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Ano de 2015 foi o mais quente e futuro depende das opções humanas

kokas

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[h=2]O ano de 2015 foi o mais quente da década mais quente desde que há registos, informaram hoje cientistas norte-americanos, e outros adiantaram que o futuro depende das opções dos humanos.
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A climatologista Valerie Masson-Delmotte, que integra o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, admitiu que 2016 "também deve ser muito quente, devido a que o El Niño (um fenómeno meteorológico sazonal que provoca a subida das temperaturas em algumas partes do mundo) deve continuar na primeira metade do ano".


Masson-Delmotte adiantou que "o clima está a aquecer e vai continuar a aquecer durante várias décadas" faça a humanidade o que fizer e "vai permanecer quente durante séculos".
A climatologista esclareceu que "mesmo que se interrompessem agora as emissões de gases com efeito de estufa, o clima iria continuar a reagir (subir) aos desequilíbrios já presentes na atmosfera".
A razão é que o dióxido de carbono (CO2), o mais importante gás com efeito de estufa, permanece na atmosfera durante um longo período. "Cerca de 10 a 30% das emissões de hoje vão continuar a existir durante pelo menos mil anos", detalhou.
Outro cientista climático, Anders Levermann, do Instituto Potsdam de Investigação dos Impactos das Alterações Climáticas, alertou que se a humanidade falhar na limitação do aquecimento global a níveis seguros, vai ter de recorrer às ditas "emissões negativas" para fazer descer a temperatura para níveis aceitáveis.
"Isto significa que para fazer descer a temperatura, as emissões têm de ser zero e o carbono extraído da atmosfera", através da plantação de árvores ou de alguma tecnologia.
"Não estamos perdidos, mas os desafios ficam cada vez maiores de minuto para minuto", alertou.
O ano de 2015 foi o mais quente em termos globais desde que tiveram início os registos de temperatura, no final do século XIX, revelou hoje a agência federal norte-americana para a atmosfera e os oceanos (NOAA).
Em 2015, a temperatura média na terra e nos oceanos ficou 0,90 graus Celsius acima da média do século XX, tornando-se a mais elevada desde que começaram os registos em 1880 e deixando muito para trás o anterior máximo, verificado em 2014, com 0,16ºC acima da média, o que torna a diferença - de 0,74ºC - a mais acentuada de sempre entre dois recordes.
Dos doze meses de 2015, dez alcançaram novos recordes de temperatura, tendo dezembro passado sido o dezembro mais quente dos últimos 136 anos.
No ano passado, a temperatura média na superfície da terra ficou 1,33°C acima da média do século XX, a mais elevada verificada no período 1880-2015, e superou o recorde anterior, de 0,25°C, estabelecido em 2007.
Quanto à temperatura global média da superfície dos mares e oceanos, ficou 0,74°C acima da média do século passado, ultrapassando largamente o máximo estabelecido em 2014, de 0,11°C.


nm

 
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