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Claques de futebol infiltradas nas manifesteções
Grupos anarco-libertários e membros de claques de futebol são a principal fonte de violência das últimas manifestações como a de quarta-feira.
A violência que tem marcado as mais recentes manifestações em frente à Assembleia da República tem o cunho de elementos radicais de claques de futebol.
Segundo apurou o SOL junto de fontes do Governo e da PSP, adeptos da Juve Leo e sobretudo dos No Name Boys, claques do Sporting e do Benfica, estão entre os desordeiros referenciados pela PSP por terem causado grande parte dos distúrbios registados durante os protestos dos últimos meses – como aconteceu na manifestação de 15 de Setembro, em que os agentes foram atingidos com petardos e outros engenhos pirotécnicos.
As coreografias e os cânticos usados por esses elementos, que se fazem ouvir entre a massa de manifestantes, são de resto bem característicos daquelas claques.
Entre os elementos destes grupos, sobretudo no seio da Juve Leo, a PSP tem identificados alguns estivadores. Esta classe profissional tem sido, aliás, fonte de especial atenção para as autoridades, uma vez que não é ‘controlada’ pela CGTP: todas as manifestações convocadas por esta central sindical são planeadas em estreita colaboração com as chefias da Polícia, mas o sindicato dos estivadores é o único que foge à regra.
Estes não são, porém, «os únicos nem os mais importantes agitadores» – sublinha fonte oficial da PSP, que tem nos jovens anarco-libertários o principal motivo de preocupação.
Fonte: SOL