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Siemens: uma hora basta para esta nova tecnologia analisar mais de 400 amostras clínicas

Feraida

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Chama-se Atellica e é a nova proposta da Siemens Healthineers para os laboratórios de análise clínica. A máquina, que foi apresentada esta quarta-feira, deverá chegar ao mercado na segunda metade de 2017 com uma lógica modular e uma interface de controlo remoto.

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A tecnologia tem vindo a estender a sua influência a diversos sectores. Na saúde, por exemplo, embora de forma menos mediática, os produtos que se têm desenvolvido em articulação com a electrónica e a informática têm clareado perspectivas de futuro e ajudado a erguer um novo segmento no mercado.

Neste nicho, que mais cedo do que tarde deixará de o ser, a Siemens tem desempenhado um papel fulcral através do desenvolvimento de soluções inovadoras. A mais recente, foi apresentada esta quarta-feira em Londres.

Com um nome que surgiu entre quase 600 outras propostas, a Atellica não se parece com nenhuma das nossas tecnologias quotidianas. É tão portátil quanto um fogão e tão pequena quanto uma lancha de pesca. No entanto, dentro deste "monstro", a Siemens incorporou um sistema automatizado de análises (imunoensaios e químicas) massivo que promete aumentar a produtividade laboratorial nos testes médicos a amostras clínicas.

Para isso, a empresa alemã integrou um sistema magnético de transporte bidireccional de amostras que permite uma velocidade "10 vezes superior aos transportadores mais convencionais", mas sem um ruído decorrente e dez vezes superior aos transportadores mais convencionais. Na verdade, como foi demonstrado em vídeo, este sistema consegue operar com um ritmo mais elevado ao mesmo tempo que elimina os barulhos normalmente associados a este processo.

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A Atellica pode ser carregada com mais de 400 tubos de ensaio em simultâneo e completar a análise a todos eles no espaço de uma hora. Durante este tempo, todo o processo é monitorizado por um conjunto de câmaras que detecta qualquer erro no decorrer da análise e o transmite em tempo real para equipamentos móveis através de um software dedicado. Cada amostra pode ser controlada de forma singular e seguir uma das mais de 300 configurações de análise e agendamento de notificações que o sistema permite. Caso surja uma emergência, a máquina permite-lhe que introduza a amostra na cadeia de análise sem interromper o seu funcionamento, colocando-a automaticamente na primeira posição disponível em linha.

Esta é também uma solução modular. Embora a sua versão standard seja composta por três componentes - gestão de amostras, análise química e imunoensaios - a lógica de acoplamento permite construir uma estação com o máximo de 10 módulos e ligação directa a uma cadeia de fornecimento automatizado que permite carregamentos de amostras de forma autónoma. Tudo isto, controlável de forma remota.

A Atellica é um produto em desenvolvimento à vários anos e como foi enfatizado durante a sua apresentação, contou com o contributo permanente de vários clientes da Siemens que se envolveram em todas as fases do processo.

Para o futuro, mais módulos estão prometidos. Antes disso, a Antellica deve ser lançada no mercado durante a segunda metade de 2017.

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