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Putin "provavelmente aprovou" assassínio de ex-espião do KGB

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O Presidente russo, Vladimir Putin, "provavelmente aprovou" o assassínio em Londres de Alexandre Litvinenko, perpetrado por dois agentes russos, afirmou hoje um juiz britânico, nas conclusões do inquérito oficial à morte do ex-espião do KGB.
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"A operação do FSB (ex-KGB) foi provavelmente aprovada por Patruchov (Nikolai Patruchov, ex-chefe do FSB) e também pelo Presidente Putin", disse Robert Owen nas conclusões.


Alexandre Litvinenko, de 43 anos, morreu envenenado por polónio no final de novembro de 2006, três semanas depois de um encontro no Millennium Hotel, no centro de Londres, com dois ex-agentes russos, Andrei Lugovoi - atualmente deputado de um partido nacionalista - e Dmitri Kovtun, empresário.
"Tenho a certeza que Lugovoi e Kovtun colocaram o polónio 210 no bule (de chá) a 01 de novembro de 2006. Tenho a certeza que fizeram isto com a intenção de envenenar Litvinenko", escreveu o juiz Owen.
De acordo com o juiz, uma primeira dose mais fraca de polónio foi administrada antes, a 16 de outubro, antes da dose de 01 de novembro que matou Litvinenko.
"As provas que apresentou estabelecem claramente a responsabilidade do Estado russo na morte de Litvinenko", antigo espião do KGB, acrescentou.
O Kremlin desmentiu qualquer implicação no caso e o principal acusado Lugovoi já negou ter envenenado Litvinenko, uma "acusação absurda" da justiça britânica, de acordo com a agência noticiosa russa Interfax.
"As acusações são absurdas", declarou Lugovoi à Interfax.
"Os resultados do inquérito hoje divulgado confirmam, uma vez mais, a posição contra a Rússia de Londres, uma visão parcial e a relutância britânica em apurar a verdadeira causa da morte de Litvinenko", acrescentou.
Marina Litvinenko, viúva de Alexandre, afirmou "estar muito satisfeita por as palavras proferidas pelo marido antes de morrer, quando acusou Putin, terem sido provadas por um tribunal britânico".
"Peço (...) a aplicação de sanções económicas dirigidas e proibições de viajar contra Patruchov e Putin", declarou à imprensa britânica Marina Litvinenko.


nm

 
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