kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
[h=2]A Austrália recusou formalmente um pedido dos Estados Unidos da América (EUA) para mais ajuda militar no combate ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), argumentando que deu já um contributo "significativo".
[/h]
O secretário da Defesa norte-americano, Ash Carter, solicitou, em dezembro último, aos parceiros da coligação internacional que combate os extremistas no Iraque e na Síria um maior compromisso na sequência dos atentados de Paris que fizeram 130 mortos.
[/h]
O secretário da Defesa norte-americano, Ash Carter, solicitou, em dezembro último, aos parceiros da coligação internacional que combate os extremistas no Iraque e na Síria um maior compromisso na sequência dos atentados de Paris que fizeram 130 mortos.
O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, sinalizou na altura que não havia vontade para tal e a ministra da Defesa, Marise Payne, afirmou que o atual envolvimento da Austrália era suficiente.
"A Austrália avaliou o pedido do secretário da Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, à luz dos contributos significativos que já estamos a fazer para treinar as forças de segurança iraquianas e na campanha aérea", disse a ministra australiana num comunicado divulgado na noite de quarta-feira.
Camberra pretende, contudo, manter o atual contributo, indicou.
A decisão surge nas vésperas de um encontro entre o primeiro-ministro australiano e o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington, uma visita que vai centrar-se precisamente no terrorismo e em disputas territoriais.
A Austrália tem cerca de 780 efetivos no Médio Oriente incumbidos de apoiar a sua operação contra o EI, estando ativa no Iraque há meses.
No ano passado, a Austrália começou a realizar ataques aéreos contra alvos do EI na Síria sob o chapéu da coligação liderada pelos Estados Unidos contra os jihadistas, que junta 60 países.
Marise Payne afirmou que apesar de não estarem previstas mudanças no atual envolvimento militar da Austrália, Camberra pretende oferecer mais apoio no transporte aéreo no quadro da ajuda humanitária.
nm
nm