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GF Ouro
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Bahrun Naim foi preso em 2010 por terrorismo, mas condenado só por posse ilegal de armas. Polícia acredita que está na Síria.
Os polícias de Bali, o principal destino turístico da Indonésia, vão passar a usar coletes à prova de bala, referiu o porta-voz da polícia regional. A medida faz parte do reforço de segurança ordenado pelo presidente indonésio, Joko Widodo, um dia após o ataque reivindicado pelo Estado Islâmico em Jacarta. Hotéis, aeroportos e centros comerciais vão contar com mais patrulhamento, com a associação hoteleira de Bali a prometer que não será "intimidada" pelos eventos na capital.O reforço de segurança surge após as autoridades confirmarem que o cérebro dos ataques de quinta-feira, no qual morreram duas pessoas (além dos cinco atacantes), é o indonésio Bahrun Naim. Preso em 2010 por suspeita de terrorismo, este antigo funcionário de um Internet Café seria apenas condenado a dois anos de prisão por posse de armas ilegais. Em 2014, Naim terá ido para Raqqa, a capital do Estado Islâmico na Síria, com a mulher e os filhos. A polícia acredita que lidera uma rede de recruta e financiamento chamada Katibah Nusantara.Num texto publicado recentemente na Internet, intitulado "Lições dos Ataques de Paris", Naim pediu aos seguidores que se inspirassem no planeamento, treino, coordenação e coragem dos jihadistas que atacaram a capital francesa a 13 de novembro, fazendo 130 mortos. A Indonésia já foi palco de outros atentados - o mais grave foi o de Bali, em 2002, que fez 202 mortos - mas o de quinta foi o primeiro a envolver um ataque coordenado com bombistas suicidas e atiradores, precisamente como o de Paris.A Indonésia tem estado em alerta nas últimas semanas, depois de as autoridades terem travado um plano de atentado e devido à ameaça do Estado Islâmico. Ontem, um alegado militante do grupo extremista foi morto num raide da polícia e outros dois foram detidos. Segundo as autoridades, nenhum terá ligação direta ao ataque de Jacarta.Turismo em riscoDepois do ataque contra a discoteca em Bali, o setor do turismo - que em 2014 foi responsável por 9% do PIB - viu uma queda de quase 32% no número de turistas. Mas nos últimos anos estava a recuperar, tendo recebido quase 9,5 milhões de visitantes em 2014 . O objetivo do governo é atingir os dez milhões em 2019 e chegar aos 15% do PIB. O ataque poderá travar esses planos. "Não nos vamos deixar intimidar pelos eventos de Jacarta. Não vamos ceder ao terror, ao ódio e ao medo, vamos continuar a viajar e a aproveitar Bali com tudo o que tem para oferecer", lia-se no comunicado da Associação de Hotéis desta ilha.Alerta aos portuguesesA página dos conselhos aos viajantes da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas foi atualizada após os ataques de Jacarta, recomendando aos turistas que evitem "entrar em centros comerciais, designadamente nas áreas de Cikini (Jacarta central), Kuningan (Centro Sul), Simatupang (Sul) e Slipi (Sul)". No imediato, pedia-se também para que os portugueses que reduzissem os movimentos "ao mínimo indispensável, pois há bloqueios em várias vias de acesso a Jakarta Central/Menteng."Em relação a Bali, o principal destino turístico da Indonésia, não há qualquer alerta em relação a ameaça terrorista. Os avisos prendem-se com o registo nos últimos meses de roubos violentos a turistas e para os casos de envenenamento pelo consumo de bebidas alcoólicas artesanais (adulteradas com metanol)
dn
Os polícias de Bali, o principal destino turístico da Indonésia, vão passar a usar coletes à prova de bala, referiu o porta-voz da polícia regional. A medida faz parte do reforço de segurança ordenado pelo presidente indonésio, Joko Widodo, um dia após o ataque reivindicado pelo Estado Islâmico em Jacarta. Hotéis, aeroportos e centros comerciais vão contar com mais patrulhamento, com a associação hoteleira de Bali a prometer que não será "intimidada" pelos eventos na capital.O reforço de segurança surge após as autoridades confirmarem que o cérebro dos ataques de quinta-feira, no qual morreram duas pessoas (além dos cinco atacantes), é o indonésio Bahrun Naim. Preso em 2010 por suspeita de terrorismo, este antigo funcionário de um Internet Café seria apenas condenado a dois anos de prisão por posse de armas ilegais. Em 2014, Naim terá ido para Raqqa, a capital do Estado Islâmico na Síria, com a mulher e os filhos. A polícia acredita que lidera uma rede de recruta e financiamento chamada Katibah Nusantara.Num texto publicado recentemente na Internet, intitulado "Lições dos Ataques de Paris", Naim pediu aos seguidores que se inspirassem no planeamento, treino, coordenação e coragem dos jihadistas que atacaram a capital francesa a 13 de novembro, fazendo 130 mortos. A Indonésia já foi palco de outros atentados - o mais grave foi o de Bali, em 2002, que fez 202 mortos - mas o de quinta foi o primeiro a envolver um ataque coordenado com bombistas suicidas e atiradores, precisamente como o de Paris.A Indonésia tem estado em alerta nas últimas semanas, depois de as autoridades terem travado um plano de atentado e devido à ameaça do Estado Islâmico. Ontem, um alegado militante do grupo extremista foi morto num raide da polícia e outros dois foram detidos. Segundo as autoridades, nenhum terá ligação direta ao ataque de Jacarta.Turismo em riscoDepois do ataque contra a discoteca em Bali, o setor do turismo - que em 2014 foi responsável por 9% do PIB - viu uma queda de quase 32% no número de turistas. Mas nos últimos anos estava a recuperar, tendo recebido quase 9,5 milhões de visitantes em 2014 . O objetivo do governo é atingir os dez milhões em 2019 e chegar aos 15% do PIB. O ataque poderá travar esses planos. "Não nos vamos deixar intimidar pelos eventos de Jacarta. Não vamos ceder ao terror, ao ódio e ao medo, vamos continuar a viajar e a aproveitar Bali com tudo o que tem para oferecer", lia-se no comunicado da Associação de Hotéis desta ilha.Alerta aos portuguesesA página dos conselhos aos viajantes da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas foi atualizada após os ataques de Jacarta, recomendando aos turistas que evitem "entrar em centros comerciais, designadamente nas áreas de Cikini (Jacarta central), Kuningan (Centro Sul), Simatupang (Sul) e Slipi (Sul)". No imediato, pedia-se também para que os portugueses que reduzissem os movimentos "ao mínimo indispensável, pois há bloqueios em várias vias de acesso a Jakarta Central/Menteng."Em relação a Bali, o principal destino turístico da Indonésia, não há qualquer alerta em relação a ameaça terrorista. Os avisos prendem-se com o registo nos últimos meses de roubos violentos a turistas e para os casos de envenenamento pelo consumo de bebidas alcoólicas artesanais (adulteradas com metanol)
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