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Pelo menos 18 mortos e 31 feridos num mercado por ataque bombista

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]Pelo menos 18 pessoas morreram e 31 ficaram feridas quando um suicida bombista se fez explodir hoje num mercado lotado na província de Faryab, no norte do Afeganistão, divulgaram as autoridades
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"Esta manhã um suicida bombista detonou o colete carregado de explosivos num mercado central em Almar", disse à agência noticiosa espanhola (EFE) o porta-voz da polícia Sayd Masood Yaqubi.





O atentado decorre após o Presidente, Ashraf Gani, ter agradecido publicamente na semana passada ao líder talibã, o 'mullah' Omar, o apoio prestado no início do mês durante as negociações entre esse grupo insurgente e o Governo.
De acordo com as autoridades, contam-se mulheres e crianças entre as vítimas, todas civis e muitas das quais em estado grave.
Nas últimas semanas têm ocorrido confrontos entres as forças de segurança do país e os combatentes extremistas talibãs em seis dos 13 distritos da província de Faryab, onde os insurgentes controlam algumas áreas, daí o exército ter lançado uma operação militar contra estes.
"O ataque é uma resposta à operação militar cujo objetivo é aliviar a pressão das tropas talibãs na frente da batalha", afirmou Sayd Masood Yaqubi.
Dez insurgentes, entre os quais dois uzbequianos, morreram na terça-feira na sequência dos combates no distrito de Almar.
Os talibãs "querem fazer parte do processo político", sublinhou Ashraf Gani na sexta-feira no decurso do agradecimento ao 'mullah' Omar pela sua abertura à realização dos "esforços políticos para se alcançar a paz".
O líder talibã tinha assinalado previamente que "os encontros e interações de paz com os inimigos estavam proibidos" pelo Islão, tendo ainda advertido que os "esforços políticos e a via pacífica" não invalidavam o uso do poder militar para expulsar "as forças invasoras" do Afeganistão.
A NATO terminou a sua missão de combate no Afeganistão em 2014, e a Força Internacional para a Segurança (ISAF) foi substituída em janeiro por um contingente de 4.000 soldados.
Por sua vez, os Estados Unidos manterão no país 9.800 militares até final do ano.


nm
 
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