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Acha mesmo que está a usar 'só' azeite? Olhe para o rótulo

Lordelo

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Já não é novidade que muitos alimentos contêm químicos e aditivos a mais. Estes alimentos, conhecidos como processados, marcam presença da dieta diária e assumem-se como os principais vilões da saúde, uma vez que o seu consumo é muitas vezes desenfreado e muito por culpa do seu lado viciante, que torna quase impossível ter moderação.

A leitura dos rótulos assume-se, atualmente, como um dos aspetos mais importantes na rotina diária e como uma das formas mais eficazes de evitar males maiores associados à alimentação. Nomes como benzoato de sódio, potássio bromato ou nitrato de sódio são apenas alguns exemplos de ‘códigos’ usados na rotulagem e que indicam que o alimento em causa pode não ser tão benéfico para a saúde como parece.

Mas não é apenas aos nomes que se deve prestar atenção. A quantidade de ingredientes presentes é também um sinal de alerta, sendo que quantos mais… pior. Decifrar os alimentos processados é fundamental para se conseguir ter uma alimentação cuidada e saudável, pois nem todas as versões industrializadas ou alvo de algum tipo de processo na confeção são más – embora as versões naturais sejam sempre mais ‘amigas’ da saúde.

Mas voltando à importância de olhar para os rótulos. Muitos dos alimentos assumem-se como ‘saudável’, ‘sem açúcar’, ‘isento de matéria gorda’ e ‘natural’ ou ‘100%’. Mas será que são fiéis ao que dizem ser? Não. Muitos deles estão longe disso e prova são os exemplos dados pelo Buena Vida do El País, que pegou em alimentos aleatórios e mostrou como estes podem enganar até mesmo os mais atentos.

Como explica a médica Marta Miguel, do Instituto de Investigação em Ciências da Alimentação, “existem coisas invisíveis, que não se percebem, mas que o alimento as leva”. No caso do azeite, diz, o facto de dizer se é ‘virgem’ ou ‘extra virgem’ pode ser a melhor forma de escolher a opção mais saudável, pois os azeites que apenas se intitulam como azeite são obtidos diretamente de azeitonas, mas alvo de procedimentos mecânicos, que podem levar a algum tipo de refinamento ou junção de outros ingredientes.

Em caso de dúvida, diz a especialista, nada como avaliar os níveis de gordura saturadas, que devem ser “muito poucas” no caso dos azeites mais saudáveis e que não foram alvo de processamento.

No que diz respeito ao chocolate, revela, até pode aparecer o cacau como primeiro ingrediente, mas o facto de o açúcar aparecer à frente (e, por isso, em maior quantidade) da pasta de cacau é um motivo de alerta. E por falar em açúcar, é também de evitar (ou até mesmo de banir) os alimentos cujos níveis de açúcar são quase a totalidade dos hidratos de carbono presentes. Ou seja, deve-se evitar aquele tipo de alimentos com valores como “hidratos de carbono: 23,2 gramas, dos quais açúcares: 22,8 gramas”, como exemplifica o jornal espanhol.

Esta comparação deve ser vista ainda no que diz respeito à gordura. Se um alimento tem, por exemplo, 50 gramas de gordura, das quais mais de metade são saturadas, então, deve-se optar por outro alimento, pois este apenas oferece as gorduras que em nada são benéficas para a saúde.

E por falar em ingredientes inimigos da saúde, todos os códigos presentes num rótulo são de evitar. Como diz a especialista, analisando hambúrgueres de bovino embalados e que são comercializados em supermercados, o facto de o primeiro ingrediente ser “preparado de carne picada” é já um motivo para desconfiar, pois um hambúrguer nada mais precisa do que a carne do animal picada, sendo desnecessário o uso de conservadores, sulfitos e outros componentes que apenas servem para aumentar a validade, melhorar a textura e o sabor. No caso do hambúrguer, o melhor é mesmo escolher a carne no talho e pedir para que seja picada na hora.

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