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Desde há uns anos para cá que a questão da eficiência energética passou a ser levada mais a sério.
Na área das tecnologias há cada vez mais equipamentos certificados que garantem um baixo consumo energético, levando os consumidores, na hora de compra, a escolher esses e não outros que apresentem consumos superiores.
Mas, de acordo com informações recentes, os fabricantes de TVs têm vindo a manipular os testes de eficiência energética.Saiba o que se está a passar.
Os casos de manipulação de resultados, por parte dos fabricantes, não são propriamente uma novidade no mundo da tecnologia (e até do segmento automóvel). Esta Quarta-feira o NRDC, um grupo ambiental internacional sem fins lucrativos, revelou que há fabricantes de TVs a manipularem os testes de eficiência energética.
Segundo as informações, na lista negra está a Samsung, LG Electronics e a Vizio. As conclusões foram baseadas em análise de TVs de alta definição, com ecrãs que têm pelo menos 55 polegadas, produzidas em 2015 e 2016. As estimativas sobre os custos de energia são baseadas em TVs de alta definição com ecrã de 32 polegadas e superiores.
O estudo concluiu que as empresas terão explorado o sistema de testes para obter melhores pontuações ao nível do “EnergyGuide”. Estas pontuações podem, obviamente, influenciar as decisões dos consumidores na hora de compra de equipamentos eficientes.
Mas como é que os resultados são manipulados?
Segundo o grupo ambientalista, o Governo Americano, em concreto o Departamento da energia, usa o mesmo clip de 10 minutos, desde há 8 anos para cá para, para realizar os testes de eficiência. O clip consiste na apresentação, em sequência, de 260 cenas de curta duração. Com este cenário de teste, a TV mantém a luminosidade reduzida nas cenas, ao contrário do que acontece em cenas mais longas como num jogo de futebol, visualização de séries, etc.
Tendo como base os indicadores, o grupo ambiental internacional refere que os fabricantes ajustaram e tiram partido da ineficácia do clip em conseguir avaliar várias situações, conseguindo assim a certificação.
O porta-voz LG John Taylor escreveu entretanto que a empresa está “confiante de que os produtos estão sendo testados correctamente e estão de acordo com as certificações ao nível da eficiência energética.”. A Samsung refere ainda que as classificações obtidas pelo Departamento de Energia são baseadas nas configurações de fábrica (para a imagem), algo que a maioria dos consumidores nem sequer muda.
O Pplware continuará a acompanhar este caso que já é comparado por muitos ao escândalo das emissões da Volkswagen. Por agora as suspeitas estão apenas ao nível dos Estados Unidos.
Fonte
Na área das tecnologias há cada vez mais equipamentos certificados que garantem um baixo consumo energético, levando os consumidores, na hora de compra, a escolher esses e não outros que apresentem consumos superiores.
Mas, de acordo com informações recentes, os fabricantes de TVs têm vindo a manipular os testes de eficiência energética.Saiba o que se está a passar.
Os casos de manipulação de resultados, por parte dos fabricantes, não são propriamente uma novidade no mundo da tecnologia (e até do segmento automóvel). Esta Quarta-feira o NRDC, um grupo ambiental internacional sem fins lucrativos, revelou que há fabricantes de TVs a manipularem os testes de eficiência energética.
Segundo as informações, na lista negra está a Samsung, LG Electronics e a Vizio. As conclusões foram baseadas em análise de TVs de alta definição, com ecrãs que têm pelo menos 55 polegadas, produzidas em 2015 e 2016. As estimativas sobre os custos de energia são baseadas em TVs de alta definição com ecrã de 32 polegadas e superiores.
O estudo concluiu que as empresas terão explorado o sistema de testes para obter melhores pontuações ao nível do “EnergyGuide”. Estas pontuações podem, obviamente, influenciar as decisões dos consumidores na hora de compra de equipamentos eficientes.
Mas como é que os resultados são manipulados?
Segundo o grupo ambientalista, o Governo Americano, em concreto o Departamento da energia, usa o mesmo clip de 10 minutos, desde há 8 anos para cá para, para realizar os testes de eficiência. O clip consiste na apresentação, em sequência, de 260 cenas de curta duração. Com este cenário de teste, a TV mantém a luminosidade reduzida nas cenas, ao contrário do que acontece em cenas mais longas como num jogo de futebol, visualização de séries, etc.
Tendo como base os indicadores, o grupo ambiental internacional refere que os fabricantes ajustaram e tiram partido da ineficácia do clip em conseguir avaliar várias situações, conseguindo assim a certificação.
O porta-voz LG John Taylor escreveu entretanto que a empresa está “confiante de que os produtos estão sendo testados correctamente e estão de acordo com as certificações ao nível da eficiência energética.”. A Samsung refere ainda que as classificações obtidas pelo Departamento de Energia são baseadas nas configurações de fábrica (para a imagem), algo que a maioria dos consumidores nem sequer muda.
O Pplware continuará a acompanhar este caso que já é comparado por muitos ao escândalo das emissões da Volkswagen. Por agora as suspeitas estão apenas ao nível dos Estados Unidos.
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