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É mais um avanço na pesquisa do cancro. Laboratório pediu a protecção da patente e já iniciou uma colaboração com uma empresa britânica.
Foto: EPA
Cientistas do Instituto de Investigação Biomédica de Barcelona detectaram a proteína responsável pela origem das metástases. A descoberta foi publicada esta quarta-feira na revista “Nature”.
Trata-se da proteína CD36 (um receptor celular), dedicada ao transporte das chamadas células lipídicas que desencadeiam o processo de deterioração que origina as metástases.
Segundo a investigação liderada por Salvador Aznar, a CD36 foi identificada nos processos em que um tumor aparece noutra parte do corpo.
Em declarações ao jornal “El Mundo”, o coordenador da equipa explica que este receptor está directamente implicado no metabolismo dos lípidos – ou seja, no processamento da gordura ingerida, sendo responsável pelo início do processo da disseminação do cancro.
A descoberta foi possível porque a equipa de cientistas bloqueou o transporte de lípidos em ratos de laboratório, o que levou a uma diminuição da ocorrência de metástases nos animais.
Conclusão: quando a CD36 não está presente nos tumores, o organismo não desenvolve metástases, nomeadamente nos cancros oral e do peito.
Outra boa notícia é que o tratamento com anticorpos para bloquear esta proteína não tem efeitos secundários relevantes.
O laboratório já solicitou a protecção da patente dos resultados e iniciou agora uma colaboração com uma empresa britânica.
A terapêutica anti-metástase poderá ser uma realidade dentro de sensivelmente uma década.
Fonte
Foto: EPA
Cientistas do Instituto de Investigação Biomédica de Barcelona detectaram a proteína responsável pela origem das metástases. A descoberta foi publicada esta quarta-feira na revista “Nature”.
Trata-se da proteína CD36 (um receptor celular), dedicada ao transporte das chamadas células lipídicas que desencadeiam o processo de deterioração que origina as metástases.
Segundo a investigação liderada por Salvador Aznar, a CD36 foi identificada nos processos em que um tumor aparece noutra parte do corpo.
Em declarações ao jornal “El Mundo”, o coordenador da equipa explica que este receptor está directamente implicado no metabolismo dos lípidos – ou seja, no processamento da gordura ingerida, sendo responsável pelo início do processo da disseminação do cancro.
A descoberta foi possível porque a equipa de cientistas bloqueou o transporte de lípidos em ratos de laboratório, o que levou a uma diminuição da ocorrência de metástases nos animais.
Conclusão: quando a CD36 não está presente nos tumores, o organismo não desenvolve metástases, nomeadamente nos cancros oral e do peito.
Outra boa notícia é que o tratamento com anticorpos para bloquear esta proteína não tem efeitos secundários relevantes.
O laboratório já solicitou a protecção da patente dos resultados e iniciou agora uma colaboração com uma empresa britânica.
A terapêutica anti-metástase poderá ser uma realidade dentro de sensivelmente uma década.
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