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"Agressões e insultos". Fiéis da IURD dizem-se perseguidos

kokas

GF Ouro
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O caso das dúvidas sobre adoções nesta Igreja, noticiado em dezembro, tem afetado a vida dos crentes. Ministério Público está a investigar os procedimentos seguidos na altura

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Humilhações públicas, queixas numa escola devido à forma como uma professora terá tratado uma criança, ameaças físicas e verbais, perda de clientes nos negócios, folhas de papel nas caixas de correio com ameaças escritas. E templos pintados com inscrições pouco abonatórias para a Igreja Universal do Reino de Deus.


Este tem sido o dia-a-dia que os fiéis da IURD dizem viver desde dezembro quando surgiram as reportagens da TVI sobre um alegado esquema de adoções ilegais na Igreja. Uma série de programas em que foi questionada a forma como, na década de 90 do século passado, algumas crianças foram adotadas por elementos desta congregação quando estavam num lar. Ações que estão agora a ser investigadas pelo Ministério Público que procura saber se os procedimentos da altura foram corretos. E que já tiveram uma primeira indicação por parte da procuradora-geral da República que quando estava no Tribunal de Família e Menores (2001) terá analisado um caso em que nada de ilegal terá sido detetado.


Alheios a estas questões, quem professa a fé na IURD diz estar a sofrer na pele o impacto dessas reportagens. Além dos escritos nas paredes dos templos - ao DN os responsáveis da Igreja mostraram duas queixas que apresentaram em janeiro nas esquadras de PSP de Évora e Vila Franca de Xira - quem frequenta esta Igreja diz estar a ser alvo de humilhações e até de agressões, mais verbais do que físicas.


Queixa na escola


Este clima que envolverá as pessoas com ligações a esta religião levou mesmo os seus responsáveis a publicar recentemente um anúncio de uma página em vários jornais que alertava para aquilo que chamava de "mentiras grosseiras e manipulações maldosas, das quais tem vindo a ser alvo [a IURD], geradoras, aliás, de incitamentos à violência, que já gerou a prática de atos criminosos incidindo sobre pessoas e bens".


Perante esta denúncia o DN quis ouvir casos de pessoas que terão sido alvo desses atos e falou com várias que frequentam a IURD e que se reuniram no Templo Maior da Igreja, em Chelas (Lisboa).


Vindos de vários locais do país, nenhum se deixou fotografar e a identificação acabou por ser a mínima possível - em dois casos foi mesmo pedido para não existir.


Uma das situações contados ao DN na primeira pessoas envolveu uma criança de 7 anos que terá ouvido da professora que a IURD é "a igreja dos tolinhos", como descreveu ao DN o pai, Jorge. "A professora tinha conhecimento que professo a minha fé na IURD e alguma vezes terá feito alguns comentários relacionados com a religião de forma crítica. Vivíamos no Centro do país quando surgiram estas reportagens e, na aula, uma criança questionou a professora: "Existe uma Igreja que está a roubar os meninos?" E a professora dirigiu-se ao meu filho Tiago dizendo: "O teu pai pertence a essa Igreja?" Ele disse que sim e a partir daí notámos uma indiferença dos colegas. Ele deixou de ter vontade de ir para a escola", recordou. A família apresentou queixa da professora à direção da escola e, aproveitando uma oportunidade de trabalho em Lisboa, mudaram-se e fizeram a transferência escolar da criança. Agora, os pais vão falar com a nova professora sobre o assunto para evitar que a situação se repita.


Ameaças na caixa do correio


Outro tipo de queixas têm duas vizinhas que moram em Almada. Ambas receberam na caixa de correio folhas de papel em que puderam ler ameaças e considerações sobre a IURD e as adoções referidas nas reportagens da TVI. E as duas negam que a Igreja tenha a imagem ali transmitida.


Tal como em outros casos ouvidos pelo DN na sala do Templo Maior, também já eram alvo de críticas por professarem esta crença, mas nos últimos meses essas foram-se avolumando.


"Pessoas da minha família que já não concordavam, agora com isto... deviam ter a coragem de pôr o nome. Tenho esta fé há 26 anos, provavelmente querem desviar-me da minha fé", diz uma das almadenses, que pede para não ser identificada pois, frisa, é conhecida na cidade onde já foi empresária. Tem a certeza, tal como a vizinha Maria, de que nada na questão das adoções é ilegal, mas perante a questão de que não tem provas do contrário responde: "Vi dizer na televisão que não se tinha encontrado provas do que a IURD tinha feito. É importante que a verdade venha ao de cima e se peça desculpa."


"Para mim são boatos. Conheço a Igreja há muito tempo, são pessoas que dizem a verdade. Conhecerás a verdade e a verdade te libertará", cita Maria juntando-se à conversa. Também recebeu cartas ameaçadoras e garante que muitas pessoas que tinha convencido a frequentar a igreja deixaram de o fazer. " Sou uma pessoa muito ativa a defender a minha fé e toda esta situação prejudica-me pois sou muito conhecida em Almada", denuncia.


Ao contrário dos responsáveis da IURD que disseram ao DN ser extemporâneo fazer uma análise ao efeito que as reportagens possam ter tido na frequência dos seus tempos - são 130 no país -, Maria não tem dúvidas: "A igreja está cada vez mais cheia."


Agressões físicas


O pai Paulo e a filha Sara têm para contar uma experiência provavelmente mais traumática. Numa visita a um bairro onde estavam a divulgar a sua fé depois de uma troca de palavras com um habitante, Paulo foi agredido com um murro. Não fizeram queixa, mas também não voltaram o bairro. Paulo diz ter a certeza de que as notícias sobre a Igreja não são verdadeiras: "Há lá pessoas que conheço, já trabalhei com algumas. Conheço alguns dos jovens que foram adotados e não acredito que aquilo seja assim." Mas, quando se diz que também não tem provas do contrário, responde: "Quantos milhões de pessoas há na Igreja? E somos todos burros? E como é que alguém está 20 anos à espera para denunciar? Se fosse comigo ia logo à polícia. Alguma coisa não está a bater certa."


As histórias de dúvidas e humilhações prosseguem - como a de uma mãe e filha do Norte do país que foram agredidas pela família que, frisaram, as tentaram denegrir junto dos vizinhos por fazerem parte da IURD. Ou de uma mulher do Porto que se diz insultada pelo marido e que saiu do trabalho onde estava porque a chefe a gozava por integrar esta Igreja.


Nenhum apresentou queixa às autoridades - nem João Paulo que diz ter perdido clientes no seu negócio em Massamá depois das reportagens - e todos dizem terem direito à liberdade religiosa, não podendo ser criticados por isso.






dn
 

kokas

GF Ouro
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Concordo em absoluto que num país democrático todos nós tenhamos a liberdade de seguir a religião que pretendemos, prova disso é a possibilidade desta seita se ter implantado em portugal e estar legalmente registada, é certo e sabido que pouco ou nada abona a seu favor, têm a capacidade de fazer tudo de um modo legal, deixando as autoridades sem grandes possibilidades de actuar, como sabemos, o dinheiro compra tudo infelizmente, como é conseguido esse dinheiro, fazendo grandes lavagens ao cérebro dos incautos, através deste método vão subtraindo milhares e milhares de euros a grande parte dos fiéis, infelizmente temos por cá muita gente que com facilidade acredita em tudo que lhes dizem.

Não quis ofender ninguém, esta é a minha opinião, o pouco que expressei não passa da verdade infelizmente, verdade esta que os seus fiéis são incapazes de ver.
 
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