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Cabelos: efeitos nefastos do sol

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A água do mar, a exposição solar e os banhos na piscina são prazeres que podem deixar marcas no cabelo desprotegido. Para que do Verão fiquem, apenas, as boas lembranças, há que tomar cuidado e prevenir para não remediar depois do tempo arrefecer.

Muito se tem falado da protecção da pele em relação à exposição solar, porém, os cabelos têm sido esquecidos. A verdade é que também eles sofrem lesões irreversíveis, que permanecem para o resto do ano.

Assim como a pele, os cabelos também não devem ficar expostos durante muito tempo às acções do sol, da água salgada, da água com cloro das piscinas ou até mesmo do vento.

Estes agentes atingem a elasticidade, a hidratação, a suavidade, o brilho e a cor do cabelo, deixando-o com um aspecto ressequido, áspero e descolorado.

Tal como a pele, o cabelo também sofre com o fotoenvelhecimento, independentemente de ter uma tonalidade mais escura ou mais clara. Os cabelos castanhos tendem a ganhar um tom avermelhado, pela fotoxidação dos pigmentos de melanina, e os cabelos louros tornam-se esverdeados.

«Para evitar os efeitos indesejáveis há produtos da área da cosmética que protegem os cabelos da acção dos raios UVA e UVB», explica o Dr. Sousa Coutinho.

Cabelos naturalmente secos ou pintados exigem cuidados reforçados durante a exposição solar para que se mantenham hidratados. Vale, por isso, a pena apostar num champô com uma dose extra de hidratação que contenha ingredientes reestruturantes, hidratantes, antioxidantes e com um filtro UV.

Os secadores ou outros aparelhos que tenham como função alisar ou encaracolar o cabelo não devem entrar na mala de viagem. Também eles devem ficar de férias para não fustigar o cabelo já fragilizado.

Também durante a exposição solar o cabelo deve manter-se atado para que a área exposta seja mais reduzida. Desta forma as pontas ficam protegidas.
 
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Cabelos: remediar os estragos

Para quem não seguiu estas recomendações na época estival, resta agora remediar os estragos.

«O cabelo é um órgão morto, como tal, todas as lesões que sofre ficam. Os produtos existentes apenas podem disfarçar essas lesões, formando uma camada, uma espécie de capa, em torno do fio de cabelo que dá um aspecto mais brilhante ou mais saudável, contudo, os danos permanecem», adianta Sousa Coutinho.

As pontas do cabelo são a zona onde os estragos são mais notórios. Começam por perder a pigmentação, isto é, a cor natural, ganhando um tom descolorado.

É a partir daí que ficam espigadas, devido à falta de hidratação. Para cortar este mal pela raiz, a solução é, por vezes, uma «tesourada» nas pontas estragadas.

«Os cabelos pintados são geralmente os mais afectados. A descoloração artificial a que foram submetidos tende a torná-los mais secos e ásperos, e com os efeitos agressivos do sol e da água do mar há um agravamento da desidratação» explica o dermatologista.
 
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Cabelos: couro escaldado

Segundo Sousa Coutinho, «não é a água que apodrece a raiz do cabelo, tornando-o mais fraco. Na realidade podemos ter o cabelo molhado durante todo o dia, pois não será essa a causa da queda».

«Quando, depois da exposição solar e da praia, as pessoas se queixam de queda de cabelo, então a causa será a queimadura do couro cabeludo.»

«É o que acontece muitas vezes a quem tem pouco cabelo e, por isso, fica com a cabeça desprotegida do sol», esclarece o dermatologista.

Para evitar a queda, o enfraquecimento e a descoloração dos cabelos, antes do início da exposição solar deve ser traçado um plano de hidratação extra e de protecção contra os raios UVA e UVB.

«Actualmente, as pessoas já estão mais sensibilizadas com os cuidados a ter com a pele, mas em relação aos cabelos ainda não» frisa Sousa Coutinho.
 
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Cabelos: da raiz até às pontas

Para um especialista da área da cosmética, não é difícil identificar um cabelo estragado depois de um Verão quente. O diagnóstico não podia ser mais claro.

«Desidratado, desvitalizado, seco enfraquecido e sem brilho», diz Marco Moura, Hair Specialist de uma conceituada marca de cosméticos alemã para cabelo.

As causas são também óbvias aos olhos deste especialista:

«A água salgada do mar e a água com cloro da piscina são responsáveis não só pela descoloração e enfraquecimento do cabelo como também pela sua desidratação, secura cutânea e desvitalização.»

Quanto ao tratamento, pode variar do estado de saúde do cabelo e das suas características naturais.

Contudo, Marco Moura sugere «um tratamento choque para cabelos enfraquecidos, sem brilho natural, vivacidade, vitalidade, estragados e sem estrutura com resultados imediatos».

«Esse tratamento consistirá na aplicação de champô, condicionador, máscara de hidratação intensiva e um reparador para as pontas do cabelo.»

Caso a desidratação causada pelo sol e pela água do mar ou da piscina se arraste ao couro cabeludo, originando seborreia, sensibilidade e irritação, nada melhor que «um tratamento em forma de ampolas aplicadas directamente no couro cabeludo».

«O resultado é um couro cabeludo hidratado, sem stress e calmo, reflectindo-se, posteriormente, num melhoramento visível do cabelo».

Quem o diz é Marco Moura, salientando que «o efeito destes tratamentos pode ou não ser definitivo, tudo dependerá da seriedade com que é seguida a terapêutica e pela forma como será aceite pelo cabelo».
 
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