- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 37,518
- Gostos Recebidos
- 805
Lucinda Allen estava grávida de seis meses quando se deu a tragédia que lhe ia mudar completamente a vida. A inglesa, hoje com 43 anos, estava a fazer sexo com o marido quando teve vários orgasmos. Ao segundo clímax, a mulher sentiu uma dor de cabeça excruciante, ao que se seguiu uma série de convulsões. Ficou permanentemente paralisada no lado esquerdo do corpo.
A inglesa foi posta em coma induzido. Tinha sofrido uma sequência de acidentes vasculares cerebrais (pelo menos cinco) e encontrava-se em risco de vida. Corria ainda sérios riscos de perder a bebé que levava no ventre.
Com muita luta e determinação, Lucinda conseguiu, como por milagre, dar à luz a pequena Marri-Alice. Agora, a mulher quer chamar a atenção para o caso e alertar outras mulheres que sofram de dores de cabeça após o orgasmo, para evitar que tenham o mesmo destino que ela.
"Sempre tive ligeiras dores de cabeça, que era como um trovão que passava depressa. Eu tenho muita sorte em ainda estar viva, mas não quero que ninguém tenha que passar o que eu passei", explica Lucinda Allen. Os neurocirurgiões que operaram depois Lucinda garantem que a causa da atual condição da inglesa se deve a uma deformação congénita num vaso sanguíneo no cérebro. É isso que causa as dores de cabeça intermitentes após o orgasmo e que pode resultar numa rotura do vaso, e no consequente acidente vascular cerebral que pode ser fatal.
"Eu pensava que era normal, afinal era uma hemorragia no cérebro. Sempre tive muito cuidado com a tensão arterial, mas não foi o suficiente. Acordei do coma seis dias
depois e não queria acreditar. Tive pensamentos suicidas. A recuperação foi muito difícil, mas quis lutar pela minha filha", conta Lucinda.
Ler mais em:CM