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Itzel, de 15 anos, matou um homem que a violou e a ameaçou de morte, na cidade do México. A menina foi julgada pela justiça mexicana, mas foi considerada inocente, tendo o tribunal decidido que agiu em legítima defesa.
O crime foi exposto no Youtube pela própria jovem, num testemunho onde denunciou o sucedido, referindo que foi abusada durante duas horas depois de sair da escola, numa rua pública e onde passavam dezenas de pessoas e carros. “Ninguém fazia nada”, recordou ao El País.
“Havia pessoas que olhavam de forma estranha, percebiam que se estava a passar algo errado. Mas só olhavam . Eu estava com a faca encostada ao meu pescoço e ele dizia-me para eu não gritar”, relembra Itzel, que conseguiu agarrar a faca do agressor.
“Empurrei-o com as minhas pernas, tirei-o de cima de mim e ele disse-me que o tinha furado no peito. Pedi socorro, mas ninguém me ligou”, contou a jovem. A adolescente foi depois dirigida ao Ministério Público, a família comprou a pílula do dia seguinte e foram-lhe dados antiretrovirais.
A advogada de defesa, Karla Micheel Salas, mostrou-se sempre chocada com a forma como o processo decorreu, mostrando que Itzel não podia ser acusada de homicídio por se ter defendido de um violador.
Contudo, esta semana, a jovem foi considerada inocente por ter agido em legítima defesa, e a advogada acredita que a repercussão do caso e a pressão mediática foram fundamentais para a resolução do caso.
IN:NM
O crime foi exposto no Youtube pela própria jovem, num testemunho onde denunciou o sucedido, referindo que foi abusada durante duas horas depois de sair da escola, numa rua pública e onde passavam dezenas de pessoas e carros. “Ninguém fazia nada”, recordou ao El País.
“Havia pessoas que olhavam de forma estranha, percebiam que se estava a passar algo errado. Mas só olhavam . Eu estava com a faca encostada ao meu pescoço e ele dizia-me para eu não gritar”, relembra Itzel, que conseguiu agarrar a faca do agressor.
“Empurrei-o com as minhas pernas, tirei-o de cima de mim e ele disse-me que o tinha furado no peito. Pedi socorro, mas ninguém me ligou”, contou a jovem. A adolescente foi depois dirigida ao Ministério Público, a família comprou a pílula do dia seguinte e foram-lhe dados antiretrovirais.
A advogada de defesa, Karla Micheel Salas, mostrou-se sempre chocada com a forma como o processo decorreu, mostrando que Itzel não podia ser acusada de homicídio por se ter defendido de um violador.
Contudo, esta semana, a jovem foi considerada inocente por ter agido em legítima defesa, e a advogada acredita que a repercussão do caso e a pressão mediática foram fundamentais para a resolução do caso.
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