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Carta de terroristas ameaça com atentados em Bali

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Estado Islâmico diz ter militantes na ilha que é o principal destino turístico do país. Atentados serão realizados a curto prazo
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Elementos do Estado Islâmico (EI) infiltraram-se na ilha de Bali e estariam a ultimar a realização de ataques terroristas a "centros comerciais, locais turísticos" e edifícios públicos. A revelação foi feita ontem pela polícia desta ilha, principal destino turístico na Indonésia, e tem como base uma carta anónima enviada às autoridades locais.No texto da carta, de que foram divulgados extratos, lê-se que "temos militantes em Denpasar [capital da ilha] e Singaraja [centro turístico e cultural]", onde irão ocorrer atentados "em nome de Alá", ameaçam os islamitas.A ameaça surge poucos dias após o ataque terrorista na capital indonésia, Jacarta, que causou quatro vítimas civis, além dos quatro terroristas envolvidos na ação, e levou ao imediato reforço das medidas de segurança em Bali. A ação em Jacarta teve como alvos um café Starbucks e uma esquadra.Para Sugeng Priyanto, o chefe da polícia de Bali, ilha onde a população é de maioria hindu, "é necessário estar alerta, mas as pessoas não devem ter medo". Bali foi alvo de um ataque terrorista a 12 de outubro de 2002, na praia de Kuta, que causou 202 mortos, entre os quais um militar português. Três anos depois, também em outubro, Kuta e a estância de Jimbaran foram alvo de novo ataque, que provocou 20 mortos. Ambas as ações foram reivindicadas pelo principal grupo islamita então ativo na Indonésia, o Jemaah Islamiyah (JI), ligado à Al-Qaeda.O atentado de 2002 afetou negativamente a indústria do turismo na Indonésia e desencadeou um ciclo de ataques visando alvos ocidentais neste país do Sudeste Asiático.As autoridades indonésias evidenciaram ontem alguma preocupação, considerando exequível a concretização da ameaça. As agências referiam que cerca de 500 cidadãos indonésios (maior país muçulmano do mundo pela população) terão viajado para integrar as fileiras do EI, combatendo na Síria ou no Iraque. A polícia estima que cerca de cem, entretanto, terão regressado à Indonésia.Em ligação com o ataque de 14 de janeiro em Jacarta, nas buscas realizadas em diferentes pontos do país, a polícia descobriu material de propaganda associado ao EI.O ataque de Jacarta foi a primeira operação terrorista reivindicada pelo EI na Indonésia e no Sudeste Asiático.Desde agosto de 2015 que a polícia indonésia tem vindo a deter suspeitos de prepararem atos terroristas no país. Então, foram detidos três indivíduos em Solo, localidade de Java, a principal ilha do arquipélago, acusados de quererem atacar uma esquadra e dois lugares de culto: um templo cristão e um outro chinês. Posteriormente, em dezembro, quatro indivíduos foram presos sob suspeita de prepararem atentados contra lugares de culto xiitas e edifícios públicos. Em ambos os casos, assim como no ataque de Jacarta, o cérebro terá sido Bahrun Naim, um islamita que se pensa estar na Síria.Segundo noticiava ontem o The Jakarta Post, Naim reativou na segunda-feira um blogue - em que anteriormente apelara à realização de ações semelhantes aos atentados de Paris - para elogiar os autores do ataque de Jacarta, considerando a sua realização como "retaliação pelos ataques dos cristãos contra os muçulmanos".



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