’ à frente da coligação, um lugar na bancada da oposição não é o que se segue. “É provável que venha a fazer empresas e que trabalhe com empresas. E, como sempre, estarei focado em resultados”, adianta Paulo Portas ao semanário Expresso, adiantando que há uma preocupação que se irá manter, “os resultados”.
“Foi assim no jornalismo, foi assim na política e será assim na etapa seguinte”, explica, salvaguardando que “essa etapa só começa no day after da presidência do CDS”.
Por enquanto, Portas continua a preparar a sua saída do CDS, já conhecida mas não formalizada, decisão essa que ontem à noite ficou agendada para 12 e 13 de março. Ainda assim, o centrista diz manter a confiança “na nova geração do CDS”.
Mesmo a distanciar-se da vida política, as ‘farpas’ não ficam por mandar, e o alvo fica bem claro.
“Do ponto de vista da cultura política, há uma armadilha que chega quase ao nível da idiotia, mas que é preciso saber desmontar: a Esquerda gasta, endivida e compra simpatias; e depois vem uma Direita má e cruel que ajusta, corta e tira. Quem tem menos 40 anos praticamente não viu o PSD e o CDS governarem em ciclo de crescimento e normalidade. Só em estado de exeção e a colar os cacos alheios. É essencial quebrar essa excecionalidade”.
nm
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