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França versus Argentina, o jogo cabeça de cartaz dos oitavos de final. O único jogo entre dois campeões do mundo que não desiludiu desde o primeiro ao último minuto. Emoção, golos, Kylian Mbappé, Di María, Pavard. Não se podia pedir mais. Nem a própria França, já que assegurou a presença nos quartos de final.
Corriam poucos minutos da primeira parte quando um menino de 19 anos de idade decidiu roubar o foco das atenções só para si. Kylian Mbappé demonstrou bem o porquê de ser apontado como um dos melhores do mundo no futuro.
A França dominou grande parte dos 45 minutos iniciais e em grande parte devido ao seu camisola 10. Tudo começou com a falta sofrida que levou Antoine Griezmann, de livre direto, a atirar à trave de Armani.
O jogo prosseguia, a França incomodava e a Argentina limitava-se a circular, com muita lentidão, o esférico de um lado ao outro do campo. Ora, e Mbappé, claro está, voltou a entrar em ação.
Num lance de ataque da Albiceleste, o jovem avançado recuperou a bola antes do meio-campo deu início a uma corrida que só terminou... na área contrária. Marcos Rojo foi obrigado a cometer falta, viu o cartão amarelo e, pouco tempo depois, o rival adiantar-se no marcador. Griezmann, com muita categoria, colocou a formação gaulesa na frente de forma justa.
A velocidade das diagonais de Mbappé causavam o tormento na linha defensiva argentina. Intratável, o jogador do Paris Saint-Germain ia, aos poucos, amarelando os jogadores adversários que sentiam imensas dificuldades em travar o futebol objetivo, rápido e a poucos toques de Les Bleus.
A Argentina, a espaços, conseguiu subir no terreno e chegou mesmo ao empate ainda antes do intervalo. Di María, do meio da rua, disferiu uma bomba para o fundo das redes de Lloris e confirmou o maior domínio sul-americano nos instantes finais.
Se a primeira parte acabou em beleza... o que dizer da segunda? Sensacional. Um jogo mais do que bem dividido e repleto de golos, muitos golos.
A Argentina acabou bem, regressou bem... e chegou à vantagem. Um golo de Gabriel Mercado, desviando um primeiro remate de Messi, colocou a seleção das Pampas ao rubro. Lance fortuito, mas de grande significado para Sampaoli e companhia.
Acontece que a resposta da França apareceu e de forma devastadora. O improvável Pavard igualou as contas graças a um golaço e, nos minutos seguintes, voltou a entrar em cena o show de Kylian Mbappé.
O jovem gaulês bisou e colocou, num ápice, a sua equipa com uma vantagem de dois golos. Destaque para o segundo tento que proveio de uma jogada coletiva de excelência.
A desvantagem pesou e de que maneira na mente argentina que ainda sonhou depois do cabeceamento de Kun Agüero. Leo Messi voltou não estar nos seus melhores dias e isso transpôs-se, uma vez mais, para a exibição global. Fica por explicar tanta desorganização quando nem tudo estava perdido. Bastava mais tranquilidade e não uma interpretação completamente oposta daquilo que o jogo exigia.
ZeroZero