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A matéria escura ficou ainda mais exótica com esta descoberta

Luisao27

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Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas conhecidas do universo, contendo milhares de galáxias e gás quente.

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O que é ainda mais notável é que elas contêm bastante matéria escura, a substância misteriosa que representa 27% de toda a matéria e energia no universo.

Os modelos atuais de matéria escura preveem que os aglomerados de galáxias tenham núcleos muito densos, e que esses núcleos contenham uma galáxia muito maciça que nunca se move – ela é fixa no centro do aglomerado.


Depois de estudar dez aglomerados de galáxias, David Harvey, da Escola Politécnica Federal de Lausana (Suíça), em colaboração com cientistas da França e do Reino Unido, descobriu que essa densidade é muito menor do que a prevista, e que essa galáxia no centro na verdade se move, sim.



Tudo isso aponta para a possibilidade do papel de uma matéria escura mais exótica.
Ops!


Todo grupo de galáxias contém uma que é mais brilhante do que as outras. Evidências recentes de simulações mais exóticas de matéria escura mostram que tais galáxias mais brilhantes oscilam, ao invés de serem fixas.

Os pesquisadores deste novo estudo compararam suas observações com as previsões de outras simulações hidrodinâmicas cosmológicas, descobrindo que as duas não coincidem.




De acordo com o modelo padrão da matéria escura (chamada “matéria escura fria”), essa oscilação não existe porque a enorme densidade da matéria escura a mantém fixa no centro do aglomerado.

Portanto, esse “desencontro” entre as análises sugere a existência de uma física ainda desconhecida.
Matéria escura exótica


Os aglomerados de galáxias que os astrônomos estudaram atuam como lentes gravitacionais fortes: eles são tão maciços que distorcem o espaço-tempo o suficiente para desviar a luz passando por eles, como uma lente.



Como resultado, esses aglomerados podem ser usados para fazer um mapa da matéria escura.



O que os pesquisadores descobriram foi que as galáxias mais brilhantes estão oscilando. Isso indica que, em vez de uma região densa no centro do aglomerado de galáxias, há uma densidade central muito mais rasa – um sinal marcante de formas exóticas de matéria escura no coração desses aglomerados.



A oscilação também mostra que as galáxias mais brilhantes não podem coincidir exatamente com o halo do aglomerado, o que significa que certos modelos de galáxias devem ser ajustados.


Revisão


Os cientistas pretendem ampliar suas pesquisas com levantamentos maiores de aglomerados de galáxias.


Isso deve permitir que eles confirmem suas descobertas, e também que determinem se a oscilação das galáxias se origina em uma nova física fundamental ou em um fenômeno astrofísico novo.



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