billshcot
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Quatro militares do Regimento de Artilharia nº 5, em Vila Nova de Gaia, vão mesmo ser julgados pela morte de Ana Rita Lucas, de 18 anos, que caiu a fazer slide no Dia da Defesa Nacional, a 20 de Maio de 2011.
O juiz de instrução criminal decidiu , no final da semana, que os arguidos devem responder em tribunal por homicídio por negligência e aceitou tudo o que estava na acusação do Ministério Público: a equipa montou mal o slide e aplicou força a mais, fazendo com que o cabo de aço se partisse.
A abertura de instrução tinha sido requerida apenas por um dos arguidos. A defesa do 1º cabo Bruno Roque, de 27 anos, entendia que havia contradições e irregularidades na acusação. O arguido estava na torre, juntamente com o outro arguido – o soldado José Carvalho, de 25 anos - a equipar os voluntários para as actividades. O soldado Luís Campos, também com 25 anos, travava o slide. Já o 1º sargento Luís Margalho, de 32 anos, ficou no cimo da torre multiusos.
Nesse dia, o 1º sargento apenas verificou de manhã o estado do cabo de aço. Bruno Roque, Luís Campos e José Carvalho deram a tensão ao cabo que "acharam adequada para que fosse viável o deslize", colocaram o sistema de travagem e montaram um outro sistema de segurança do cabo.
Ana Rita foi a 15ª pessoa a descer o slide. Quando deslizava, o cabo partiu e caiu de uma altura de 5 a 7 metros. Morreu no hospital. Bruno foi dos primeiros a ver a jovem no chão e ficou muito afectado psicologicamente.
SLIDE MONTADO EM MARÇO POR OUTRA EQUIPA
"A montagem do equipamento foi feita a 1 de Março de 2011, na véspera do início do ciclo do Dia da Defesa Nacional, ficando operativo até 27 de Maio", lê-se na acusação. A equipa chefiada por um alferes – onde se incluía o arguido José Carvalho – montou o slide, verificou a tensão do cabo de aço (oferecido ao Exército há 32 anos mas em "condições aceitáveis") e se havia anomalias.
No dia da queda, cabia aos arguidos "verificar visualmente e através do tacto o estado de segurança daquele equipamento, procedendo à tensão do cabo que havia sido afrouxado no fim da sessão do dia anterior".
cm
O juiz de instrução criminal decidiu , no final da semana, que os arguidos devem responder em tribunal por homicídio por negligência e aceitou tudo o que estava na acusação do Ministério Público: a equipa montou mal o slide e aplicou força a mais, fazendo com que o cabo de aço se partisse.
A abertura de instrução tinha sido requerida apenas por um dos arguidos. A defesa do 1º cabo Bruno Roque, de 27 anos, entendia que havia contradições e irregularidades na acusação. O arguido estava na torre, juntamente com o outro arguido – o soldado José Carvalho, de 25 anos - a equipar os voluntários para as actividades. O soldado Luís Campos, também com 25 anos, travava o slide. Já o 1º sargento Luís Margalho, de 32 anos, ficou no cimo da torre multiusos.
Nesse dia, o 1º sargento apenas verificou de manhã o estado do cabo de aço. Bruno Roque, Luís Campos e José Carvalho deram a tensão ao cabo que "acharam adequada para que fosse viável o deslize", colocaram o sistema de travagem e montaram um outro sistema de segurança do cabo.
Ana Rita foi a 15ª pessoa a descer o slide. Quando deslizava, o cabo partiu e caiu de uma altura de 5 a 7 metros. Morreu no hospital. Bruno foi dos primeiros a ver a jovem no chão e ficou muito afectado psicologicamente.
SLIDE MONTADO EM MARÇO POR OUTRA EQUIPA
"A montagem do equipamento foi feita a 1 de Março de 2011, na véspera do início do ciclo do Dia da Defesa Nacional, ficando operativo até 27 de Maio", lê-se na acusação. A equipa chefiada por um alferes – onde se incluía o arguido José Carvalho – montou o slide, verificou a tensão do cabo de aço (oferecido ao Exército há 32 anos mas em "condições aceitáveis") e se havia anomalias.
No dia da queda, cabia aos arguidos "verificar visualmente e através do tacto o estado de segurança daquele equipamento, procedendo à tensão do cabo que havia sido afrouxado no fim da sessão do dia anterior".
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