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Um pequeno golpe no dedo, uma queimadura na mão, um joelho esmurrado, uma borbulha mal apertada... tudo o que faz à noite na pele e que possa causar ferida vai levar mais tempo a sarar do que se o mesmo tivesse sido feito de dia.
Esta é a ideia defendida por um estudo publicado esta semana na revista Science Translational Medicine, que defende que as feridas noturnas na pele têm uma cicatrização cerca de 60% mais lenta do que as diurnas.
Em causa, explica a investigação da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, está a ação do relógio cicardiano, pois "a velocidade da cura depende da rapidez com que certas células podem chegar à área ferida para repará-la e isso depende da sua micro-arquitetura, que é controlada pelo relógio biológico", explica Ned Hoyle, um dos mentores do estudo, ao site LiveScience.
Diz o especialista que todas as células do corpo operam em ciclos de 24 horas, contudo, à noite algumas células tendem a ficar mais 'preguiçosas' e, por isso, o tempo de cicatrização e cura pode ser mais demorado.
Para o estudo, os cientistas britânicos analisaram células de pele da derme (camada mais fina da pele) cultivadas em laboratório. Essas células eram fibroblastos, que se movem à boleia de uma proteína chamada actina para a parte mais superficial da pele em momentos de lesão. Contudo, essa viagem pode ficar interrompida à noite, uma vez que a actina está biologicamente programada para 'dormir' quando o relógio biológico pede a todo o organismo para fazer o mesmo.
Depois de um primeiro teste em laboratório, os investigadores analisaram alguns pacientes com queimaduras recentes e notaram que aquelas que ocorreram de dia ficavam cicatrizadas em 17 dias, enquanto as queimaduras noturnas demoravam, em média, 28 dias a ficarem curadas
IN:NM
Esta é a ideia defendida por um estudo publicado esta semana na revista Science Translational Medicine, que defende que as feridas noturnas na pele têm uma cicatrização cerca de 60% mais lenta do que as diurnas.
Em causa, explica a investigação da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, está a ação do relógio cicardiano, pois "a velocidade da cura depende da rapidez com que certas células podem chegar à área ferida para repará-la e isso depende da sua micro-arquitetura, que é controlada pelo relógio biológico", explica Ned Hoyle, um dos mentores do estudo, ao site LiveScience.
Diz o especialista que todas as células do corpo operam em ciclos de 24 horas, contudo, à noite algumas células tendem a ficar mais 'preguiçosas' e, por isso, o tempo de cicatrização e cura pode ser mais demorado.
Para o estudo, os cientistas britânicos analisaram células de pele da derme (camada mais fina da pele) cultivadas em laboratório. Essas células eram fibroblastos, que se movem à boleia de uma proteína chamada actina para a parte mais superficial da pele em momentos de lesão. Contudo, essa viagem pode ficar interrompida à noite, uma vez que a actina está biologicamente programada para 'dormir' quando o relógio biológico pede a todo o organismo para fazer o mesmo.
Depois de um primeiro teste em laboratório, os investigadores analisaram alguns pacientes com queimaduras recentes e notaram que aquelas que ocorreram de dia ficavam cicatrizadas em 17 dias, enquanto as queimaduras noturnas demoravam, em média, 28 dias a ficarem curadas
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