billshcot
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O juiz presidente do Círculo Judicial de Oliveira de Azeméis vai ser julgado por agressões a um casal. António Alberto Pinho e outros três homens, entre eles o filho do magistrado, foram acusados pelo Tribunal da Relação do Porto. Respondem por ofensas à integridade física qualificadas e simples.
Segundo o despacho de pronúncia, a que o CM teve acesso, o caso remonta a 27 de Março de 2010, quando o juiz, de 49 anos, se envolveu num acidente de viação perto de sua casa em Santa Maria da Feira e do qual só se registaram danos materiais. "O arguido resolveu retirar o veículo e recolhê-lo na garagem da sua residência", diz a acusação.
Vítor Hugo e a namorada, Sónia, não gostaram, e a mulher resolveu chamar a GNR, numa altura em que António Alberto já tinha regressado ao local do acidente. "O arguido ergueu um dos braços na direcção da cara dela, para a impedir de concretizar a chamada, e com as costas da mão vibrou-lhe uma forte pancada de cima para baixo que a atingiu na face", explica o documento. Vítor Hugo terá ido em socorro da namorada agarrando o juiz. "Ao sentir-se agarrado, desferiu-lhe murros no peito e rosto", diz o tribunal. Os dois homens envolveram-se numa luta e, em socorro do magistrado, veio o filho e os amigos. "Tal agressão só não teve consequências mais gravosas porque, com a iminente notícia da chegada da GNR, os agressores abandonaram o local", acrescenta a acusação.
O CM tentou ouvir o magistrado, mas tal não foi possível. Em sua defesa, António Alberto alega que Sónia se mostrou sempre muito hostil e recusou fazer a declaração amigável. Nega ainda as agressões e diz que apenas agarrou Vítor Hugo quando este lhe deu um murro. Alega que agiu em legítima defesa.
cm
Segundo o despacho de pronúncia, a que o CM teve acesso, o caso remonta a 27 de Março de 2010, quando o juiz, de 49 anos, se envolveu num acidente de viação perto de sua casa em Santa Maria da Feira e do qual só se registaram danos materiais. "O arguido resolveu retirar o veículo e recolhê-lo na garagem da sua residência", diz a acusação.
Vítor Hugo e a namorada, Sónia, não gostaram, e a mulher resolveu chamar a GNR, numa altura em que António Alberto já tinha regressado ao local do acidente. "O arguido ergueu um dos braços na direcção da cara dela, para a impedir de concretizar a chamada, e com as costas da mão vibrou-lhe uma forte pancada de cima para baixo que a atingiu na face", explica o documento. Vítor Hugo terá ido em socorro da namorada agarrando o juiz. "Ao sentir-se agarrado, desferiu-lhe murros no peito e rosto", diz o tribunal. Os dois homens envolveram-se numa luta e, em socorro do magistrado, veio o filho e os amigos. "Tal agressão só não teve consequências mais gravosas porque, com a iminente notícia da chegada da GNR, os agressores abandonaram o local", acrescenta a acusação.
O CM tentou ouvir o magistrado, mas tal não foi possível. Em sua defesa, António Alberto alega que Sónia se mostrou sempre muito hostil e recusou fazer a declaração amigável. Nega ainda as agressões e diz que apenas agarrou Vítor Hugo quando este lhe deu um murro. Alega que agiu em legítima defesa.
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