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Estudo com novos exames de sangue aponta para tratamento de depressão personalizado

Feraida

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Fev 10, 2012
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Cientistas desenvolveram um exame de sangue que pode prever se pessoas com depressão irão reagir ou não a antidepressivos comuns, uma descoberta que pode dar início a uma nova era de tratamentos personalizados.

Os cientistas disseram que, orientados por este exame, no futuro os médicos deverão ser capazes de encaminhar pacientes depressivos para tratamentos precoces com uso mais adequado de antidepressivos, possivelmente incluindo duas medicações, antes que eles piorem.

«Este estudo deixa-nos um passo mais próximos de proporcionar um tratamento de depressão personalizado aos primeiros sinais de depressão», afirmou Annamaria Cattaneo, que liderou o trabalho do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College de Londres (IoPPN, na sigla em inglês).


A depressão é uma das formas mais comuns de doença mental e afecta mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou-a com a causa principal de invalidez no planeta.


O tratamento normalmente envolve medicação ou alguma forma de psicoterapia, ou ainda uma combinação de ambos.

Mas cerca de metade de todas as pessoas tratadas por depressão não melhora com antidepressivos de uso inicial, e aproximadamente um terço dos pacientes tem resistência a todos os medicamentos concebidos para ajudá-los.


Até agora, os médicos não foram capazes de estabelecer se alguém vai reagir bem ou não a um antidepressivo, ou se o paciente pode precisar de um plano de tratamento mais agressivo desde o início.


Como resultado, muitas vezes os pacientes são tratados na base da tentativa e erro, experimentando uma droga após
outra durante meses a fio e com frequência sem testemunhar uma melhoria nos seus sintomas.


No estudo, publicado na revista científica International Journal of Neuropsychopharmacology, a equipa de Cattaneo concentrou-se em dois marcadores biológicos que medem a inflamação sanguínea.


Estudos anteriores já haviam ligado níveis altos de inflamação a uma má reacção a antidepressivos.

Os pesquisadores mensuraram os dois marcadores, chamados de Factor de Inibição da Migração de Macrófagos (MIF) e interleucina (IL)-1 Beta, em dois grupos de pacientes depressivos antes ou depois de eles tomarem uma variedade de antidepressivos comuns.

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