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Renováveis: Portugal terá de investir 6400 milhões de euros para cumprir metas europe

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Set 22, 2006
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Portugal terá de investir 6400 milhões de euros até 2010 para elevar o consumo de energia renovável até 39 por cento do consumo total, segundo estudo apresentado hoje pela Espírito Santo (ES) Research Sectorial.
A directiva comunitária prevê o aumento para 12 por cento da quota de consumo interno bruto de energia proveniente de energias renováveis e um aumento para 22 por cento da quota de produção eléctrica a partir de fonte renovável até 2010.
Segundo Francisco Palma, director da ES Research, o sector eólico "é onde vai estar concentrada a maior parte do investimento" (cerca de 4220 milhões de euros), seguida pela solar (850 milhões) e pela hídrica (774 milhões).
As energias renováveis são cada vez mais "um negócio", sendo que a "opção portuguesa passa por aproveitar os seus recursos endógenos", acrescentou.
António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) afirmou que "as energias renováveis só são caras a curto prazo, porque os recursos são sempre gratuitos", sendo "fundamental que os organismos públicos envolvidos cumpram as políticas traçadas pelo Governo", e não se assumam como um entrave ao desenvolvimento das "energias verdes".
Ana Fernandes, directora executiva da EDP, acrescentou que "Portugal e Espanha têm excelentes recursos naturais que os podem posicionar como líderes mundiais nas energias renováveis", tendo a EDP "impulsionado fortemente o investimento" nesta área.
A promoção deste tipo de energia visa, por outro lado aproximar Portugal das metas estabelecidas no Protocolo de Quioto, assinado em 1998 pelos (então) quinze países membros da União Europeia, com o objectivo de diminuir a emissão de gases susceptíveis de provocar efeito estufa.
 
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