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O que pode acontecer ao corpo quando emagrece muito rápido

Lordelo

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Quem quer perder peso e emagrecer deseja que o processo aconteça de um dia para o outro. Quando isso acontece, o corpo é que paga.



No que toca a emagrecer e perder peso, quanto mais depressa melhor, não é? Não. E mesmo que consiga seguir um regime que o consiga fazer perder peso muito rapidamente, o corpo é que vai pagar e você é que vai sentir as consequências.

A dietista Allison Aaron explica num artigo para o site Mind Body Green ao contrário da perda de peso gradual, a rápida pode ser perigosa e até contraproducente, uma vez que pode resultar na rápida recuperação do peso perdido.

Entre as principais diferenças entre perder seis quilos em duas semanas ou em dois meses, destaca os grandes impacto que isso pode ter no corpo. Eis o que pode acontecer:

Há o risco de desidratação, uma vez que muitas vezes esta rápida perda de peso se trata de perda de água e não de gordura. Os sintomas de desidratação são fadiga, dores de cabeça e prisão de ventre. Prolongada pode provocar problemas sérios como pedras nos rins e má função renal.

Cortar drasticamente a ingestão de comida é um choque tal para o corpo que este pode perder o seu equilíbrio. Isto pode ser especialmente notório no equilíbrio dos eletrólitos, que são essenciais para nos manter vivos, uma vez que são responsáveis pela corrente elétrica que permite aos nossos músculos, em particular ao coração, contrair à velocidade certa. Quando reduz drasticamente a ingestão de comida os níveis de eletrólitos também reduzem muito, uma vez que os obtemos através do potássio e do magnésio da comida. Este défice de eletrólitos pode resultar numa má função cardiovascular, incluindo a possibilidade de arritmias.

A falta ou o excesso de sódio no corpo também pode resultar em tensão arterial desregulada, podendo trazer fadiga, tonturas e até desmaios. Os regimes restritos também podem resultar em deficiências de outros minerais importantes, como o ferro, o que pode provocar anemia. Em casos menos graves a falta de ferro pode provocar unhas e cabelo mais fracos, pele pálida e sem brilho e uma fraca função imunitária.

Outra questão relativa aos regimes restritos é que como o corpo tem um mecanismo para se proteger quando come menos, podem acabar por ser contraproducentes. Isto porque o metabolismo fica mais lento, queima menos calorias e o corpo tenta armazenar tudo o que consegue.


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