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Penas superiores a dez anos para família que atirou cadáver ao rio

santos2206

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Jul 12, 2014
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Judite Gonçalves, o pai Joaquim Gonçalves e o namorado Chokri Zouani foram condenados a penas superiores a dez anos de prisão, pelo homicídio e profanação do cadáver de Leandro Rocha.

Judite Gonçalves, o pai Joaquim Gonçalves e o namorado Chokri Zouani foram condenados a penas superiores a dez anos de prisão, pelo homicídio e profanação do cadáver de Leandro Rocha.
Os três ficam ainda obrigados ao pagamento, de forma solidária, de 58 mil euros à criança, agora com cinco anos, que nasceu do relacionamento amoroso de Judite Gonçalves com a vítima mortal.

O crime aconteceu em 4 outubro de 2015, em Sobreira, Paredes, mas o corpo do homem de 31 anos só foi encontrado dias depois, a boiar no rio Sousa, já em Aguiar de Sousa.
Os advogados de dois dos três arguidos anunciaram recurso da decisão judicial, mas para os juízes do Tribunal de Penafiel não houve dúvidas: Judite, 27 anos, Joaquim, 53, e o tunisino Chokri Zouani gizaram um plano para assassinar Leandro Rocha e evitar que aquele concretizasse as ameaças de morte contra a mãe do seu filho.
Os magistrados deram, aliás, como provado que foi Judite - condenada a dez anos e cinco meses de prisão - quem telefonou ao ex-companheiro para marcar um encontro. Leandro Rocha aceitou e dirigiu-se à casa da família Gonçalves nesse mesma noite. Mas, uma vez aí, foi surpreendido por Joaquim (punido a 14 anos e dois meses de cadeia) e Chokri (13 anos e dez meses de prisão), que logo o agrediram e levaram-no para a garagem, local onde usaram facas e machadas para o assassinar.
Já com este morto, Joaquim Gonçalves e Chokri Zouani amarram os braços e pernas de Leandro Rocha com fita adesiva e envolveram o cadáver em lençóis e sacos plásticos. Em seguida, colocaram o corpo na mala de um carro e, com a companhia de Judite, percorreram os quilómetros que separam Santa Comba, na Sobreira, de Aguiar de Sousa para deitarem o corpo ao rio Sousa.
Posteriormente, Judite, Chokri e Joaquim ainda viajaram até uma pedreira de Penafiel, para abandonar o automóvel que Leandro deixou estacionado em frente à habitação da família Gonçalves.
Os juízes acreditam que os três "emboscaram" Leandro para terminar com as ameaças que este fazia à ex-mulher e, por esse motivo, atenuaram a pena. "O Tribunal ficou convencido que Leandro perseguia Judite e tentava controlá-la. Ameaçava tirar-lhe o filho", sustentou a juiz-presidente.
"Vou recorrer quanto à profanação de cadáver", revelou Rita Rola, advogada de Joaquim Gonçalves. "Não concordamos com a decisão, até porque entendemos que não foi feita prova suficiente do que o Tribunal apelida de plano gizado. Provavelmente, iremos recorrer", afirmou Manuel Dias, defensor de Judite Gonçalves.


JN
 
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