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Bruno de Carvalho nega ter chamado corruptos aos árbitros

kokas

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Em entrevista à RTP3, o presidente do Sporting disse que não tem de pedir desculpas a ninguém
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Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, admitiu esta quarta-feira, em entrevista à RTP3, que a sua expulsão no jogo com o Tondela "foi justa", mas garantiu que em momento algum chamou corruptos aos árbitros."É falso. No inquérito direi aquilo que disse, não posso revelar porque está a decorrer o processo", frisou, acrescentando que não concorda com as suspensões preventivas: "Devia haver uma decisão, em vez deste tipo de suspensões preventivas.""A expulsão foi justa, mas já pedimos o relatório do árbitro para ver o que é o que lá aparece, porque se for o que está na comunicação social, não é verdade", reforçou, garantindo que o que disse na altura da expulsão "não foi para generalizar em relação a classe dos árbitros, era apenas para aquele jogo".Ainda assim, garante que o que disse é normal no futebol: "Perante o que disse, nunca ninguém ficava no banco. Era toda a gente expulsa." E reforçou: "Não chamei corrupto a ninguém, até porque corrupção é uma palavra da qual não gosto da fonética, é uma expressão apardalada."Bruno de Carvalho apontou ainda o dedo à organização do futebol reclamado que "há coisas em torno de arbitragem que aos próprios árbitros não agrada e que não promove uma relação saudável entre os clubes e os árbitros. Os clubes não têm acesso a notas dos árbitros. Há falta transparência".Ainda sobre o jogo com o Tondela, o presidente do Sporting continua a achar que "Rui Patrício não fez penálti" e deixou a garantia de "quem vê as imagens, constata que não é verdade que Jorge Jesus tenha tentado agarrar o braço do árbitro".Sobre o facto de ter dito na Assembleia Geral do Sporting, realizada sábado, que só não deu um chuto no rabo do árbitro porque ele poderia gostar, Bruno de Carvalho garantiu que essa frase não corresponde à verdade. "Não usei essas palavras. Foi tudo descontextualizado. Tenho respeito total por tudo, mas tenta-se passar a imagem de uma pessoa que não tem respeito por ninguém e, para isso, há uma fórmula mágica vinda sempre do mesmo sítio. Tenho muitos defeitos, mas admito sempre o que faço", explicou, acrescentando que as Assembleias Gerais "são privadas" e "ninguém sabe o que lá foi dito".Perante tudo aquilo se passou após o jogo Sporting-Tondela, da última sexta-feira, Bruno de Carvalho deixou uma certeza: "Não tenho de pedir desculpas de nada a ninguém."Quanto ao seu papel como presidente dos leões, recordou que quando assumiu o cargo encontrou "um clube falido, pouco respeitado e pouco ouvido", admitindo que é uma situação normal em relação "aos clubes que perdem e não são campeões".Sobre o seu estilo, Bruno de Carvalho reforçou que a ideia de que o que lhe interessa é "a eficácia" e nesse sentido considera que tem tido "99% de eficácia" e lembrou "os resultados financeiros e organizativos, pelo foi proposto na FIFA e UEFA".O Benfica voltou a estar na mira do líder leonino, considerando que "há uma campanha orquestrada desde que o Sporting ganhou a Supertaça": "Dizem que somos beneficiados e os nossos jogadores são os caceteiros. Não é o Sporting que coloca as notas dos árbitros na comunicação social..."Recusou ter uma obsessão em relação ao Benfica e assumiu ser "estratégia". "Quando me atacam, ataco", atirou. "O Sporting negociou a reestruturação financeira há dois anos, quando estava a negociar, o Benfica através de Rui Gomes da Silva, José Eduardo Moniz e o próprio presidente intervieram dizendo que o Sporting estava a ter perdões de divida. Estavam a meter-se na nossa vida interna. Estávamos numa situação delicadíssima", disse.Em relação ao processo Marcos Rojo, segundo o qual o Tribunal Arbitral do Desporto condenou o Sporting a pagar 12 milhões à Doyen, Bruno de Carvalho reafirmou que os leões apresentaram "recurso que, no entanto, não suspende o pagamento". Ainda assim, lembrou que "há outros mecanismos para suspender o pagamento", não revelando quais.Finalmente, sobre o mercado de transferências, o líder leonino garantiu que têm chegado a Alvalade "propostas para vários jogadores do Sporting", mas expressou a sua vontade de "não haver entradas nem saídas do plantel" durante este mês de janeiro.De qualquer forma, admitiu que poderá chegar "mais um central para fazer face à lesão de Tobias Figueiredo" e nesse sentido definiu que o jogador que procura é "alguém com maturidade". "Estamos a equacionar essa possibilidade", sublinhou, deixando ainda a porta aberta à entrada de um avançado.


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