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Um em cada três portugueses sofre de hipertensão arterial

Feraida

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Em Portugal, cerca de três milhões de pessoas são hipertensas e a maioria das quais não tem a tensão arterial controlada, uma situação que pode resultar em complicações graves como é o caso do acidente vascular cerebral ou do enfarte agudo do miocárdio.


créditos: Pixabay

"As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e um dos principais factores de risco destas doenças é, de facto, a hipertensão arterial.

Por este motivo, é necessário reforçar junto da população a importância do controlo da tensão arterial como forma de prevenção destas doenças", revela Severo Torres, médico cardiologista e coordenador da Unidade de Cardiologia do Hospital Lusíadas Porto.

E acrescenta: "O estilo de vida é determinante na subida dos valores da pressão arterial. Diminuir o consumo de sal e de álcool, não fumar, evitar alimentos salgados ou ricos em gorduras e açúcar e recorrer à prática regular de exercício físico, pelo menos três vezes por semana, podem ser excelentes aliados no controlo da hipertensão arterial, reduzindo o risco de complicações graves".


Embora seja quase sempre assintomática, a hipertensão arterial pode, em alguns casos, manifestar-se através de sintomas como tonturas, visão turva, dores de cabeça, sonolência e falta de ar.

A sua causa pode ser desconhecida, sendo classificada como primária ou essencial, ou pode surgir como consequência de, por exemplo, doença renal, perturbações hormonais ou utilização de determinados fármacos.


O diagnóstico precoce é fundamental até porque "a hipertensão poderá ser reversível se forem identificadas e corrigidas as causas desencadeantes e adoptadas as medidas terapêuticas adequadas", explica o cardiologista.


Se a doença não for tratada "a pressão arterial elevada pode causar alterações do ritmo do coração e da sua estrutura, contribuindo para o desenvolvimento, a longo prazo, de insuficiência cardíaca.

Ao provocar lesões na parede das artérias, aumenta o risco de enfarte agudo do miocárdio e constitui o principal factor de risco para o acidente vascular cerebral", conclui o especialista.

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