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As câmaras de Gondomar e de Gaia defendem a proibição da venda dos tradicionais balões de ar quente lançados no São João que motivaram a decisão de suspender durante mais de três horas os voos no aeroporto naquela noite.
Na reunião que decorreu na passada segunda-feira, em que foi decidida a suspensão da partida e aterragem de aviões entre as 21.45 horas do dia 23 e a 1 hora do dia 24 de junho pelo perigo para a segurança aeronáutica, a Câmara de Gaia disse ser "o município regista o maior número de ocorrências relacionadas com incêndios na noite de S. João porque, devido ao vento predominante de Norte/Noroeste, a generalidade das lanternas lançadas nos concelhos vizinhos acaba por cair no seu concelho".
"[A representante da Câmara de Gaia] salientou que têm vivido um drama que se repete ano após ano, com incêndios em habitações, em viaturas e até já tiveram de evacuar um lar de idosos devido a um incêndio nas proximidades", lê-se ata da reunião, a que a Lusa teve acesso, partilhando "a adoção de uma medida destinada à proibição da venda dos balões".
Também o representante da Câmara Municipal de Gondomar corroborou "a importância de se atuar sobre a interdição da comercialização dos balões", apontando como solução alternativa "a antecipação do período crítico de incêndios que habitualmente tem início a 1 de julho, interditando-se assim a largada de balões durante as festas de S. João, a fim de evitar consequências negativas sobre o aeroporto de Porto, o qual deve ser protegido de restrições operacionais por se tratar de um forte impulsionador do desenvolvimento económico da região Norte".
Na reunião que reuniu o regulador (ANAC), a ANA - Aeroportos de Portugal e a NAV, a Câmara da Maia, onde se localiza o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, defendeu o encerramento do espaço aéreo como sendo "a solução mais adequada".
A decisão de suspender voos durante mais de três horas no Aeroporto do Porto na noite de São João foi tomada devido ao "aumento exponencial" de largada de balões e um número de movimentos intenso, havendo "mais aeronaves sujeitas ao perigo" do eventual impacto.
A resposta imediata "ao perigo" foi a suspensão da partida e aterragem de aviões entre as 21.45 horas do dia 23 e a 1 hora do dia 24 de junho, mas, em julho, o grupo voltará a reunir-se para identificar "outras medidas destinadas a garantir, no futuro, a operação segura das aeronaves sem recurso ao encerramento do espaço aéreo"
IN:JN
Na reunião que decorreu na passada segunda-feira, em que foi decidida a suspensão da partida e aterragem de aviões entre as 21.45 horas do dia 23 e a 1 hora do dia 24 de junho pelo perigo para a segurança aeronáutica, a Câmara de Gaia disse ser "o município regista o maior número de ocorrências relacionadas com incêndios na noite de S. João porque, devido ao vento predominante de Norte/Noroeste, a generalidade das lanternas lançadas nos concelhos vizinhos acaba por cair no seu concelho".
"[A representante da Câmara de Gaia] salientou que têm vivido um drama que se repete ano após ano, com incêndios em habitações, em viaturas e até já tiveram de evacuar um lar de idosos devido a um incêndio nas proximidades", lê-se ata da reunião, a que a Lusa teve acesso, partilhando "a adoção de uma medida destinada à proibição da venda dos balões".
Também o representante da Câmara Municipal de Gondomar corroborou "a importância de se atuar sobre a interdição da comercialização dos balões", apontando como solução alternativa "a antecipação do período crítico de incêndios que habitualmente tem início a 1 de julho, interditando-se assim a largada de balões durante as festas de S. João, a fim de evitar consequências negativas sobre o aeroporto de Porto, o qual deve ser protegido de restrições operacionais por se tratar de um forte impulsionador do desenvolvimento económico da região Norte".
Na reunião que reuniu o regulador (ANAC), a ANA - Aeroportos de Portugal e a NAV, a Câmara da Maia, onde se localiza o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, defendeu o encerramento do espaço aéreo como sendo "a solução mais adequada".
A decisão de suspender voos durante mais de três horas no Aeroporto do Porto na noite de São João foi tomada devido ao "aumento exponencial" de largada de balões e um número de movimentos intenso, havendo "mais aeronaves sujeitas ao perigo" do eventual impacto.
A resposta imediata "ao perigo" foi a suspensão da partida e aterragem de aviões entre as 21.45 horas do dia 23 e a 1 hora do dia 24 de junho, mas, em julho, o grupo voltará a reunir-se para identificar "outras medidas destinadas a garantir, no futuro, a operação segura das aeronaves sem recurso ao encerramento do espaço aéreo"
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