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GF Ouro
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[h=2]O julgamento da ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra, acusada de negligência, começou hoje em Banguecoque
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Dezenas de partidários de Yingluck Shinawatra, alguns com rosas na mão, desafiaram a interdição de protestos, em vigor desde o golpe de Estado de maio de 2014, que derrubou o seu Governo
A antiga chefe de Governo arrisca ser condenada a uma pena de dez anos de prisão por negligência devido a um programa de subvenção do arroz, implementado durante o seu mandato.
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Dezenas de partidários de Yingluck Shinawatra, alguns com rosas na mão, desafiaram a interdição de protestos, em vigor desde o golpe de Estado de maio de 2014, que derrubou o seu Governo
A antiga chefe de Governo arrisca ser condenada a uma pena de dez anos de prisão por negligência devido a um programa de subvenção do arroz, implementado durante o seu mandato.
Yingluck, primeira-ministra entre 2011 e 2014, implementou um plano de subvenções que consistia na compra de arroz aos agricultores a preços acima dos praticados no mercado.
O Governo da ex-primeira-ministra armazenou o arroz comprado na expetativa que os preços aumentassem, mas o produto acabou por desvalorizar no mercado internacional e a Tailândia perdeu a liderança como principal exportador mundial de arroz.
Segundo a Comissão Nacional Anticorrupção, o plano resultou em prejuízos na ordem de 600 milhões de baht (cerca de 16 milhões de euros), fomentou a corrupção e causou danos aos agricultores devido ao atraso nos pagamentos.
Yingluck Shinawatra, que dirigiu o Governo tailandês até ser destituída pelo Tribunal Constitucional no início de maio do ano passado, chegou a estar detida depois do golpe militar de 2014.
O julgamento, que prossegue com a inquirição de testemunhas, deve durar cerca de um ano, estando as alegações da defesa marcadas para novembro.
Até lá, Yingluck Shinawatra não pode sair do país sem autorização judicial.
nm
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