santos2206
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Superjuiz pagou empréstimo de 10 mil euros após procurador ser detido.
O juiz responsável pelos casos mais mediáticos do país que numa entrevista à SIC, em setembro passado, admitiu ter dificuldades financeiras e que, por não ter amigos "pródigos", precisa de trabalhar mais para pagar as suas dívidas, obteve um "empréstimo" de 10 mil euros do procurador Orlando Figueira, agora acusado de ter recebido luvas para arquivar processos do vice-presidente de Angola, Manuel Vicente.
Em março do ano passado, Carlos Alexandre restituiu o dinheiro ao seu amigo, quando este já tinha sido constituído arguido na Operação Fizz.
Segundo a edição online do jornal "Público", o juiz foi inquirido há cerca de um mês pelas procuradoras do DCIAP titulares do processo, que pretendiam saber por que razão o juiz transferira 10 mil euros para Figueira.
Carlos Alexandre explicou a sua relação de amizade com o procurador e os contornos da aceitação de um empréstimo. A Caixa de Crédito Agrícola concedeu-lhe um crédito de 100 mil euros destinado a financiar a construção de uma casa em Mação, mas este crédito era faseado, de acordo com o avanço na obra. Em outubro de 2015, o empreiteiro não tinha avançado o suficiente para a Caixa Agrícola libertar 10 mil euros.
Foi então que Orlando Figueira se ofereceu para acudir o amigo. Carlos Alexandre não estranhou a disponibilidade do ex-procurador, que, além de trabalhar no Grupo BCP, era advogado.
Na inquirição a que foi sujeito há um mês, o juiz mostrou-se chocado e referiu alguns sinais exteriores de riqueza de Figueira, que o levaram a pensar que subira na visa e a aceitar o empréstimo de 10 mil euros.
JN
O juiz responsável pelos casos mais mediáticos do país que numa entrevista à SIC, em setembro passado, admitiu ter dificuldades financeiras e que, por não ter amigos "pródigos", precisa de trabalhar mais para pagar as suas dívidas, obteve um "empréstimo" de 10 mil euros do procurador Orlando Figueira, agora acusado de ter recebido luvas para arquivar processos do vice-presidente de Angola, Manuel Vicente.
Em março do ano passado, Carlos Alexandre restituiu o dinheiro ao seu amigo, quando este já tinha sido constituído arguido na Operação Fizz.
Segundo a edição online do jornal "Público", o juiz foi inquirido há cerca de um mês pelas procuradoras do DCIAP titulares do processo, que pretendiam saber por que razão o juiz transferira 10 mil euros para Figueira.
Carlos Alexandre explicou a sua relação de amizade com o procurador e os contornos da aceitação de um empréstimo. A Caixa de Crédito Agrícola concedeu-lhe um crédito de 100 mil euros destinado a financiar a construção de uma casa em Mação, mas este crédito era faseado, de acordo com o avanço na obra. Em outubro de 2015, o empreiteiro não tinha avançado o suficiente para a Caixa Agrícola libertar 10 mil euros.
Foi então que Orlando Figueira se ofereceu para acudir o amigo. Carlos Alexandre não estranhou a disponibilidade do ex-procurador, que, além de trabalhar no Grupo BCP, era advogado.
Na inquirição a que foi sujeito há um mês, o juiz mostrou-se chocado e referiu alguns sinais exteriores de riqueza de Figueira, que o levaram a pensar que subira na visa e a aceitar o empréstimo de 10 mil euros.
JN