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Cerca de um milhão de empregos no setor da grande distribuição deverão perder-se no Reino Unido até 2025, em resultado do aumento do salário mínimo, dos avanços em tecnologia e do fecho de empresas, adverte um estudo da confederação britânica do retalho (BRC - British Retail Consortium).
As mudanças estruturais em curso no sector, incluindo o fecho de estabelecimentos) poderão significar a perda de 900 mil, dos actuais cerca de três milhões de empregos existentes no sector da grande distribuição, avisa o BRC, considerado o maior empregador na economia da libra esterlina.
O aviso surge cerca de um mês antes da introdução, em Abril, do novo salário 'vital' britânico, decidido pelo governo de David Cameron, o qual prevê uma remuneração mínima de 7,20 libras esterlinas por hora (cerca de 9,12 euros) para todos os assalariados com mais de 25 anos, um montante que deverá alcançar as nove libras/hora até 2020.
Este mínimo 'vital' deverá substituir o actual salário mínimo pago no Reino Unido, actualmente estabelecido em 6,70 libras para os empregados com mais de 21 anos (5,30 libras para os jovens dos 18 aos 20 anos).
De acordo com o relatório do BRC, que salienta o forte aumento verificado nos custos em salários desde 2004, no horizonte temporal do relatório (2020-2025) haverá menos empregos, mas os que existirem serão «mais produtivos e mais bem remunerados».
Ainda, segundo estudo intitulado 'Retail 2020 - Fewer But Better Jobs', entre 2008 e 2014, o sector já eliminou 191 mil empregos.
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