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Canis, cães e euros...Canis e associações de protecção animal VIVAPETS.COM
Por: Vasco Valente: Hospital Veterinario Principal
O que venho falar hoje é acerca de canis de associações de protecção animal e do seu sobrelotamento, tendo em conta a mentalidade de muita gente que a eles recorre.
Como a maior parte das pessoas deve saber ( ou talvez não), a esmagadora maioria dos canis pertencentes a associações de protecção animal é sustentada única e exclusivamente por donativos de sócios, empresas e depende quase em exclusivo de serviços de voluntários.
Resultado disso, grande número de despesas e a razão das quase crónica falta de dinheiro nas mesmas associações são devidas à gestão desses mesmo canis. Infelizmente quem contribui mais para isso não são sequer as pessoas que os abandonam, mas justamente uma grande fatia das pessoas que ajudam os animais. Como ? Não ouviram bem ? Eu explico.
Quantas vezes no meio da noite uma pessoa encontra um animal abandonado e o leva para o canil mais próximo onde não será abatido, ou seja, o dessa associação.
isto não tem nada de mal e até será louvável se... e aqui é que está a questão, a pessoa que o leva se responsabilize por o apadrinhar, ou seja, contribuir com um x para a alimentação e tratamento dele enquanto não for adoptado.
E aqui é que está o problema, como voluntário que fui numa associação durante muitos anos, vi que esta situação é muito rara. As pessoas na sua maioria limitam-se a largar os cães no canil, a partir para sempre com a ideia de dever cumprido e deixam a associação com mais um encargo, É compreensível a pessoa que diz não ter possibilidades de ficar com um cão ou gato em casa, mas deve ter em conta que está a diminuir o bem estar dos outros animais do canil se vai esticar os recursos deste sem dar nada em troca.
As associações existem para ajudar os animais, mas quem as dirige e coloca a funcionar são pessoas como todos nós, com família, empregos, que tiram a maior parte dos seus tempos livres para ajudar animais. Não se trata de profissionais pagos para tal.
Será isto correcto ? Na minha opinião pessoal, NÃO. Quem não tem dinheiro, contribua com trabalho, com qualquer tipo de apoio, mas não contribua para o desequilibro ainda maior das contas já de si difíceis de equilibrar das associações. Um pouco de solidariedade é tudo o que é preciso. Uma boa acção envolve um sacrifício de nossa parte, senão, não tem grande mérito.
A si que precisa de fazer dieta para o verão queime essas gordurinhas a limpar os canis de associações enquanto recebe agradecimentos caninos, é mais divertido e saudável, quem gosta de animais mas não os pode ter em casa, porque não ser padrinho de um, ajudando-o no canil com afecto e comida ? E você que não tem tempo mas que tem alguns meios, ajude com um donativo. O que vem por bem é sempre bem vindo e pode ser deduzido no IRS.
Informem-se nas associações de protecção animal de vossa zona do que elas precisam e como ajudar. Os animais agradecem e as associações também.
Vasco Valente
Hospital Veterinario Principal
Por: Vasco Valente: Hospital Veterinario Principal
O que venho falar hoje é acerca de canis de associações de protecção animal e do seu sobrelotamento, tendo em conta a mentalidade de muita gente que a eles recorre.
Como a maior parte das pessoas deve saber ( ou talvez não), a esmagadora maioria dos canis pertencentes a associações de protecção animal é sustentada única e exclusivamente por donativos de sócios, empresas e depende quase em exclusivo de serviços de voluntários.
Resultado disso, grande número de despesas e a razão das quase crónica falta de dinheiro nas mesmas associações são devidas à gestão desses mesmo canis. Infelizmente quem contribui mais para isso não são sequer as pessoas que os abandonam, mas justamente uma grande fatia das pessoas que ajudam os animais. Como ? Não ouviram bem ? Eu explico.
Quantas vezes no meio da noite uma pessoa encontra um animal abandonado e o leva para o canil mais próximo onde não será abatido, ou seja, o dessa associação.
isto não tem nada de mal e até será louvável se... e aqui é que está a questão, a pessoa que o leva se responsabilize por o apadrinhar, ou seja, contribuir com um x para a alimentação e tratamento dele enquanto não for adoptado.
E aqui é que está o problema, como voluntário que fui numa associação durante muitos anos, vi que esta situação é muito rara. As pessoas na sua maioria limitam-se a largar os cães no canil, a partir para sempre com a ideia de dever cumprido e deixam a associação com mais um encargo, É compreensível a pessoa que diz não ter possibilidades de ficar com um cão ou gato em casa, mas deve ter em conta que está a diminuir o bem estar dos outros animais do canil se vai esticar os recursos deste sem dar nada em troca.
As associações existem para ajudar os animais, mas quem as dirige e coloca a funcionar são pessoas como todos nós, com família, empregos, que tiram a maior parte dos seus tempos livres para ajudar animais. Não se trata de profissionais pagos para tal.
Será isto correcto ? Na minha opinião pessoal, NÃO. Quem não tem dinheiro, contribua com trabalho, com qualquer tipo de apoio, mas não contribua para o desequilibro ainda maior das contas já de si difíceis de equilibrar das associações. Um pouco de solidariedade é tudo o que é preciso. Uma boa acção envolve um sacrifício de nossa parte, senão, não tem grande mérito.
A si que precisa de fazer dieta para o verão queime essas gordurinhas a limpar os canis de associações enquanto recebe agradecimentos caninos, é mais divertido e saudável, quem gosta de animais mas não os pode ter em casa, porque não ser padrinho de um, ajudando-o no canil com afecto e comida ? E você que não tem tempo mas que tem alguns meios, ajude com um donativo. O que vem por bem é sempre bem vindo e pode ser deduzido no IRS.
Informem-se nas associações de protecção animal de vossa zona do que elas precisam e como ajudar. Os animais agradecem e as associações também.
Vasco Valente
Hospital Veterinario Principal