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Istambul: Alemães não eram alvo dos jihadistas. Russos entre os detidos

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Set 27, 2006
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Berlim enviou equipa policial para ajudar nas investigações. Ancara reitera ligação jihadista ao atentado de terça-feira
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Com o número de vítimas mortais de nacionalidade alemã no atentado terrorista desta terça-feira em Istambul a subir para dez, apesar de não ser claro que esta nova contagem aumente o número total de dez mortos, o ministro do Interior do governo de Angela Merkel esteve ontem naquela cidade turca e garantiu que as relações entre os dois países não saiu prejudicada com este ataque, bem pelo contrário."Se o objetivo dos terroristas era beliscar a cooperação entre os dois países ou prejudicá-la de alguma forma, falharam. Pelo contrário, Turquia e Alemanha estão cada vez mais próximas em termos de cooperação", declarou Thomas de Maizière em Istambul. Neste sentido, o governo alemão mandou ontem uma equipa de investigadores da polícia federal criminal para a Turquia para ajudar na investigação.O ministro alemão garantiu também que os cidadãos nacionais não eram alvos deliberados do ataque suicida levado a cabo na terça-feira no coração turístico daquela cidade turca, alegadamente por um militante do Estado Islâmico. "Baseado no que sabemos até agora da investigação, não existem indicações de que o ataque tinha alemães como alvo explícito", afirmou Maizière numa conferência de imprensa com o homólogo turco. "Não vejo qualquer razão para interromper ou renunciar a viagens normais [fora das zonas de conflito] à Turquia", acrescentou.Apesar desta indicação dada pelo governo de Berlim, a empresa turística alemã TUI anunciou ontem que os clientes que marcaram viagens para Istambul podem mudar o destino sem penalizações, noticiou ontem a AFP. O operador, que é a maior empresa mundial de turismo, adiantou ainda que os clientes podem adiar as suas viagens para Istambul sem penalizações nos próximos seis dias.Logo após o ataque desta terça-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão tinha lançado um alerta para os seus cidadãos evitarem as zonas turísticas de Istambul. Os alemães são os visitantes mais frequentes da Turquia - cerca de 5,4 milhões visitaram o país entre janeiro e novembro do ano passado, o que representa 15% do total de turistas.Coração turístico de Istambul atacado por jihadista suicida
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Saudita pediu asiloAo final do dia de ontem, o primeiro-ministro turco informou que o número de detidos relacionados com o atentado de terça-feira na praça de Sultanahmet, em Istambul, subiu para cinco. Quatro foram detidos ontem, o outro havia sido capturado no próprio dia do ataque. Ahmet Davutoglu voltou também a reiterar a ligação deste atentado ao Estado Islâmico."A ligação do atacante ao Estado Islâmico foi determinada, mas o Estado Islâmico é uma organização intermediária", declarou o chefe do governo, insinuando que outro grupo poderá estar por trás do atentado de terça-feira. O atacante foi identificado como Nabil Fadil, nascido na Arábia Saudita há 28 anos e que pediu asilo num centro de acolhimento de refugiados em Istambul no passado dia 5.No entanto, segundo a agência de notícias Dogan, as autoridades turcas detiveram 69 pessoas, incluindo três russos e 15 sírios, acusadas de estarem relacionadas com o Estado Islâmico.A Rússia confirmou a detenção dos seus três cidadãos, numa operação levada a cabo na Antália. A Dogan adiantou que foram detidos por suspeita de terem cooperado com o Estado Islâmico no atentado suicida de terça-feira em Istambul.


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