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Infeções hospitalares matam 12 por dia, mais do que acidente de viação

Feraida

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LEONEL DE CASTRO / GLOBAL IMAGENS
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Estima-se que em 2014 tenham ocorrido 4500 mortes por causa de infeções, com uma despesa associada de 300 milhões de euros.

As infeções hospitalares matam mais em Portugal do que os acidentes de viação, estimando-se 12 óbitos diários por esta causa, pelo que o Ministério da Saúde vai avançar no próximo ano com incentivos aos hospitais que reduzam as infeções.

Estes dados foram divulgados hoje, durante a apresentação do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), da Direção-Geral da Saúde.

Segundo o estudo, o número de óbitos por infeções hospitalares "é muito superior ao de acidentes de viação", estimando-se que em 2014 tenham ocorrido 4500 mortes por esta causa, com uma despesa associada de 300 milhões de euros".

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, destacou precisamente o aumento de mortalidade por infeções, nos cuidados de saúde, sublinhando que "se morre sete vezes mais por infeções do que nos acidentes de viação".

O diretor do programa, Paulo André Fernandes, confirmou que, "gradualmente, é um problema que tem vindo a aumentar e que tende a aumentar, se não houver mobilização de esforços e recursos para que isso não aconteça".

Entre esses esforços, conta-se a intenção do Ministério da Saúde de avançar em 2017 com incentivos financeiros aos hospitais que consigam reduzir as infeções.

Para tal, serão necessários "indicadores claros, que serão disponibilizados até junho deste ano", revelou o secretário de Estado.

"No segundo semestre, vamos monitorizar e, a partir daí, colocar objetivos para que, no contrato programa de 2017, sejam implementados e, em função de serem atingidos, sejam ressarcidos os hospitais para premiar as boas práticas", acrescentou.

Também Paulo André Fernandes considera os incentivos financeiros "um instrumento importante para que medidas sejam tomadas", já que, "mais de um terço das infeções podem ser prevenidas".

"O objetivo é que, através do incentivo financeiro, consigamos que as instituições cumpram de uma forma mais cabal todas as recomendações de boas práticas nesta área", considerou.

Além dos incentivos financeiros, a tutela defende que os conselhos de administração dos hospitais e as direções clínicas estejam mais sensibilizados para a importância de administrarem de forma mais criteriosa os antibióticos (para reduzir a resistência dos microrganismos) e adotarem outras medidas recomendadas no programa, como diminuir a duração terapêutica antibiótica e não usar estes medicamentos na ausência de infeção bacteriana.

"É uma área extremamente crítica para a prestação dos cuidados de saúde, temos de dar os meios para que os profissionais de saúde possam mudar práticas e reduzir infeções, prevenindo a ocorrência", acrescentou o governante.

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Feraida

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Assim se percebe o que significam os cuidados necessários de higiene e segurança nos diferentes tratamentos ministrados aos doentes em ambiente hospitalar.

A ausência desses cuidados (que são básicos) provoca uma taxa de morbilidade e mortalidade impressionantes, associadas a despesas com saúde incomportáveis para um País como o nosso.

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