• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Teria sido possível evitar uma tragédia tão grande? Especialistas acreditam que sim

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
O encerramento das estradas "a tempo e horas" e uma aposta clara na prevenção, com medidas como a criação de faixas de segurança em torno das aldeias e de refúgios no interior das mesmas, teriam evitado que tanta gente morresse na estrada quando fugia ao fogo.

a.jpg
Foto
Adriano Miranda


A pergunta que todos fazem agora é: teria sido possível evitar esta tragédia? Paulo Fernandes, engenheiro florestal e professor no Departamento de Ciências Florestais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, acredita que pelo menos teria sido possível minimizar a sua dimensão. Desde logo porque era possível antecipar que existia um potencial de factores combinados, como a temperatura elevada, ventos muito fortes e, sobretudo, a instabilidade atmosférica (trovoadas e raios), que já estava prevista há dias, explica. “Uma mistura fatal”, sintetiza.

“Estas coisas nunca são totalmente previsíveis, mas o sistema tem de estar preparado. No mínimo, pedia-se que se tivessem encerrado as estradas a tempo e horas”, defende o especialista, que se espanta com a surpresa manifestada por vários responsáveis no terreno. “Estou é surpreendido por isto não ter acontecido antes e mais vezes”, enfatiza.

Paulo Fernandes faz um paralelo com o que aconteceu em 2003 [ano que morreram 21 pessoas], “com incêndios enormes causados por raios” e lamenta que os fogos naturais sejam em Portugal sistematicamente desvalorizados por representarem apenas 2% do total.

“Temos de estar preparados. Em Portugal, não há pessoas especializadas em meteorologia de incêndios, há académicos, mas não há operacionais”, diz, notando que qualquer país com este potencial adverso tem de ter pessoas a trabalhar nestas áreas “a tempo inteiro”.

Todo o sistema de prevenção e combate a incêndios precisa, aliás, de ser reformado, defende. “Esta originalidade portuguesa de ter fases alfa e charlie não faz sentido hoje. Um sistema moderno não pode estar dependente do calendário, tem de ter flexibilidade para responder sempre que necessário, até por causa das alterações climáticas.”

Numa altura em que o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) para 2017 está ainda na fase Bravo, e sendo que a fase Charlie, que vai ter os meios de combate na sua capacidade máxima, começa só no dia 1 de Julho, o investigador Xavier Viegas concorda com a necessidade de uma maior flexibilidade do dispositivo. “O problema é que essa flexibilidade não é nada fácil e levaria à introdução de cláusulas nos contratos que seriam impeditivas do ponto de vista económico ou prático”, ressalva, porém, o professor na Universidade de Coimbra, com anos de investigação na área dos incêndios florestais.

De resto, como lembra Luciano Lourenço, director do núcleo de investigação de incêndios florestais da Universidade de Coimbra, “o combate [aos fogos] é sempre o último recurso e é um mau recurso porque quando se vai tentar colocar trancas à porta de casa esta muitas vezes já não existe”.

Aldeias com "espaços de refúgio"

Dito de outro modo, a melhor forma de se travar os fogos e as suas consequências devastadoras é apostar na prevenção. Como? “É preciso pegar nas pessoas válidas que vivem nestes meios rurais e dar-lhes capacidade de se organizarem e de se auto-protegerem num cenário de incêndio, evitando assim que fiquem à margem do processo como hoje em dia”, sugere Xavier Viegas, para defender que cada núcleo habitacional deste tipo deveria, por outro lado, ter “espaços de refúgio seguros para onde as pessoas pudessem encaminhar-se sem terem que se fazer à estrada para fugir ao fogo”.

Trata-se de um trabalho “sistemático e metódico” que leva anos.

E por isso Luciano Lourenço lamenta que muitas das medidas de prevenção que há muito foram prevista no plano Nacional de Defesa da Floresta nunca tenham saído do papel. “Há anos que se fala na necessidade de criar faixas de segurança em torno das habitações e das unidades industriais. Bastava que essa medida tivesse sido implementada para que se tivessem evitado algumas destas mortes”, aponta. Para o investigador, além de poupar vidas, estas faixas de segurança fariam com que “deixasse de ser prioritário colocar os bombeiros nas aldeias - porque elas estariam protegidas - permitindo que se concentrassem no combate ao incêndio”.

A criação de “faixas de descontinuidade” no ordenamento de uma zona de floresta é outra das medidas de prevenção que têm sido descuradas. “Não digo que tenha de se desistir das espécies economicamente mais rentáveis como o eucalipto mas sabemos que, num caso de incêndio, a existência de uma faixa de folhosas tradicionais, como o castanheiro ou o carvalho, é extremamente favorável à contenção do fogo e até à sua auto-extinção”.

Falta ainda apostar na “educação e na mudança de comportamentos” das pessoas. É que, na opinião de Luciano Lourenço, se é verdade que o incêndio de Pedrogão Grande teve causas naturais, o mesmo não se poderá dizer dos restantes 153 pequenos fogos que deflagraram no mesmo dia. “Mesmo sem ter feito investigação, arrisco dizer que a grande maioria teve origem humana. E se estes tivessem sido evitados, haveria mais meios disponíveis para auxiliar no incêndio de Pedrógão”.

Por isto é que este especialista defende “uma mudança de paradigma” no combate aos incêndios florestais. “Temos três ou quatro meses com incêndios e nos restantes oito ou nove meses ninguém se lembra disso. E, mais do que estarmos sistematicamente a colocar a tónica no combate, com mais meios, mais veículos, mais aviões e mais combatentes, devíamos concentrar-nos na prevenção que é onde está a solução para o problema”.

Por isso é que Paulo Fernandes pede que se retirem ilações desta tragédia. “Acho inconcebível que responsáveis do Governo e até o Presidente da República comecem logo a declarar à queima-roupa que tudo correu muito bem”, porque isto, acredita, contribui para “a desresponsabilização”.

Fonte
 

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Temos tantas florestas por limpar que poderia evitar os grandes incêndios que se propagam pelo país. Empregar os desempregados nessas tarefas seria o ideal. Mas ninguém demonstrou interesse, até porque em certos sítios por uma questão de lucro, compensa arder para dar lugar a futuros pontos turísticos. Só lamento que devido à incompetência das autoridades competentes tenha levada a uma grande tragédia como aconteceu agora.
 

maar3amt

Administrator
Team GForum
Entrou
Set 19, 2006
Mensagens
7,803
Gostos Recebidos
28
Não querendo ser injusto, acho que a protecção civil foi grande culpada nesta tragédia.

O trânsito deveria ter sido cortado atempadamente.

Fenómenos naturais como os que foram relatados, devem ser previsto num teatro de operações.
 

OMCR

GF Prata
Membro Inactivo
Entrou
Jul 9, 2008
Mensagens
310
Gostos Recebidos
0
Enquanto as pessoas continuarem a construir casas no meio do mato, e a não limparem em volta das suas habitações como está previsto por lei, e enquanto se continuarem a construir matas de eucalipto só porque em poucos anos dá muito dinheiro, irão acontecer catástrofes destas, infelizmente........
 

Silva51

GF Platina
Entrou
Fev 11, 2010
Mensagens
2,909
Gostos Recebidos
50
tambem me preocupa é este titulo que as tv-s portuguêsas dão, chegou a época dos encendios entendo eu que este titulo nunca devia ser dito nas televisões portuguêsas,até parece ser um titulo indentico a dizer chegou a época balnear
primeiro o estado português que mudes as leis para os encendiários dar o 25 anos de prisão que por mim,era pegar neles polos num hélicopetro e lança-los para oo do fogo,raça humana que praticam encendios merecem ser mortos, segundo se o estado tem dinheiro para os parasitas deste país andarem a roubarem á grande e á francesa,se querem as matas limpas que paguem ninguem trabalha de graça,no tempo da outra senhora não havia a pouca vergonha dos encendios que tem havido ao longo destas 4 décadas.
o que se tem visto é encendios praticados por estes assassinos,muitos a mando das máfias dos madeireiros,aonde se perdem vidas humanas como bens como vida animal como tambem a floresta que faz falta porque o pulmão do oxegénio,e passamos a vida a gastar milhões em apagar encendios e continuamos sempre na mesma kaka.
muitos se valem dos encendios e dizem os que recebem dinheiro da segurança social trabalhar que vão limpar as florestas,a ideia não é má mas a melhor ideia era os estado ,pegar no dinheiro que dão aos desempregados em vez de dar que abram as fábricas que fecharam por exemplo em vez dos portugueses comerem bolachas espanholas comiam as bolachas portuguesas e assim ia acabando lentamente com o tal subsidio que dão aos desempregados,mas não pensam assim,os portugueses só sabem é criticar e só sabem dizer que teem direitos mas sabem dize que tem deveres,salvo erroo ordenado minimo é 525 euros por mês um ladrão um encendiario um assasino custa por dia 60 euros ao estádo e niguem se preocupa com isso pois aqueles que ganham a miséria do rdenado minimo ainda sai dos bolsos dele para sustentar um ladrão que esteja prezo,amigos portugal tem muito património aprodecer metam os prezos a trabalharem como faziam no tempo da outra senhora.
ontem tive um conhecimento de que uma senhora que nunca trabalhou na vida dela paga 20 euros de aluguer uma casa da camara é um t 4 e arrecebe 400 euros do tal subsidio só que essa senhora tem que dar todos os meses 100 euros a quem lhe arranjou o taxo do rendimento minimo,a segurança social que fiscalize os seus emoregados-as fico por aqui.
 

lucasyx6

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Jan 21, 2017
Mensagens
75
Gostos Recebidos
0
Muito se fala da boca para fora e muitas vezes sem qualquer fundamento ou sequer terem 1º o trabalho de fazer uma pequena pesquisa.
Na catástrofe em questão, devemos ter em conta que:
1- Tudo indica que o fogo começou com "raios , provocados por trovoada seca" portanto uma causa natural , previsível talvez mas uma força da natureza, portanto por mais pesadas que fossem as nossas leis com os incendiários de nada iria resolver neste caso.
2- Estradas cortadas.... não seria pior a " cura que a doença?"? A maioria das vitimas nas estradas foram de turistas e pessoas que se encontravam na praia fluvial, e que tentaram sair do local após o fogo, por isso acredito que quando foram para o local ainda não havia fogo, Como o mesmo foi causado por causas naturais e propagou-se muito rapidamente devido a condições climatéricas extremas, e pouco normais, acredito que o corte de estradas só iria piorar a situação, talvez aqui tenha faltado um pouco de cuidado, responsabilidade, ou até mesmo civismo dos frequentadores desta praia fluvial , mesmo com um tempo tão instável e com o aviso de possibilidades de "trovoadas secas" e incendeio.

Estes são os dois pontos onde a maioria falha nos seus julgamentos!
Mas também abomino as pessoas que falam e repetem sistematicamente que os desempregados deviam limpar matas.
A responsabilidade de limpar as matas e terrenos é dos seus donos! Cabe as camaras municipais e juntas de freguesia fiscalizar se a lei é cumprida e alertar as autoridades competentes ( estes também deveriam vigiar), e aplicar coimas a quem não cumpre a lei.
Sou contra quem esta no desemprego , porque é mais simples receber o dinheiro ao fim do mês sem nada fazer, e sou mais contra ainda contra os apoios a indivíduos, sejam nacionais estrangeiros ou refugiados, que nunca contribuíram nada para o País mas recebem casas, subsídios, etc ,etc...Mas temos de nos lembrar também que o endividou, que é motorista, trolha, enfermeiro, padeiro,etc, que sempre trabalhou , e pagou os seus impostos ao País , e por uma fatalidade ficou sem emprego , e esta a receber uma parte do seu contributo ao País não tem nada que ir limpar valetas, ou as matas dos outros, para puder receber ao final do mês uma parte dos seus imposto com que já contribui para o País.
Repito a manutenção de matas e afins é da responsabilidade dos proprietários !!! Senão daqui a nada vamos quem trabalha , pedir um desempregado para nos limpara a casa e quintal , para receber o fundo de desemprego, porque ele nada faz e eu estou a trabalhar e chego a casa cansado!! Haja Justiça!

Agora.... muita coisa esta mal e muita coisa devia mudar? Sim é verdade...
- Comecemos por acabar com as empresas privadas de alugueres de aviões para incendios, parem de compra armamento de guerra para estar nos estaleiros e alguns até nem se saber para que servem senão poluir as aguas ( tipo o caso dos submarinos) e adaptem a nossa força aérea para COMBATER , neste caso os incendiou, treinem o exercito para agir e Combater... neste caso o inimigo visível...... os incendios.... Não é o dever da nossa tropa defender o País e os civis? Pois actualmente o nosso inimigo muito real são os incendios!

Acabem com associações de bombeiros ( e outras) que só sabem absorver fundos públicos e nada fazem , canalizem essas verbas para darem condições e ferramentas aos bombeiros usarem no terreno e não em festas e convívios das associações.

Acabem com a prevenção de julho a outubro e lembrem-se que a prevenção deve ser feita o ano inteiro, por isso acabem com os voluntários e metam profissionais o ano inteiro, e assim talvez se acabe com a teoria que os bombeiros falharam , se calhar eles falharam porque são voluntários e também têm família e prioridades, e as tantas até estavam parados nalguma operação stop. a serem multados por excesso de velocidade ou mau estacionamento como tantas veses acontece.
Não culpemos apenas a politica atual, quando o erro já vem de varias decadas , e até acredito que muita coisa não muda , porque a maioria do povo critica por ter "cão e por não ter".... Pensem bem nas soluções e em vez de creticar e apontar o dedo, lutem por mudar alguma coisa , não façam com os "refugiados" que estão a invadir a Europa!! O nosso País esta mal... vamos fugir para onde nos dão casa e comida sem nada fazer ou contribuir, essa não deve , nem pode nunca ser a solução de um povo evoluído , a solução também não passa por criticar e culpar tudo e todos, a solução passa por começarmos a ter civismo, participar-mos. fazer-nos ouvir e lutar pelas mudanças, essa é a solução e é a solução que eu quero deixar as gerações futuras, e não o comodismo !

E viva Portugal este País maravilhoso!
 

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
Se tratar-mos da "floresta" na altura certa, deixarmos de dar dinheiro aos industriais do fogo (bombeiros, protecção civil, aeronaves, madeireiros, etc) talvez isto comece a mudar. Os milhões "comidos" todos os anos pelo fogo (e afins) serve apenas para tapar o sol com a peneira e nada contribui para diminuir os desastres anunciados que são os fogos e perda de vidas humanas.

Para quando o reactivar dos Guardas Florestais e respectiva vigilância das florestas???? que desapareceram em 2004???

As grandes negociatas e mordomias associadas, bloqueiam tudo.

Para quando o "Estado" (Camaras Municipais, Juntas de Freguesia, etc)a dar o exemplo e ter as suas matas limpas?

Paga-se tanto RSI ou RMG a pessoas que nunca contribuíram para nada, porque não por essa gente a produzir alguma coisa???

Incendiários, ladrões e afins colocá-los a pagar a cama e mesa e roupa lavada das prisões, com algo que sirva, além do mais, para a sua reabilitação ou, será que só têm direitos????

Quando a natureza nos provoca desta maneira (incêndios brutais de causas naturais) como seres pensantes que somos temos de estar preparados e, temos meios tecnológico-científicos para isso, apenas me parece que vamos empurrando os problemas com a barriga à laia de quem vem atrás que feche a porta.

Só posso dizer uma coisa: coitados dos que foram e dos que ficaram a sofrer:shy_4_02:.

Cumps

Feraida
 

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Lucasyx6, concordo quase inteiramente com o que afirmaste em relação aos proprietários serem responsáveis pela limpeza das suas propriedades, assim como a criação de uma categoria profissional de bombeiros em vez de voluntários amadores, para fazer face ao nosso maior inimigo: os incêndios florestais. A força área usar os seus aviões no combate a incêndios, como era antigamente.

Também estou de acordo com o que disse o Feraida, sobre a criação de Guarda Florestal, que está extinta, seria uma mais valia. Mas só não concordo com o teor xenófobo (próprio da mentalidade tuga e não só) que Lucasyx6 afirmou aqui contra os refugiados estrangeiros. São pessoas que sairam de regiões marcadas pela guerra e pobreza, e como tal, tem direitos a casa, emprego, e outras assistências sociais (segundo o código internacional de ajuda aos refugiados). Os desempregados e os reclusos prisionais também deveriam ajudar na limpeza das matas. Penso que seria o ideal para ajudar a minimizar o risco e assim contribuir para que estas pessoas possam estar ocupadas em vez de morrer de tédio e depressão sentadas no sofá a ver televisão. Pelo menos, fazer algo útil ao país.
 

lucasyx6

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Jan 21, 2017
Mensagens
75
Gostos Recebidos
0
Lucasyx6, concordo quase inteiramente com o que afirmaste em relação aos proprietários serem responsáveis pela limpeza das suas propriedades, assim como a criação de uma categoria profissional de bombeiros em vez de voluntários amadores, para fazer face ao nosso maior inimigo: os incêndios florestais. A força área usar os seus aviões no combate a incêndios, como era antigamente.

Também estou de acordo com o que disse o Feraida, sobre a criação de Guarda Florestal, que está extinta, seria uma mais valia. Mas só não concordo com o teor xenófobo (próprio da mentalidade tuga e não só) que Lucasyx6 afirmou aqui contra os refugiados estrangeiros. São pessoas que sairam de regiões marcadas pela guerra e pobreza, e como tal, tem direitos a casa, emprego, e outras assistências sociais (segundo o código internacional de ajuda aos refugiados). Os desempregados e os reclusos prisionais também deveriam ajudar na limpeza das matas. Penso que seria o ideal para ajudar a minimizar o risco e assim contribuir para que estas pessoas possam estar ocupadas em vez de morrer de tédio e depressão sentadas no sofá a ver televisão. Pelo menos, fazer algo útil ao país.


Pois... o ponto de vista até é bom.... mas coloca em pratica por exemplo uma empregada de escritório que estudou e tirou um curso por exemplo de contablidade ou gestão de empresas, e porque teve a inflecidade de ficar no desemprego, vamos coloca-la a limpar matas. quando esse serviço é das responsablidade dos proprietários e dos funcionários publicos que trabalham nas juntas de freguesia e camaras (quando as matas são do estado) e claro vamos pegar nos impostos e contribuições da tal se senhora que teve a infelicidade de ficar no desemprego e vamos dar esses impostos a quem nunca trabalhou ou a quem não tem a coragem de lutar pela sua pátria , que é o caso dos "pseu" refugiados, e ... do pais de onde eles vêm de pobreza ou miséria não tem nada , tem sim GUERRA porque eles não sabem fazer mais nada senão criar conflitos, temos exemplos , como o que se passou a menos de um mes em Lamego, uma região pobre, com muita nessecidade e muita gente a viver com uma sopa feita com as couves e a agua que têm nos campos, mas mesmo assim disposeram-se a acolher os "coitados dos refugiados " que fugiam da guerra e fome, acolheram-nos, deram-lhes uma casa nova (T4) subsidio ( cerca de 2000€ mensais , porque tinham 3 crianças) e ainda formação com objectivo de se integrarem na sociedade.... mas como tudo isto é muito mais do que a maioria da população contributiva portuguesa tem para viver, eles ( devem ter-se sentido incomodados ) simplesmente assim que viram outra "mina" na europa desapareceram sem sequer dizer obrigado!

Acusem-me de xenófobo á vontade mas.......... eu sei pedir desculpa e digo-te... DESCULPA , mas não é estes seres que quero para conviver com meus filhos e a fazerem parte da minha sociedade....

Quem não tem coragem de lutar pela sua terra/patria, jamais se vai integrar numa sociedade com costumes e hábitos totalmente diferentes......... Por isso sou a favor de que os meus impostos sejam usados para ajudar quem precisa, mas repudio a ideia de serem usados por opurtunistas e pessoas sem dignidade que jamais irão reconhecer a mão que os alimenta....

Mas adiante , isto é fora do tópico e da realidade do que se passou....
Paz para quem faleceu , dias melhores para quem tudo perdeu,e os meus pêsames ao familiares das vitimas desta tragédia......
 

Silva51

GF Platina
Entrou
Fev 11, 2010
Mensagens
2,909
Gostos Recebidos
50
eu sou um deles falo da boca para fora... amigos quando passar o dia passa a romaria,os filmes são sempre os mesmos o titulo blá blá blá podem ter a certeza que vai continuar tudo na mesma.
aproveito para deichar os meus sinceros pêsamos aos familiares de todas as familias que perdeu os seus queridos neste macabro encêndio e as pessoas feriadas as minhas rápidas melhoras.
amigos eu repito vai ficar tudo na mesma.
 

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
O que é que falhou neste sábado? Tudo, tal como falha há décadas

Só não se sabia onde o raio ia cair, mas muitos avisaram que onde caísse seria uma desgraça.

Ninguém esperava que tomasse estas proporções, mas a ausência de aposta na floresta conduziu a este barril de pólvora.

Como já aconteceu antes e irá voltar a acontecer.

Será que é desta que tudo muda?

a.jpg
O incêndio em Pedrógão provocou pelo menos 61 mortos e 62 feridos, alguns em estado grave. Adriano Miranda

Não há rigorosamente nada de novo a dizer. Já tudo foi estudado, explicado e escrito na última década e meia. Houve comissões para todos os gostos e feitios. E foi feito muito trabalho sério. Faltou tudo o resto. Faltou pôr a tratar de incêndios florestais quem percebe de floresta. Faltou integrar prevenção e combate. Faltou ordenamento. Faltou pensar no longo prazo. E adiou-se o mesmo de sempre: fazer da floresta uma prioridade, fazer de um terço do território nacional uma prioridade.

Houve, ninguém nega, uma conjugação extraordinária de factores adversos, como já tinha acontecido em 2003: ao ar seco e temperaturas altas juntaram-se as trovoadas secas e o vento forte numa tragédia de dimensões inéditas no país que provocou pelo menos 61 mortos e 62 feridos, alguns em estado grave, no concelho de Pedrógão Grande. Estes, por sua vez, podem ter provocado a queda de linhas de alta tensão, gerando mais focos de ignição, acrescenta Paulo Fernandes, investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Mas isto aconteceu em vários pontos do território — “houve uma quantidade anormal de fogos no Alentejo”, adianta o investigador — sem as mesmas consequências. Qual foi a diferença? O tremendo barril de pólvora que é o Pinhal Interior (que já é uma mistura de duas monoculturas: pinheiros e eucaliptos). Que se junta a muitos outros país fora. E é neste ponto que Portugal insiste em falhar.

“Todos pensam que quem percebe de cozinha são os gordos e não os cozinheiros. Com os incêndios florestais passa-se o mesmo”, resume Henrique Pereira dos Santos, arquitecto paisagista. Nesta guerra — pois não há outro nome a dar, uma guerra em que Portugal se envolve ano após ano e perde sempre —, o conhecimento florestal é o soldado raso no teatro de operações.

A estratégia em vigor, depois de anos de avanços e ainda mais recuos, assenta em três pilares — os três pilares rachados, como lhes chama Paulo Fernandes: a vigilância e detecção, entregue à GNR; a prevenção, da responsabilidade do Instituto da Conservação da Natureza; e o combate, feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Cada vez que alguma coisa corre mal, um dos pilares atira as culpas para o outro. Pelo caminho fica a coordenação desta gente toda, aponta o engenheiro florestal.

Aumentar

“Não há qualquer integração entre combate e prevenção, tem de se criar um corpo profissional, que esteja permanentemente envolvido na prevenção e no combate”, defende Henrique Pereira dos Santos. Só assim, aqueles que no Inverno abriram caminhos, aceiros e desmataram conheceriam o terreno para no Verão enfrentar as chamas, sabendo quais os locais onde estas poderiam ser melhor combatidas e o fogo estancar. Assim como teriam conhecimentos suficientes para saber por onde o incêndio tenderia a evoluir, antecipando-o, em vez de passar a vida a correr atrás dele, como agora acontece.

Foi esta mesma estrutura que aqueles que mais sabem de floresta em Portugal propuseram há dez anos, entre muitas outras medidas que poderiam ter começado a permitir que o país se preparasse para finalmente começar a vencer algumas batalhas. Por ser “demasiado ambiciosa”, esta proposta de um Plano de Defesa da Floresta contra Incêndios (PNDFCI)foi reduzida à sua ínfima expressão e a prioridade foi para os do costume: o combate. Uma decisão que Ascenso Simões, que na altura era secretário de Estado no Ministério da Administração Interna liderado por António Costa, actual primeiro-ministro, assumiu no rescaldo dos incêndios do ano passado como um “erro grave”.

Ou seja, o conhecimento técnico tem sido paulatinamente destruído — ou ignorado — em Portugal. Os serviços florestais são uma pálida imagem do que foram, os guardas florestais foram integrados na GNR e os conselhos dos silvicultores são esquecidos assim que o Outono ameniza o clima.

Avisos com 50 anos

Não foi apenas após os terríveis incêndios de 2003 e 2005 que se descobriu que Portugal era particularmente vulnerável aos incêndios, não só pelo seu clima mediterrânico como devido às alterações climáticas.

Os avisos começaram em 1965, quando os engenheiros florestais Moreira da Silva, Vasco Quintanilha e Ernâni José da Silva elaboraram o relatório Princípios Básicos de Luta contra Incêndios na Floresta Particular Portuguesa, onde constava tudo o que agora se discute como se fosse novidade: o diagnóstico — as monoculturas e desertificação rural conduziram ao desastre — e a solução — a redefinição da gestão florestal privada no minifúndio através da criação de polígonos florestais com dimensão para potenciar a sua correcta gestão (as actuais Zonas de Intervenção Florestal), a importância do planeamento florestal e a adopção de sistemas de prevenção e combate assentes na profissionalização dos seus agentes.

São pelo menos 50 anos a dizer o mesmo para orelhas moucas. “Estamos sempre focados no imediato, não se equilibra o orçamento entre a prevenção e o combate, não se pensa na gestão do território, continuamos focados na protecção civil quando este é um problema de geografia física e humana já com um século e meio e que demorará décadas a resolver”, diz José Miguel Cardoso Pereira, do Instituto Superior de Agronomia e que liderou a equipa que propôs o tal PNDFCI “demasiado ambicioso”.

E agora, por onde (re)começamos? “Pelo interface entre os espaços rurais e urbanos, reduzindo a carga de vegetação e, por consequência, o risco, libertando assim meios” que, em vez de estarem a defender as casas, deixando as chamas correrem livres nos matos e florestas, estão concentrados na luta contra o incêndio, acrescenta Cardoso Pereira. E, claro, “criar uma estrutura integrada mais especializada em meio florestal”.
No mesmo sentido vai Luciano Lourenço, director do núcleo de investigação de incêndios florestais da Universidade de Coimbra, que lamenta que muitas das medidas de prevenção que foram previstas no PNDFCI nunca tenham saído do papel. “Há anos que se fala na necessidade de criar faixas de segurança em torno das habitações e das unidades industriais. Bastava que essa medida tivesse sido implementada para que se tivessem evitado algumas destas mortes”, aponta. Para o investigador, além de poupar vidas, estas faixas de segurança fariam com que “deixasse de ser prioritário colocar os bombeiros nas aldeias — porque elas estariam protegidas —, permitindo que se concentrassem no combate ao incêndio”.

Todo o sistema de prevenção e combate a incêndios precisa de ser reformado, reforça Paulo Fernandes. “Esta originalidade portuguesa de ter fases Alfa e Charlie não faz sentido hoje. Um sistema moderno não pode estar dependente do calendário, tem de ter flexibilidade para responder sempre que necessário, até por causa das alterações climáticas.”

Numa altura em que o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais para 2017 está ainda na fase Bravo, e sendo que a fase Charlie, que vai ter os meios de combate na sua capacidade máxima, começa só no dia 1 de Julho, o investigador Xavier Viegas concorda com a necessidade de uma maior flexibilidade do dispositivo. “O problema é que essa flexibilidade não é nada fácil e levaria à introdução de cláusulas nos contratos que seriam impeditivas do ponto de vista económico ou prático”, ressalva, porém, o professor na Universidade de Coimbra, com anos de investigação na área dos incêndios florestais.

Portanto, o caminho mais seguro e com mais resultados continua a ser o da prevenção. Como? “É preciso pegar nas pessoas válidas que vivem nestes meios rurais e dar-lhes capacidade de se organizarem e de se auto-protegerem num cenário de incêndio, evitando assim que fiquem à margem do processo como hoje em dia”, sugere Xavier Viegas, para defender que cada núcleo habitacional deste tipo deveria, por outro lado, ter “espaços de refúgio seguros para onde as pessoas pudessem encaminhar-se sem terem que se fazer à estrada para fugir ao fogo”.

Por outro lado, o Fundo Florestal Permanente deveria ser totalmente canalizado para as associações de produtores, que asseguram que a floresta é gerida, defende Américo Mendes, professor na Universidade Católica Portuguesa (Porto) e presidente da Associação Florestal do Vale do Sousa. Para envolver cada vez mais os proprietários, haveria também de aumentar o interesse económico de uma floresta diversa, que deixasse de estar refém das monoculturas que lhe dão um rendimento rápido: o pagamento dos serviços prestados ao ecossistema.

Tudo, mas mesmo tudo isto e muito mais, já foi dito e repetido. Por isso, Paulo Fernandes pede que se retirem ilações desta tragédia. “Acho inconcebível que responsáveis do Governo e até o Presidente da República comecem logo a declarar à queima-roupa que tudo correu muito bem” porque isto, acredita, contribui para “a desresponsabilização”.

Fonte
 

max-men

GForum VIP
Entrou
Jan 1, 2007
Mensagens
1,461
Gostos Recebidos
4
Pois... o ponto de vista até é bom.... mas coloca em pratica por exemplo uma empregada de escritório que estudou e tirou um curso por exemplo de contablidade ou gestão de empresas, e porque teve a inflecidade de ficar no desemprego, vamos coloca-la a limpar matas..

Não li os tópicos todos, foi uma leitura na diagonal. Mas do que li, deixo só uma observação a este comentário... Quantos refugiados fugiram do seu pais, que eram médicos, professores, advogados, etc?!?! Ser refugiado não é uma escolha de vida! E ser professor, médico, etc... num pais em guerra, é a mesma coisa que aqui no nosso pais. Deus queira que não, mas se um dia calha a nós, que tratamento gostávamos de ter? De refugiados ou seres humanos a fugir da guerra? Independentemente do doutoramento que temos, ou do trolha que fomos... Ambos são importantes, porque o doutor não faz a casa sem o trolha, por isso não entendo a descriminação!!!

Seja medico, professor, engenheiro que se fique no desemprego, tem direito ao fundo de desemprego. Após isso só tem de procurar trabalho. Mas o português tem muito complexo, e se for medico só exerce médico mesmo aparecendo outro trabalho... A vida é muito mais que o orgulho que alguns lhe dão...
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
37,233
Gostos Recebidos
796
E quando acabar os incêndios? os políticos até se vão comer uns aos outros e também nestes casos á muito aproveitamento a todos os níveis,Jornais e Tvs então nem se fala,é cada qual o melhor, é a Judite a fazer reportagem por entre os mortos é o Correio da Manhã a criticar tudo o que é Rosa enfim vamos indo e vamos vendo esta é a minha opinião,abraço

Alguns exemplos


Francisco Louçã
"Quando Assunção Cristas era ministra autorizou expansão do eucalipto"


CM
Costa prometeu mais prevenção contra incêndios Primeiro-ministro disse em 2016 que ia haver mais investimento para prevenir fogos.


Espanhóis arrasam política portuguesa de combate ao fogo Editorial do El Mundo diz que país "não está preparado" para fazer frente a incêndios como em Pedrógão Grande.
 
Última edição:

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,161
Gostos Recebidos
2
Espanhóis arrasam política portuguesa de combate ao fogo Editorial do El Mundo diz que país "não está preparado" para fazer frente a incêndios como em Pedrógão Grande. Segundo informação que é pública,

Segundo ouvi hoje na TV (e vale o que vale) "nuestros hemanos" preparam-se para açambarcar o domínio da protecção civil (combate a incêndios, etc) na Península Ibérica estando os Portugueses a assistir de camarote e a ver voar os milhões que vêem da União Europeia para esse fim.

Parece que estamos a dormir nesse campo, interessando apenas os "tachos" que se vão conseguindo para os "do costume".

E,não aprendemos nada com os erros cometidos. Continuamos a investir no combate ao invés da prevenção.

Hoje, ou ontem, vem o Sr Ministro da Agricultura anunciar mais umas dezenas de Sapadores para aumentar os efectivos no combate ao fogo.

Ao mesmo tempo 3 das 4 equipas de Sapadores florestais do Minho estão sem receber ordenado há meses. Se faltasse um cêntimo ao salário dos Srs Deputados da Assembleia da República queria ver o berreiro que se instalava.

Quando isto passar quero ver o que vão fazer os Srs Governantes deste triste (pelo luto e pelo desgoverno) País. E não estou a acusar especificamente partido algum, tenho para mim que são todos co-responsáveis.

Cumps

Feraida
 
Última edição:

lucasyx6

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Jan 21, 2017
Mensagens
75
Gostos Recebidos
0
Não li os tópicos todos, foi uma leitura na diagonal. Mas do que li, deixo só uma observação a este comentário... Quantos refugiados fugiram do seu pais, que eram médicos, professores, advogados, etc?!?! Ser refugiado não é uma escolha de vida! E ser professor, médico, etc... num pais em guerra, é a mesma coisa que aqui no nosso pais. Deus queira que não, mas se um dia calha a nós, que tratamento gostávamos de ter? De refugiados ou seres humanos a fugir da guerra? Independentemente do doutoramento que temos, ou do trolha que fomos... Ambos são importantes, porque o doutor não faz a casa sem o trolha, por isso não entendo a descriminação!!!

Seja medico, professor, engenheiro que se fique no desemprego, tem direito ao fundo de desemprego. Após isso só tem de procurar trabalho. Mas o português tem muito complexo, e se for medico só exerce médico mesmo aparecendo outro trabalho... A vida é muito mais que o orgulho que alguns lhe dão...

Pois.... como não leste o poste todo a resposta , não merece sequer atenção ou crédito.... devias ler tudo....... entender, criticar e dar a tua opinião...... ir pela leitura na "diagonal" apenas demonstra a demagogia da tua resposta e o escrever apenas pelo facto de escrever algo , já que isto é um forum de diversão e de troca de opiniões e não nada obrigatório, quando tiveres um pouco de tempo para o lazer, sem obrigações, experimenta lá ler tudo, entender,e depois faz a tua resposta...

PS: EU se o meu País ( amado Portugal) entrasse em guerra eu jamais seria refugiado ou fugiria dele, daria sim a vida ( se necessário) para que o Povo do meu amado País fosse livre e vivesse em Paz, os problemas resolvem-se enfrentando-os e não fugindo.... Para mim quem foge da Pátria e não a defende não é refugiado mas simplesmente Cobarde.

Mas isto sou eu que sou analfabeto e que tenho um Pai que já combateu em 3 guerras pelo Pais e duas pelo Mundo,..... será a minha estupidez a influencia da sua ignorância militar?
 

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Pois.... como não leste o poste todo a resposta , não merece sequer atenção ou crédito.... devias ler tudo....... entender, criticar e dar a tua opinião...... ir pela leitura na "diagonal" apenas demonstra a demagogia da tua resposta e o escrever apenas pelo facto de escrever algo , já que isto é um forum de diversão e de troca de opiniões e não nada obrigatório, quando tiveres um pouco de tempo para o lazer, sem obrigações, experimenta lá ler tudo, entender,e depois faz a tua resposta...

PS: EU se o meu País ( amado Portugal) entrasse em guerra eu jamais seria refugiado ou fugiria dele, daria sim a vida ( se necessário) para que o Povo do meu amado País fosse livre e vivesse em Paz, os problemas resolvem-se enfrentando-os e não fugindo.... Para mim quem foge da Pátria e não a defende não é refugiado mas simplesmente Cobarde.

Mas isto sou eu que sou analfabeto e que tenho um Pai que já combateu em 3 guerras pelo Pais e duas pelo Mundo,..... será a minha estupidez a influencia da sua ignorância militar?

Lucasyx6 tens razão. És analfabeto e com essa mentalidade retrógada de tuga é que poderias chegar a essa afirmação: quem foge da pátria não é refugiado mas simplesmente cobarde. Só por aí é que se vê a mentalidade do nosso país, que é responsável pelo pouco desenvolvimento do país. Os tais que gostam de futebol, Fátima e telenovelas.

Um refugiado não sai por ser cobarde, mas sim melhorar a sua vida e da sua família. Está em causa os seus filhos que merecem uma vida digna. Quando um país é marcado pela guerra, e com ela a pobreza, a única solução é emigrar para outros países. Não é ser cobarde, só os estúpidos é que ficam no país a correr perigo de vida. Agora se estiveres no serviço militar e tiveres de combater pela nação contra um inimigo, é uma situação diferente. Não misturar as coisas.
 

lucasyx6

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Jan 21, 2017
Mensagens
75
Gostos Recebidos
0
Lucasyx6 tens razão. És analfabeto e com essa mentalidade retrógada de tuga é que poderias chegar a essa afirmação: quem foge da pátria não é refugiado mas simplesmente cobarde. Só por aí é que se vê a mentalidade do nosso país, que é responsável pelo pouco desenvolvimento do país. Os tais que gostam de futebol, Fátima e telenovelas.

Um refugiado não sai por ser cobarde, mas sim melhorar a sua vida e da sua família. Está em causa os seus filhos que merecem uma vida digna. Quando um país é marcado pela guerra, e com ela a pobreza, a única solução é emigrar para outros países. Não é ser cobarde, só os estúpidos é que ficam no país a correr perigo de vida. Agora se estiveres no serviço militar e tiveres de combater pela nação contra um inimigo, é uma situação diferente. Não misturar as coisas.

Emigrar nada tem a ver com "refugiados". Emigrar é uma opção de vida e um modo de procurar melhora-la.
Refugiado é alguém que foge de algo.
Quando se emigra procura-se trabalho, e não se vai a espera que nos "ofereçam" as coisas.
Refugiado é aquele que foge, e esta a espera de ser o "coitadinho" sem ambição de trabalhar e que apenas quer viver a custa do trabalho dos outros, e em nada contribui para a sociedade ou seu país.... o emigrante mesmo emigrado contribui para o seu país....
Vê o exemplo que dei acima e que se passou em Lamego da familia de refugiados, que tambem fugiram de Portugal e se refugiaram sabe-se lá onde , mesmo depois de lhe darem comida, casa, e estabilidade.... queres mais exemplos? Para de olhar para a tua imagem que te deves julgar o "maior" e tenta viver a realidade...
Nunca confundir:
Emigrante
Retornado
Refugiado

Embora os 3 mereçam muito respeito e apoio, o 3 grupo em 90% deles não merecem apenas ser apelidados de hipócritas... sim porque também há refugiados, dignos desse nome, e que merecem apoio e quem os ajude..... a história já nos ensinou isso!

No entanto OBRIGADO , pela tua resposta e elucidação, fico sempre contente na minha ignorância quando alguém me ensina algo.


---- O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute. ----
 

lucasyx6

GF Bronze
Membro Inactivo
Entrou
Jan 21, 2017
Mensagens
75
Gostos Recebidos
0
Refugiados põem tronco na estrada e causam acidente que mata camionista
Migrantes colocaram troncos na estrada para fazer os camiões abrandar, mas acabaram por provocar um acidente fatal.

Refugiados põem tronco na estrada e causam acidente que mata camionista




O condutor de um camião perdeu a vida, na madrugada desta terça-feira, no seguimento de um acidente ocorrido numa autoestrada junto a Calais, em França.


A colisão foi provocada por uma série de troncos de árvores que se encontravam na faixa de rodagem, depois de ali terem sido colocados por um grupo de migrantes.

Interromper a circulação através de obstáculos na via tem sido uma estratégia usado por muitos refugiados para travar os camionistas e conseguir aceder aos veículos com destino ao Reino Unido.

Após a colisão desta terça-feira, o camião envolvido no acidente acabou por registar uma explosão que provocou a morte do motorista. Nove cidadãos da Eritreia foram detidos.

“A vida de pessoas inocentes, que não querem mais do que fazer o seu trabalho diário em segurança, estão a ser porta em risco por aqueles que têm como único objetivo na vida chegar ao Reino Unido”, denunciou o presidente da Road Haulage Association (RHA), que já anteriormente havia feito advertências em relação à circulação rodoviária nos arredores de Calais.

“O presidente [francês], Emmanuel Macron, deve controlar esta situação. Pedimos que coloque os militares franceses a assegurar uma passagem segura para os milhares de transportadores que fazem este caminho todos os dias”, acrescentou Richard Burnett


COITADOS DOS REFUGIADOS........ APENAS QUERIAM UMA BOLEIA:::::::

entende-se.... tantos milhares de Kms a fugir
 

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Não confundes as coisas. Emigrante procura trabalho para melhorar a sua vida. E o refugiado? Também não procura trabalho para melhorar a sua vida? Qual é a diferença?

É certo que existem refugiados que em nome da sobrevivência cometem crimes, mas não podemos generalizar a todos. Já agora, na tua mentalidade, todos os muçulmanos são culpados de terrorismo só porque meia dúzia de jovens extremistas praticam terrorismo?

Um refugiado foge sempre do seu país, quando está em causa a sua vida ameaçada pela guerra, fome, ou mesmo perseguição política e religiosa. Todos estes refugiados tem direitos a uma vida digna nos países civilizados que os acolhem sem preconceitos étnicos ou xenófobos.

Quanto a essas famílias de refugiados de Lamego, ou de outra região, muitos emigram para outros países onde tem família, especialmente na Alemanha ou França. É compreensível, se um estrangeiro chega a um país com uma cultura diferente do dele, e se tiver que optar, ou fica ou vai para outro país onde tem familiares, qual escolheria? Os familiares que oferecem melhores condições de estabilidade, ainda para mais, em países onde o nível de vida é melhor.

Já agora deixo aqui um esclarecimento do que é um refugiado: https://pt.wikipedia.org/wiki/Refugiado
 
Topo