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Militar da GNR agredido em buscas que terminaram com quatro detidos

santos2206

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Jul 12, 2014
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Um militar da GNR foi agredido por um suspeito durante uma operação que culminou na detenção de dois homens e duas mulheres, em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, por burla, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

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Em comunicado enviado à agência Lusa, aquela força de segurança indica que as detenções foram efetuadas, na quinta-feira, por militares do Destacamento de Ação Fiscal de Évora, na sequência de seis buscas domiciliárias e sete não domiciliárias.
Fonte da GNR revelou à Lusa que, durante as buscas, um dos detidos agrediu um militar, provocando-lhe ferimentos ligeiros, tendo sido assistido no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
Os dois homens e as duas mulheres, com idades entre os 18 e os 23 anos, foram detidos por suspeitas de burla, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, após uma investigação que decorre há cerca de dois anos, adianta a GNR.
Na operação, segundo a Guarda, foram apreendidas 12 armas de fogo, sete veículos, quase 20 mil artigos contrafeitos avaliados em 645 mil euros, 13 roçadoras, sete geradores, seis motosserras, seis selins de equitação, cinco rebarbadoras, quatro telemóveis, dois computadores, dois compressores, um motocultivador e mais de 10 mil euros em dinheiro.
A GNR refere que a investigação incidiu sobre uma rede de operadores que se dedicava à comercialização de vestuário contrafeito na região sul do país e que ocultava as vendas e rendimentos da Administração Tributária.
Os suspeitos, realça a força de segurança, também recebiam material proveniente de crimes de burla, através de plataformas de vendas na Internet, e guardavam a mercadoria num armazém em local isolado, gerando mais de 2,18 milhões de euros em proveitos ilícitos, que eram investidos, em grande parte, no setor imobiliário.
Os detidos foram constituídos arguidos, sujeitos a termo de identidade e residência e vão ser presentes ao Tribunal de Reguengos de Monsaraz.
A operação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora e contou com o apoio do Comando Territorial de Évora da GNR e do Comando Distrital de Évora da PSP.

JN
 
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