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Partido venezuelano denuncia desaparecimento de dirigente opositor
O partido Voluntad Popular (VP), um dos principais da oposição venezuelana, denunciou quinta-feira que o seu dirigente nacional José Riera está desaparecido desde 26 de julho, dia em que terá sido detido arbitrariamente.
"Hoje faz cinco dias que o nosso dirigente nacional José Riera foi vítima de uma detenção arbitrária e, desde então, tem estado em desaparecimento forçado às mãos do Estado venezuelano", denuncia o VP na sua conta na X.
Na mesma rede social, o VP, partido de centro-esquerda, fundado em 2009 por Leopoldo López (atualmente asilado na Espanha) e do qual fez parte Juan Guaidó, sublinha que desde a sua detenção "a sua família e os seus advogados não o têm podido ver, não receberam qualquer informação oficial e persiste o silêncio institucional".
"O desaparecimento forçado é um crime contra a humanidade. Exigimos que as autoridades garantam a vida de José Riera e que cessem as práticas de perseguição e tortura contra quem pensa de forma diferente", lê-se na denúncia na X.
Segundo a organização não governamental Foro Penal, em 21 de julho de 2025 a Venezuela tinha 853 pessoas detidas por motivos políticos, 759 homens e 94 mulheres.
Do total de presos políticos, 684 são civis e 169 militares, 849 adultos e 4 adolescentes.
81 dos detidos são de nacionalidade estrangeira, explica na X, sem precisa de quais nacionalidades.
O FP desconhece o paradeiro de 46 presos políticos na Venezuela.
"Detenções políticas desde 2014: 18 444. Pessoas assistidas pelo FP que foram libertadas: mais de 14.000. Pessoas ainda arbitrariamente sujeitas a medidas restritivas da liberdade: mais de 9.000", explica o Foro Penal, precisando que os dados dos detidos são enviados periodicamente à Organização de Estados Americanos e à ONU para verificação e certificação.
Venezuela. Polícia toma controlo de sede regional do partido da oposição
O partido da oposição Comité de Organização Política Eleitoral Independente, mais conhecido como COPEI -- Partido Democrata Cristão, denunciou que a polícia venezuelana tomou o controlo na quinta-feira de uma das suas sedes.
"Urgente! Condenamos que, com a complacência dos que usurpam o cartão de COPEI, a polícia regional tome a nossa sede em San Felipe, no estado de Yaracuy [280 quilómetros a oeste de Caracas], privando assim os Copeianos e todos os Yaracuyanos de um espaço de formação profissional e de debate cidadão", denunciou na sua conta da X.
Fundado em 1946, COPEI é um dos partidos que fazem parte da Plataforma Unitária Democrática (PUD), a principal aliança opositora da Venezuela.
Em 2015, foi alvo de intervenção administrativa ordenada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que validou a nomeação de uma junta de direção paralela que a oposição diz ser colaboradora do chavismo e serviçal do regime.
EUA têm prémio de 50 milhões por Maduro. Caracas diz ser "ridículo"
Caracas qualificou hoje como "patética" e "ridícula" a duplicação para 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) da recompensa oferecida pelos Estados Unidos pela captura do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
"A patética 'recompensa' (...) é a cortina de fumo mais ridícula que já vimos", escreveu o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Yvan Gil, num comunicado divulgado esta quinta-feira.
Os Estados Unidos acusaram hoje de narcotráfico Nicolás Maduro, Presidente venezuelano considerado ilegítimo por Washington, duplicando para 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) o prémio pela sua captura.
Num vídeo publicado nas redes sociais, e que pode ver na galeria acima, a procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, afirma que Maduro "é hoje um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à segurança nacional" dos Estados Unidos, pelo que foi duplicada a anterior recompensa, de 25 milhões de dólares, por informações que levem à sua detenção.
"A DEA [agência anti-narcotráfico] apreendeu hoje 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus parceiros, das quais quase sete toneladas ligadas diretamente a Maduro, o que representa uma fonte primária de rendimento para os cartéis assassinos sediados na Venezuela e no México", acusou Bondi.
Os Estados Unidos acusaram hoje de narcotráfico Nicolás Maduro, Presidente venezuelano considerado ilegítimo por Washington, duplicando para 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) o prémio pela sua captura.
A acusação da procuradora-geral faz uma referência velada a organizações consideradas terroristas por Washington, como o Tren de Aragua e os cartéis de Sinaloa e dos Sóis.
Estes cartéis "trazem drogas mortais e violência" para os Estados Unidos, adiantou, e a cocaína é frequentemente misturada com fentanil, "resultando na perda e destruição de inúmeras vidas americanas".
"O Departamento de Justiça apreendeu mais de 700 milhões de dólares em ativos ligados a Maduro, incluindo dois jatos privados, nove veículos e muito mais. No entanto, o reinado de terror de Maduro continua", disse ainda a procuradora-geral.
Maduro foi reeleito Presidente em janeiro, numa eleição considerada fraudulenta pela oposição e por grande parte da comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos.
"Sob a liderança do Presidente [Donald] Trump, Maduro não escapará à justiça e será responsabilizado pelos seus crimes desprezíveis", afirmou hoje Pam Bondi.
Venezuela evitou ataque à bomba em Caracas. Foram detidas 15 pessoas
O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, o socialista Diosdado Cabello, anunciou na quinta-feira que as forças de segurança frustraram um ataque com explosivos em Caracas, tendo detido 15 pessoas alegadamente vinculadas a unidades clandestinas de extrema-direita.
Segundo o ministro, o ataque tinha sido programado para as 11h32 locais do passado domingo, 3 de agosto.
Este ataque, ainda segundo Diosdado Cabello, envolvia a colocação de explosivos numa zona de Plaza Venezuela, por onde passam diariamente milhares de pessoas.
"Prendemos os 15 principais [envolvidos]", disse o ministro durante uma conferência de imprensa em Caracas. "O Serviço Bolivariano de Inteligência [Sebin, serviços de informações] fez uma rusga e encontrou material que acreditamos ser também dessa célula de violência que [opositores] chamam de unidades clandestinas (...). Detivemos todos os que participaram nesta parte. Noutro grupo encontrámos provas que nos levam a crer que estão [também] envolvidos com o narcotráfico".
Segundo Diosdado Cabello, as autoridades confiscaram engenhos, três quilogramas de explosivos, telefones analógicos e outros materiais estratégicos.
O ministro associou a líder opositora Maria Corina Machado e os Estados Unidos à tentativa de ataque, afirmando que foi planeado desde a Colômbia.
De acordo com Diosdado Cabello, as investigações contaram com um agente infiltrado que obteve informações sobre onde e como o ataque seria realizado.
O desmantelamento dos dois núcleos aconteceu, segundo as autoridades venezuelanas, depois de a oposição, no passado dia 29 de julho, ter instado os venezuelanos a organizarem-se clandestinamente e a prepararem-se para a ação cívica contra o regime na Venezuela.
O apelo foi feito nas redes sociais, por ocasião do primeiro aniversário das presidenciais de 28 de julho de 2024, em que Nicolás Maduro foi reeleito para um novo mandato.
A oposição insiste que Edmundo González Urrutia, o candidato apoiado por Maria Corina Machado, obteve mais de 70% dos votos.
"Este roubo do mandato popular marcou o início de uma nova etapa da nossa luta: mais difícil, mais perigosa, mas também mais determinada", explicou Edmundo González Urrutia, num comunicado divulgado na rede X.
No documento, acompanhado por um vídeo, o opositor sublinha tratar-se de "uma luta profundamente desigual, sem condições democráticas, num terreno hostil onde enfrentar um regime que viola os direitos humanos significa arriscar a vida todos os dias".
"Esta não é uma luta entre partidos, é uma luta entre venezuelanos que exigem liberdade e um regime que só se pode sustentar com violência.
É por isso que Maria Corina apela a todos para que façamos a nossa parte: nós, venezuelanos, devemos avançar na organização clandestina de todas as estruturas internas. Prepararmo-nos para a ação cívica, quando chegar o momento", afirmou.
Aos militares, a oposição diz que "sabem o que têm a fazer" e que "estejam preparados para defender o mandato que o povo vos conferiu".
Aos polícias, diz que, com exceção de alguns, estão empenhados na conquista da democracia, apelando a que "continuem a preparar-se para atuar no momento decisivo".
No vídeo, Edmundo González Urrutia fala ainda das "injustiças" que os venezuelanos sofrem e denuncia que "mais de 2.500 pessoas foram detidas nos últimos 12 meses", uma situação que "afeta não apenas inocentes que são perseguidos por motivos políticos, mas também os seus familiares".
Urrutia diz ainda que a Maria Corina Machado está a resistir na clandestinidade e que a oposição não pode perder o terreno já conquistado, concluindo que os venezuelanos encontram sempre o modo de impor a vontade soberana do povo e que a luta é até ao fim.
Ativista dos direitos humanos é detida na Venezuela
A organização não-governamental venezuelana Comité pela Liberdade dos Presos Políticos (Clippve) denunciou hoje a detenção da ativista dos direitos humanos Martha Lía Gragales, no final de uma concentração de apoio a mulheres atacadas por grupos parapoliciais esta semana.
A detenção, segundo o Clippve, teve lugar esta sexta-feira em Los Palos Grandes, a leste de Caracas, no final de uma concentração em apoio a um grupo de 50 mulheres que na última terça-feira, foram atacadas por grupos parapoliciais armados, afetos ao regime, quando realizavam uma vigília pelos presos políticos junto ao Supremo Tribunal de Justiça.
"Denúncia pública: o Clippve levanta a sua voz contra a detenção arbitrária de Martha Lía Gragales, membro da organização Surgentes e ativista dos direitos humanos. Foi detida por agentes da Polícia Nacional Bolivariana nas imediações do Centro Plaza", denunciou a organização não-governamental (ONG) na sua conta na rede social X.
"Martha Lía foi forçada a entrar numa carrinha cinzenta sem matrícula, num ponto de controlo instalado recentemente, e o seu paradeiro é ainda desconhecido", acrescentou.
O Clippve sublinhou, "com alarme" que a detenção "ocorre poucos dias depois de Martha Lía ter sido agredida fisicamente por grupos armados não identificados durante a vigília organizada pelo Comité de Mães em Defesa da Verdade".
Após essa agressão, a ativista tentou apresentar queixa ao Ministério Público e ao Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (antiga Polícia Técnica Judiciária), "mas ambos os organismos negaram-se a recebê-la", sublinhou a ONG.
"Agora foi detida, novamente vitimizada. Esta prática não é isolada. Faz parte de um padrão sistemático: as vítimas são silenciadas, não são protegidas. Os ataques são escondidos e não são investigados", sublinhou o Clippve.
A ONG "exige a libertação imediata" da ativista, "informações sobre o seu paradeiro e condições de detenção, garantias para a sua integridade física e psicológica e o fim da perseguição contra quem defende e acompanha as vítimas".
"Responsabilizamos o Estado venezuelano por qualquer dano que a ativista possa sofrer. A justiça não pode ser construída enquanto os que a exigem são perseguidos", afirmou.
Organizações não-governamentais e ativistas dos direitos humanos revelaram na quarta-feira que 50 mulheres em vigília pelos presos políticos, na Venezuela, junto ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Caracas, foram atacadas por grupos parapoliciais armados, afetos ao regime.
As mulheres faziam uma vigília pela libertação dos filhos, que dizem ser presos políticos, detidos desde 2024, no âmbito da repressão e dos protestos contra os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho do ano passado, cujos resultados a oposição contesta.
O ataque de que foram vítimas, segundo um comunicado do Coletivo Surgentes (CS), uma ONG de defesa dos direitos humanos, teve lugar pelas 22h00 locais de terça-feira (03h00 de quarta-feira em Lisboa), e foi perpetrado por um grupo de 70 pessoas encapuzadas, empunhando armas de fogo e outros objetos.
"Os contingentes da Polícia Nacional Bolivariana e do Grupo de Ações Especiais que se encontravam junto à manifestação retiraram-se. Minutos depois, o grupo parapolicial [atacante] apareceu em motas e a pé, alguns encapuzados e outros com a cara descoberta. Espancaram as pessoas presentes, incluindo uma mãe com um bebé e uma mulher grávida. Roubaram carteiras, documentos de identidade, telefones, chaves, um altifalante e várias tendas", denunciou o CS.
Os atacantes "arrastaram pelo chão quem se opôs a entregar os seus pertences", e "empurrou todos as pessoas, na sua maioria mães de diferentes regiões do país, durante quatro ou cinco quarteirões, dispersando-as", acrescentou esta ONG.
Segundo a ONG Foro Penal (FP), em 21 de julho, a Venezuela tinha 853 pessoas detidas por motivos políticos, 759 homens e 94 mulheres. Do total de presos políticos, 684 são civis e 169 militares, 849 adultos e quatro adolescentes.
Justiça acusa ativista venezuelana de conspiração com governo estrangeiro
O Ministério Público (MP) da Venezuela anunciou a detenção da ativista dos direitos humanos Martha Lía Grajales, formalmente acusada de incitamento ao ódio, conspiração com um governo estrangeiro e associação para cometer delito.
"O Ministério Público (MP) informa que Martha Lía Grajales foi apresentada [em tribunal] e acusada, dentro do prazo estabelecido por lei, após ter sido solicitada uma ordem de captura contra ela por ações contra as instituições venezuelanas e a paz da República", foi anunciado, na segunda-feira, na rede social Instagram.
Na mesma plataforma, o MP explicou que foi ordenada "privação de liberdade pelo tribunal, pelos crimes de incitamento ao ódio, conspiração com um governo estrangeiro e associação" para cometer delito.
"O MP, enquanto garante da justiça e dos direitos humanos, zelará pelo cumprimento das garantias de um devido processo que consagrada a Constituição", sublinhou.
No sábado, a organização não-governamental venezuelana Comité pela Liberdade dos Presos Políticos (Clippve) denunciou a detenção de Gragales, na sexta-feira, no final de uma concentração de apoio a mulheres recentemente atacadas por grupos paramilitares.
O Clippve acrescentou que a detenção aconteceu em Los Palos Grandes, a leste de Caracas, no final de uma concentração em apoio a um grupo de 50 mulheres que na passada terça-feira, foram atacadas por grupos armados, afetos ao regime, quando realizavam uma vigília pelos presos políticos junto ao Supremo Tribunal de Justiça.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, pediu a libertação imediata de Gragales.
"A ONU apela à libertação imediata da ativista dos direitos humanos Martha Lía Grajales. Foi detida após uma manifestação em Caracas, a 08 de agosto. A família e o advogado devem ser informados sobre o destino e paradeiro. Os seus direitos humanos têm de ser respeitados", escreveu Volker Türk na rede social X.
Em Caracas, várias organizações não-governamentais (ONG) exigiram a libertação da ativista.
Ainda em Caracas, em La Veja, a oeste da capital, dezenas de pessoas de diversas organizações comunitárias concentraram-se na segunda-feira para exigir a libertação da ativista.
Durante o protesto foi lido um comunicado no qual condenaram a detenção e destacaram a trajetória de Martha Lía Grajales na defesa dos direitos das comunidades marginais e dos jovens pobres daquela localidade.
A delegação venezuelana da rede internacional de diários de esquerda, La Izquierda Diario, indicou que mais de 800 intelectuais e ativistas dos direitos humanos exigiram que Martha Lía Grajales seja libertada.
Membro da organização Surgentes e ativista dos direitos humanos, a ativista foi forçada, a 08 de agosto, por agentes da Polícia Nacional Bolivariana a entrar numa carrinha cinzenta sem matrícula, num ponto de controlo instalado recentemente.
A Clippve indicou que a detenção ocorreu poucos dias depois de Grajales "ter sido agredida fisicamente por grupos armados não identificados durante a vigília organizada pelo Comité de Mães em Defesa da Verdade".
Depois dessa agressão, a ativista tentou apresentar queixa ao Ministério Público e ao Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (antiga Polícia Técnica Judiciária), "mas ambos os organismos se negaram a recebê-la", escreveu a ONG na rede social X.
A ONG Foro Penal (FP) contabilizou, em 4 de agosto, na Venezuela, 807 pessoas detidas por motivos políticos, 712 homens e 95 mulheres.
Do total de presos políticos, 638 são civis e 169 militares, 803 adultos e quatro adolescentes.
Comissão de Direitos Humanos decide a favor de opositor venezuelano
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou que "concedeu medidas cautelares" a favor do político opositor venezuelano Ulises Ramón Martínez, por considerar que há risco de danos irreparáveis à sua vida e integridade pessoal.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) "concedeu medidas cautelares a favor de Ulises Ramón Martínez, depois de considerar que se encontra numa situação grave e urgente, uma vez que os seus direitos à vida e à integridade pessoal enfrentam um risco de danos irreparáveis na Venezuela", anunciou na segunda-feira aquele organismo em comunicado.
O documento, divulgado na página da Internet da CIDH, explica que o beneficiário "é um empresário e coordenador do partido Vente Venezuela [VV, liderado pela opositora Maria Corina Machado] no estado de Anzoátegui".
Também que a 9 de junho de 2025, foi detido na sua residência por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin, serviços de informação), "sem mandado de detenção e sem receber qualquer informação sobre o local para onde seria transferido".
"Desde então, não se sabe do seu paradeiro e não se conseguiu comunicar com ele", sublinha.
De acordo com a CIDH, os familiares acudiram a diferentes serviços à procura de Ulises Ramón Martínez, "tendo os funcionários públicos negado estar sob sua custódia".
"Os familiares também terão apresentado queixas e recursos às autoridades competentes para solicitar informações sobre o seu paradeiro e a sua situação jurídica, assim como para solicitar que lhe fosse permitido comunicar com os seus familiares e que lhe fosse nomeado um advogado particular", explicou ainda a comissão, sublinhando que "por sua vez, o Estado não forneceu informações à CIDH".
Na resolução, a CIDH sublinhou ainda que, perante a falta de informações oficiais sobre a localização e situação jurídica do detido, existe uma situação de gravidade e urgência, com risco de dano irreparável aos seus direitos fundamentais
Explica-se, além disso, ter solicitado ao Estado venezuelano que informe se Martínez se encontra sob custódia do Estado e, em caso afirmativo, que indique o motivo e as circunstâncias da detenção, ou, em alternativa, as medidas adotadas para determinar o seu paradeiro ou destino.
No documento, é pedido ainda que indique se o coordenador do VV foi presente a um tribunal competente para reexaminar a detenção, caso tenha sido acusado de um crime, e informe sobre que tribunal vai apreciar o processo penal, se for caso disso, ou as razões pelas quais não foi libertado até à data.
A CIDH insta ainda o Estado venezuelano a garantir que Ulises Martínez seja apresentado perante uma autoridade judicial competente, com acesso a advogado e comunicação com a família, que assegure uma avaliação médica imediata e acesso a cuidados de saúde e que informe sobre as investigações em curso para apurar os factos e evitar a repetição de situações semelhantes.
Presidente venezuelano arma e distribui 4,5 milhões milicianos pelo país
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou esta segunda-feira o envio de 4,5 milhões de milicianos, componente da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), "preparadas, ativas e armadas", no que designou como um "plano de paz".
A decisão segue-se à oferta anunciada pelos Estados Unidos de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) por informações que pudessem conduzir à detenção do líder venezuelano.
"Esta semana vou ativar um plano especial para garantir a cobertura com mais de 4,5 milhões de milicianos em todo o território nacional", disse o presidente venezuelano, de acordo com declarações divulgadas pela televisão pública.
Maduro indicou que a decisão faz parte de um "plano de paz", e apelou às milícias para que estejam "preparadas, ativadas e armadas".
"O plano de paz consiste em mobilizar toda a capacidade miliciana no território e por setores, estabelecendo a capacidade da milícia nacional bolivariana em todos os territórios do país", disse, sem especificar em que zonas do país estarão quantos milicianos.
Os Estados Unidos começaram a mobilizar 4.000 agentes --- principalmente fuzileiros navais --- nas águas da América Latina e do Caribe para combater os cartéis do narcotráfico, para além de terem reforçado a sua presença na região com aviões, navios e lança-mísseis.
A informação foi revelada na passada sexta-feira pela CNN, que citou duas fontes da defesa norte-americana, e depois foi corroborada por outros meios de comunicação norte-americanos.
O ministro do Interior e da Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, disse entretanto que as autoridades venezuelanas também estão destacadas nas águas do país sul-americano.
Na passada quarta-feira, a Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, destacou numa entrevista com a cadeia de televisão norte-americana Fox News a confiscação de 700 milhões de dólares em bens ligados a Maduro, a quem acusa de tráfico de drogas.
Maduro foi também acusado de tráfico de drogas e terrorismo pelos Estados Unidos durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump.
Washington afirma que o Cartel dos Sóis é liderado pelo presidente venezuelano e por altos funcionários e militares do governo de Caracas, uma acusação que o chavismo rejeita.
Maria Corina Machado denuncia desaparecimento de luso-venezuelano
A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, denunciou, na segunda-feira, o desaparecimento do médico radiologista luso-venezuelano Manuel Enrique Ferreira radicado em Barquisimeto, Estado de Lara, desde há um mês.
"O nosso querido amigo e corajoso companheiro de luta, Enrique Ferreira, está desaparecido desde há um mês. Enrique é um 'larense' extraordinário, médico radiologista, pai, marido, irmão, amigo e cidadão exemplar", denunciou a Maria Corina Machado na sua conta na rede social X.
Na mesma rede social, Corina Machado explica que Manuel Enrique Ferreira "foi chefe do comando de campanha" da oposição às eleições presidenciais de 28 de julho, cujos resultados oficiais a oposição questiona, e que "é um pilar" do programa de governo da oposição, denominado "Venezuela, Terra de Graça".
Segundo líder política, Manuel Enrique Ferreira foi sequestrado em 19 de julho último nas proximidades do Centro Clínico Valentina Canabal, no estado de Lara (260 quilómetros a oeste de Caracas) e posteriormente levado para Caracas.
"Desde então, Mary Ann, a sua esposa, e toda a sua família estão desesperados à sua procura, mas ele não aparece", sublinha.
Maria Corina Machado divulgou uma foto do luso-venezuelano nas redes sociais, explicando que Enrique Ferreira "é uma referência em Lara, um médico dedicado a ajudar os mais vulneráveis, querido e reconhecido por todos".
"Não vamos parar até conseguir a sua liberdade, a de todos os nossos heróis presos [políticos] e a de 30 milhões de venezuelanos [a população do país]", concluiu.
Fontes da comunidade médica local, explicaram à Agência Lusa que o luso-venezuelano foi obrigado "por homens armados sem identificação e sem apresentarem uma ordem judicial" a subir para uma viatura no sábado, dia 19 de julho.
Nesse mesmo dia, o Colégio de Médicos do Estado de Lara, equivalente à Ordem dos Médicos, emitiu um comunicado denunciando o sequestro de Manuel Enrique Ferreira por indivíduos desconhecidos e solidarizando-se com familiares e amigos naquele "momento de angústia e incerteza".
A organização não-governamental Foro Penal (FP) contabilizou, em 04 de agosto, na Venezuela, 807 pessoas detidas por motivos políticos, 712 homens e 95 mulheres.
Do total de presos políticos, 638 são civis e 169 militares, correspondendo a 803 adultos e quatro adolescentes. Segundo o FP, 83 presos políticos são estrangeiros.
A organização contabilizou ainda 18.455 detenções por motivos políticos na Venezuela desde 2014.
Venezuela ameaça deter estrangeiros que entrem no país sem autorização
O Parlamento venezuelano afirmou quarta-feira que a Venezuela é o país do continente americano com mais vitórias no combate ao tráfico de droga, após Washington enviar para águas caribenhas navios com 4.000 soldados numa operação contra cartéis narcotraficantes.
A afirmação foi feita pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela (ANV, Parlamento), Jorge Rodríguez, numa sessão extraordinária em que advertiu que as autoridades vão deter os estrangeiros que entrem no país sem autorização.
"Portanto, seja quem for o estrangeiro que entre neste país sem autorização entra mas não sai, fica aqui. Fica preso, ou fica como ficar, mas fica", disse Jorge Rodríguez.
O presidente da ANV sublinhou que não se trata "de uma bravata", nem de uma tentativa de cair em provocações, mas sim de uma obrigação dos 30 milhões de venezuelanos de "defender o solo sagrado, o céu sagrado, os mares e rios".
"Neste continente, não há um país com mais vitórias contra o narcotráfico do que a Venezuela, nos últimos tempos. A primeira vitória foi quando Hugo Chávez [ex-presidente falecido] expulsou da Venezuela, a principal traficante de drogas do planeta, chamada DEA. Essa foi a primeira grande ação contra o narcotráfico na Venezuela", disse.
Por outro lado, convocou os venezuelanos a defenderem a soberania do país, a promover a união de todos os setores e a dizerem aos Estados Unidos que respeitem a Venezuela e que a deixem em paz.
Enfatizou que o Governo dos Estados Unidos tem como único interesse a destruição dos países, e denunciou que as ações agressivas dos EUA contra a Venezuela "são financiadas com dinheiro do tráfico de drogas".
Durante a sessão foi aprovado o "Projeto de acordo em apoio e defesa da soberania, da proteção do território, das instituições venezuelanas e da paz", que inclui a implementação de uma ofensiva diplomática parlamentar contra "as agressões imperialistas".
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou esta segunda-feira a deslocação por todo o país de 4,5 milhões de milicianos, componente da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), "preparadas, ativas e armadas", no que designou como um "plano de paz".
A decisão segue-se à oferta anunciada pelos Estados Unidos de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) por informações que pudessem conduzir à detenção do líder venezuelano, que Washington afirma liderar o Cartel dos Sóis e por altos funcionários e militares do governo de Caracas, uma acusação que o chavismo rejeita.
"Esta semana vou ativar um plano especial para garantir a cobertura com mais de 4,5 milhões de milicianos em todo o território nacional", disse o Presidente venezuelano, à televisão pública.
Maduro indicou que a decisão faz parte de um "plano de paz", e apelou às milícias para que estejam "preparadas, ativadas e armadas".
Os Estados Unidos começaram a mobilizar 4.000 agentes --- principalmente fuzileiros navais - nas águas da América Latina e do Caribe para combater os cartéis do narcotráfico, para além de terem reforçado a sua presença na região com aviões, e navios lança-mísseis.
A informação foi revelada na passada sexta-feira pela CNN, que citou duas fontes da defesa norte-americana, e depois foi corroborada por outros meios de comunicação norte-americanos.
"Não ousem". Venezuela garante estar preparada para se defender dos EUA
O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, advertiu os Estados Unidos para que não ousem a atacar o país, porque os venezuelanos estão preparados para defender a pátria, assim como enfrentarão a reação da América Latina.
Caracas recebeu como ameaça a notícia de que Washington enviou para águas caribenhas navios lança-mísseis e 4.000 fuzileiros numa alegada operação contra cartéis narcotraficantes, em resposta à qual Caracas anunciou a deslocação por todo o país de 4,5 milhões de milicianos, componente da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou esta quinta-feira a uma mobilização este fim de semana da milícia, dos reservistas e de "todo o povo", para enfrentarem as "ameaças" dos Estados Unidos.
"Considero necessário e oportuno que no sábado e no domingo tenhamos um grande dia de mobilização (...) para dizer ao imperialismo: Chega de ameaças! A Venezuela rejeita-vos, a Venezuela quer a paz!", declarou Maduro durante uma cerimónia de condecoração de milicianos.
"Eu digo aos Estados Unidos para não ousarem meter a mão aqui na Venezuela. Digo isso em nome da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), que sente isso nos corações e nas almas, para que não ousem, que não seremos apenas as Forças Armadas", disse em um vídeo divulgado nas redes sociais Vladimir Padrino López.
O ministro explicou que os venezuelanos "são um povo unido, com identidade nacional, que quer e ama a paz, que quer e ama a pátria".
"Não ponham um pé em território venezuelano nem agridam a nossa soberania, porque não seria apenas [contra] a Venezuela, seria uma agressão contra toda a América Latina", acrescentou.
"Mesmo que existam governos vassalos, amantes dos senhores imperiais, mesmo assim, os povos estão aí. Isso seria uma agressão contra todos os povos da América Latina e das Caraíbas", disse ainda Padrino Lopez.
Num evento separado, durante um ato com militares, o ministro rotulou o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, como "nauseabundo", por acusar os oficiais das FANB de armazenarem drogas nos quartéis venezuelanos.
"Viram isso? Que coisas realmente bizarras. Eles conhecem a nossa história desde [Simón] Bolívar até agora. Conhecem muito bem a força do povo venezuelano, dos seus soldados, homens, e mulheres (...). Eles sabem do que somos feitos e é por isso que querem forçar uma mudança de regime na Venezuela, destruir a Constituição, para fazer uma nova, neoliberal, que obedeça aos interesses dos impérios", afirmou.
O governante sublinhou que a Venezuela "tem a maior reserva de petróleo, de gás e minerais do mundo" debaixo da terra, e na superfície é povoada por uma "estirpe humana, que vai defender cada centímetro do seu território, do seu espaço aéreo e marítimo".
O presidente do Assembleia Nacional da Venezuela (ANV), Jorge Rodríguez, disse na quarta-feira que a Venezuela é o país do continente americano com mais vitórias no combate ao tráfico de droga, e advertiu que as autoridades vão deter os estrangeiros que entrem no país sem autorização.
"Portanto, seja quem for o estrangeiro que entre neste país sem autorização, entra, mas não sai, fica aqui. Fica preso, ou fica como ficar, mas fica", ameaçou Rodríguez.
A imprensa norte-americana noticiou que Washington tem planos para enviar cerca de 4.000 fuzileiros navais para a zona.
Washington não reconhece o resultado das duas últimas reeleições presidenciais de Maduro e acusa-o de liderar o Cartel de los Soles, que considera uma organização criminosa de tráfico de drogas.
A Procuradoria-Geral dos Estados Unidos oferece ainda uma recompensa de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) por informações que possam levar à sua detenção.
Maduro mobiliza população contra "ameaças" dos Estados Unidos
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, apelou esta quinta-feira à milícia, aos reservistas e a "todo o povo" a uma mobilização neste fim de semana para enfrentar as "ameaças" dos Estados Unidos.
O apelo surge no contexto do lançamento pelos Estados Unidos de uma operação que Washington denomina como de "antidroga", com a mobilização de forças navais nas Caraíbas e a presença, segundo uma fonte da administração norte-americana, de três navios de guerra em águas internacionais ao largo da Venezuela.
"Considero necessário e oportuno que no sábado e no domingo tenhamos um grande dia de mobilização (...) para dizer ao imperialismo: Chega de ameaças! A Venezuela rejeita-vos, a Venezuela quer a paz!", declarou Maduro durante uma cerimónia de condecoração de milicianos.
Maduro anunciou esta semana um plano especial de mobilização de 4,5 milhões de milicianos, que serão deslocados por todo o país.
A milícia, composta oficialmente por 5 milhões de pessoas --- menos, segundo especialistas --- é formada por civis que defendem a ideologia do ex-presidente Hugo Chávez, de quem Maduro se apresenta como herdeiro.
Maduro também anunciou uma reunião com "todo o sistema de defesa nacional" para "ajustar" planos.
A imprensa norte-americana noticiou que Washington tem planos para enviar cerca de 4.000 fuzileiros navais para a zona.
Washington não reconhece o resultado das duas últimas reeleições presidenciais de Maduro e acusa-o de liderar o cartel dos Soles, que considera uma organização criminosa de tráfico de drogas.
Oferece ainda uma recompensa de 50 milhões de dólares (43 milhões de euros) por informações que possam levar à sua detenção.
EUA e Venezuela em 'pé de guerra' (até ONU fez apelo). Porquê?
Os Estados Unidos enviaram três navios com milhares de soldados para águas ao largo da Venezuela para combater o tráfico de droga, mas o país da América do Sul já alertou: "Eu digo aos Estados Unidos para não ousarem meter a mão aqui na Venezuela".
A tensão entre a Venezuela e os Estados Unidos entrou num novo capítulo, na quinta-feira, após a imprensa norte-americana ter avançado que Washington enviou navios lança-mísseis para as águas ao largo do país da América do Sul. Caracas já se pronunciou e alertou: "Não ousem meter a mão aqui".
Segundo adiantou uma fonte não identificada à agência de notícias France-Presse (AFP), os navios foram lançados com o objetivo de combater o tráfico de droga. Já a imprensa norte-americana avançou que a administração Trump pretende também enviar quatro mil fuzileiros navais para a região das Caraíbas, perto da costa venezuelana.
Além disso, o envio de navios e tropas surge numa altura em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensifica a pressão sobre o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, duplicando no início de agosto para 50 milhões de dólares uma recompensa oferecida por qualquer informação que permita prendê-lo por tráfico de drogas.
Isto porque Washington, que não reconhece a vitória, amplamente contestada, interna e externamente, de Nicolás Maduro nas últimas eleições presidenciais na Venezuela, acusa o chefe de Estado venezuelano de estar envolvido numa rede de "narcotráfico" internacional.
O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, advertiu os Estados Unidos para que não ousem a atacar o país, porque os venezuelanos estão preparados para defender a pátria, assim como enfrentarão a reação da América Latina.
"Eu digo aos Estados Unidos para não ousarem meter a mão aqui na Venezuela"
O responsável convocou ainda os venezuelanos a defenderem a soberania do país, a promover a união de todos os setores e a dizerem aos Estados Unidos que respeitem a Venezuela e que a deixem em paz.
"Considero necessário e oportuno que no sábado e no domingo tenhamos um grande dia de mobilização (...) para dizer ao imperialismo: Chega de ameaças! A Venezuela rejeita-vos, a Venezuela quer a paz!", declarou Maduro durante uma cerimónia de condecoração de milicianos.
O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, por sua vez, advertiu os Estados Unidos para que não ousem a atacar o país, porque os venezuelanos estão preparados para defender a pátria, assim como enfrentarão a reação da América Latina.
"Eu digo aos Estados Unidos para não ousarem meter a mão aqui na Venezuela. Digo isso em nome da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), que sente isso nos corações e nas almas, para que não ousem, que não seremos apenas as Forças Armadas", disse num vídeo divulgado nas redes sociais Vladimir Padrino López.
O ministro explicou que os venezuelanos "são um povo unido, com identidade nacional, que quer e ama a paz, que quer e ama a pátria".
"Não ponham um pé em território venezuelano nem agridam a nossa soberania, porque não seria apenas [contra] a Venezuela, seria uma agressão contra toda a América Latina", acrescentou.
ONU pede que EUA e Venezuela "resolvam as suas diferenças por meios pacíficos"
A tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela já fez com o que o secretário-geral da ONU, António Guterres, viesse pedir aos dois países que "resolvam as suas diferenças por meios pacíficos".
Na conferência de imprensa diária, a porta-voz adjunta de António Guterres, Daniela Gross, afirmou que o secretário-geral está "a acompanhar de perto" os últimos acontecimentos entre os dois governos.
Guterres, disse a porta-voz, "insta ambos os Governos a diminuir as tensões e a exercer moderação".
O secretário-geral da ONU pediu hoje aos Estados Unidos e à Venezuela que "resolvam as suas diferenças por meios pacíficos", após o anúncio do envio contratorpedeiros norte-americanos com mais de 4.000 soldados para a costa venezuelana.
Maduro líder de "cartel narcoterrorista" e "ameaça à segurança nacional"
Na terça-feira, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, classificou mesmo o governo venezuelano como um "cartel narcoterrorista" e Nicolás Maduro como o "líder fugitivo desse cartel".
Também a procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, afirmou que Maduro "é hoje um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à segurança nacional" de Washington, participando no narcotráfico diretamente e através de "cartéis assassinos sediados na Venezuela e no México".