O fogo passou de Portugal para a Galiza! Metam o governo de Portugal em tribunal ...?
Este último parágrafo fica bem neste contexto ?
Fico a abanar a cabeça .
newpine dás-me trabalho sim! mete o teu contexto no teu diário sim:espi28: não sei por mundo tu andas, deste mundo de certeza não és! Aqui não se trata de falar em Português ou em contextos, se fica bem ou mal ou se sou maluca. Estou a ver mais pessoas do mesmo.... cada vez que abro um tópico lá estás tu a gozar. Enfim fica bem.
A trampa do SIRESP que foi arranjada pelo governo falhou, então metam o governo em tribunal, claro que se pode, no tribunal Europeu. Talvez assim no futuro nunca mais aconteceria. E não tem a haver com cores políticas tem a haver com alguns burros.........!
Os “fogos que vêm de Portugal”, que saltaram o Rio Minho pela primeira vez, contribuíram para o alastrar dos incêndios na Galiza, a par das condições meteorológicas adversas. Já morreram quatro pessoas na Galiza, como resultado dos incêndios, e o presidente da “xunta da Galicia”, Alberto Núñez Feijóo, fala nas “piores condições que se viveram na última década”, sem chuva desde o verão.
O autarca galego adiantou, citado pela imprensa espanhola, transmitiu à ministra da Agricultura, Isabel García Tejerina, preocupação por Portugal não conseguir conter o “descontrolo” dos incêndios nas zonas próximas do Rio Minho, fronteira com Espanha. “Pela primeira vez, os fogos saltaram o rio Minho e atingiam as zonas de As Neves, Salvaterra [do Miño], Porriño e outros locais”, afirmou o presidente da “Xunta”, citado pela agência noticiosa EFE.
O vice-presidente da Junta galega, Alfonso Rueda, também já tinha insistido na tese do “descontrolo” em Portugal, segundo o El .
Este texto é parte de centenas de textos de queixas por Portugal a respeito do SIRESP!
O combate ao incêndio que afetou 70 por cento do território de Mira foi prejudicado por falhas no SIRESP
Segundo relato feito hoje à agência Lusa por Nuno Pimenta, comandante dos Bombeiros de Mira, o SIRESP só funcionou para as comunicações internas, o que contribuiu para o isolamento do concelho logo nas primeiras horas do combate ao fogo, que teve dezenas de frentes.
"Ainda hoje não é possível usar o SIRESP para comunicar para fora do concelho", explicou o comandante, na presença do presidente da Câmara de Mira, Raul Almeida, e do responsável pelo quartel local da GNR, sargento Luís Santos, que relataram situações semelhantes.
Segundo o autarca, esta limitação do SIRESP contribuiu para o isolamento de Mira durante a fase aguda dos incêndios, que tiveram dezenas de frentes num território de 120 quilómetros quadrados densamente florestado.
Mais outro:
A propósito da tragédia de Pedrógão Grande olhemos para o Siresp. Fiquemo-nos por ele. Esta sigla corresponde a uma coisa chamada Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal, que é uma parceria entre o Estado e uma empresa privada que tem como accionistas a antiga Sociedade Lusa de Negócios (BPN), a PT, a Motorola, a Esegur-Espírito Santo Segurança e a Datacomp. Se os accionistas já são uma poderosa metáfora do regime de influência e poder que mandou na política e na economia nos anos 80 e 90, então as datas do negócio dizem-nos tudo sobre o Estado e o poder político que temos.
O negócio do Siresp começou no governo de gestão de António Guterres (10 de Janeiro de 2002), teve forte impulso no de Durão Barroso (2002/2004) e acabou por ser formalmente adjudicado pelo de Santana Lopes, três dias depois das eleições que perdeu para José Sócrates, em 2005. O governo do PS, com António Costa no ministério da Administração Interna, anulou a adjudicação com base num parecer da Procuradoria-Geral da República sobre os actos próprios de um governo de gestão mas, dois meses depois, reabriu as negociações com o mesmo consórcio e acabou, em 2006, a fechar o contrato por 485 milhões. O argumento mais forte usado pelo governo foi a "qualidade técnica da rede de comunicações" que, à época, é importante que se diga, estava já a ser parcialmente utilizada a título gratuito por algumas instituições. O facto estava a consumar-se antes de qualquer assinatura, como fazem habitualmente os lobbies poderosos.
fonte:
http://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/eduardo-damaso/detalhe/o-grande-e-obsceno-negocio-do-siresp