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Médico não tem vínculo com o hospital da Guarda
O inquérito do Ministério da Saúde à morte da bebé da Guarda aponta o dedo a um dos médicos de serviço mas propõe o arquivamento do caso.
O inquérito disciplinar que a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) diz ter concluído no início deste mês de Março responsabiliza o médico José Coelho por não ter agido de acordo com os procedimentos estabelecidos no caso do bebé que morreu no ventre da mãe, à espera de ser atendida, no hospital da Guarda, a 16 de Fevereiro.
Sem divulgarem a fundamentação das conclusões, os instrutores externos, dois obstetras e um pediatra, escreveram que "o médico quer tenha ou não avaliado os registos não procedeu de acordo com as "Legis Artis". O relatório admite, no entanto, isentar o obstetra de medidas disciplinares.
Contratado em regime de prestação de serviço, o obstetra reformado de Santarém cumpria 20 horas semanais no Hospital da Guarda e, como tal, o vínculo contratual existente inibirá o hospital de exercer qualquer competência disciplinar sobre o clínico.
No mesmo relatório, os instrutores do Ministério da Saúde frisam que o médico em causa "pode responder criminal e civilmente" na Justiça e na Ordem dos Médicos e isentam a outra médica de serviço bem como uma enfermeira de qualquer responsabilidade no caso.
Quer a administração Regional de Saúde do Centro, quer a Unidade Local de Saúde recusaram comentar o processo e não foi possível obter uma reacção do médico José Coelho que trabalha numa clínica de Santarém.
Fonte
Obs: Justiça à portuguesa...:shy_4_02:
O inquérito do Ministério da Saúde à morte da bebé da Guarda aponta o dedo a um dos médicos de serviço mas propõe o arquivamento do caso.
O inquérito disciplinar que a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) diz ter concluído no início deste mês de Março responsabiliza o médico José Coelho por não ter agido de acordo com os procedimentos estabelecidos no caso do bebé que morreu no ventre da mãe, à espera de ser atendida, no hospital da Guarda, a 16 de Fevereiro.
Sem divulgarem a fundamentação das conclusões, os instrutores externos, dois obstetras e um pediatra, escreveram que "o médico quer tenha ou não avaliado os registos não procedeu de acordo com as "Legis Artis". O relatório admite, no entanto, isentar o obstetra de medidas disciplinares.
Contratado em regime de prestação de serviço, o obstetra reformado de Santarém cumpria 20 horas semanais no Hospital da Guarda e, como tal, o vínculo contratual existente inibirá o hospital de exercer qualquer competência disciplinar sobre o clínico.
No mesmo relatório, os instrutores do Ministério da Saúde frisam que o médico em causa "pode responder criminal e civilmente" na Justiça e na Ordem dos Médicos e isentam a outra médica de serviço bem como uma enfermeira de qualquer responsabilidade no caso.
Quer a administração Regional de Saúde do Centro, quer a Unidade Local de Saúde recusaram comentar o processo e não foi possível obter uma reacção do médico José Coelho que trabalha numa clínica de Santarém.
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Obs: Justiça à portuguesa...:shy_4_02: