- Entrou
- Fev 10, 2012
- Mensagens
- 4,161
- Gostos Recebidos
- 2
Empresa queria impedir o Ministério Público de usar provas helvéticas que demonstram que pagou subornos a funcionários da Petrobras.
A empresa Odebrecht recorreu na Suíça, através de uma das offshores que controla no estrangeiro, contra o envio de documentos bancários para o Brasil segundo pedido de cooperação internacional formulado por aquele país.
Este pedido visava a colaboração das autoridades brasileiras no processo de apuramento de informações conduzido pelo Ministério Público helvético que também investiga a empresa brasileira e os seus funcionários pela prática de corrupção e lavagem de dinheiro.
Com o recurso, a Odebrecht procurava impedir a utilização, no Brasil, dos documentos bancários suíços que comprovam os pagamentos de verbas multimilionárias, mediante depósitos directamente feitos nas contas controladas por funcionários da Petrobras.
Contudo, o Tribunal suíço concedeu à empresa apenas o direito a um recurso interno, conforme sucederia se o pedido de cooperação partisse do Brasil para a Suíça.
No que diz respeito à utilização dos documentos já enviados para o Brasil, o Tribunal suíço decidiu que os documentos não precisam ser devolvidos.
Assim, a decisão não tem qualquer efeito sobre a acusação criminal contra executivos da empresa, suportada em provas de pagamentos no Brasil e no estrangeiro e do desvio de elevados montantes dos cofres públicos.
Fonte
A empresa Odebrecht recorreu na Suíça, através de uma das offshores que controla no estrangeiro, contra o envio de documentos bancários para o Brasil segundo pedido de cooperação internacional formulado por aquele país.
Este pedido visava a colaboração das autoridades brasileiras no processo de apuramento de informações conduzido pelo Ministério Público helvético que também investiga a empresa brasileira e os seus funcionários pela prática de corrupção e lavagem de dinheiro.
Com o recurso, a Odebrecht procurava impedir a utilização, no Brasil, dos documentos bancários suíços que comprovam os pagamentos de verbas multimilionárias, mediante depósitos directamente feitos nas contas controladas por funcionários da Petrobras.
Contudo, o Tribunal suíço concedeu à empresa apenas o direito a um recurso interno, conforme sucederia se o pedido de cooperação partisse do Brasil para a Suíça.
No que diz respeito à utilização dos documentos já enviados para o Brasil, o Tribunal suíço decidiu que os documentos não precisam ser devolvidos.
Assim, a decisão não tem qualquer efeito sobre a acusação criminal contra executivos da empresa, suportada em provas de pagamentos no Brasil e no estrangeiro e do desvio de elevados montantes dos cofres públicos.
Fonte