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Mundial 2018 - Portugal vence Marrocos (1-0)

benfas69

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Jogar muito e perder, jogar pouco e ganhar. Por norma, a história costuma tender para a primeira premissa, só que isso tem mudado com Fernando Santos. É bom, porque Portugal consegue o mais importante, mas dá sempre a sensação de que é tão pouco para encantar... Contra Marrocos, um golo cedo (Ronaldo, óbvio) e muitas dificuldades quase todo o jogo, frente a uma equipa que merecia mais e que não o conseguiu por culpa própria e de Rui Patrício.

Segundo jogo, segunda entrada de Portugal a ganhar no desafio (e segunda vez que é Ronaldo o despertador, embora isso não seja novidade), mas segunda vez que a equipa reagiu com retração. Normal contra a Espanha, um pouco menos normal contra Marrocos, se bem que também aceitável, visto que a reação enérgica dos africanos permitia espaço nas costas.

Só que Portugal nunca soube lidar com isso. Aquilo que podia ser uma reação de uns 10 minutos, típico do impulso no futebol, foi de toda uma primeira parte de tremideira defensiva, de incapacidade de sair em transição e de precipitão com bola.

Claro que há mérito de Marrocos e isso é de frisar. Uma equipa muito capaz no capítulo técnico e que demonstrou uma grande entrega, com uma agressividade considerável e que a fez ganhar muitas das divididas. Faltava depois maior capacidade na altura de finalizar, pois aí é que reside a grande diferença no futebol.
E os números ajudavam a explicar: três remates para Portugal em toda a primeira parte, um deu em golo, o outro numa grande defesa a remate de Guedes; sete para Marrocos, mas quase nenhum com total perigo.

Estava, ainda assim, muito perigoso, pelo que era preciso temperar as ideias nos balneários para que outra serenidade se visse no lado luso.

Em parte, isso aconteceu na segunda parte. Com bola, a equipa portuguesa foi melhor, mais capaz de ter posse menos sujeita à pressão adversária, que teve de baixar pois o ritmo não podia continuar. Só que, sem tanta intensidade, os marroquinos conseguiram ser mais perigosos e ameaçadores.

Rui Patrício teve de se aplicar várias vezes e deixou na retina uma soberba defesa após desvio de Belhanda, num momento para mais tarde recordar. Um momento que também ajuda a espelhar as debilidades lusas, que eternizaram as dúvidas do jogo.

Fernando Santos não gostava. Não podia. E mexia, mas sem nenhum sucesso. Primeiro, Gelson foi para dar profundidade e capacidade de aceleração. Depois, Bruno Fernandes tentou dar maior qualidade à posse portuguesa. Tudo certo, mas tudo atabalhoado e precipitado não permitia que pelo menos houvesse gestão no meio-campo contrário, como os pergaminhos das duas seleções sugeriam.
No fim, ainda Adrien, a tempo de ver em campo mais alguns calafrios provocados pelas bolas paradas dos marroquinos, sempre perto de alterar o estado anímico do coração português, que andou ansioso desnecessariamente.

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