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Vítor Gaudêncio, morador do Entroncamento, de 64 anos, começou a receber nos extratos da sua conta bancária débitos relativos a faturas de um serviço da MEO, mas assegura ao CM não ter feito qualquer contrato com a operadora. Alguém se apoderou dos seus dados, incluindo o Número de Identidade Bancária (NIB), e firmou um contrato que está a vigorar mesmo sem ter sido assinado, acusa a vítima.
O lesado, que já apresentou queixa na GNR, não esconde a indignação. "É uma falha de segurança da operadora que aceitou um contrato feito por telefone. Não devia ser possível", afirma. Fez a sua própria investigação e conseguiu perceber que quem usou os seus dados terá sido um homem que, em maio último, o contactou para mudar de fornecedor de energia. "Pediu-me os dados bancários e depois usou-os para fazer o contrato com a MEO", acusa.
Vítor Gaudêncio critica também a forma de seleção dos funcionários das empresas prestadoras de serviços, como a energia. "Contratam qualquer pessoa e expõem os clientes desta forma a ter a sua vida devassada", diz, acrescentando que "o burlão está agora a receber o serviço em sua casa, na zona de Santarém". As contas, em nome da vítima, ascendem já a quase 200 euros, afirma.
A GNR confirma ter recebido a queixa e uma outra, na mesma zona, relativa a uma burla de contornos idênticos. O Correio da Manhã contactou a MEO: "Estamos a analisar este caso para identificar o que está em causa", disse fonte da empresa.
Ler mais em: CM
O lesado, que já apresentou queixa na GNR, não esconde a indignação. "É uma falha de segurança da operadora que aceitou um contrato feito por telefone. Não devia ser possível", afirma. Fez a sua própria investigação e conseguiu perceber que quem usou os seus dados terá sido um homem que, em maio último, o contactou para mudar de fornecedor de energia. "Pediu-me os dados bancários e depois usou-os para fazer o contrato com a MEO", acusa.
Vítor Gaudêncio critica também a forma de seleção dos funcionários das empresas prestadoras de serviços, como a energia. "Contratam qualquer pessoa e expõem os clientes desta forma a ter a sua vida devassada", diz, acrescentando que "o burlão está agora a receber o serviço em sua casa, na zona de Santarém". As contas, em nome da vítima, ascendem já a quase 200 euros, afirma.
A GNR confirma ter recebido a queixa e uma outra, na mesma zona, relativa a uma burla de contornos idênticos. O Correio da Manhã contactou a MEO: "Estamos a analisar este caso para identificar o que está em causa", disse fonte da empresa.
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