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Tensão na crosta terrestre anuncia tremores de terra

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Fev 4, 2008
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A Falha de Santo André, no oeste dos Estados Unidos, é das mais activas e também mais estudada. Cientistas conseguiram agora detectar aumentos de tensão no subsolo que anunciavam pequenos sismos de horas depois.

Antes dos tremores de terra, regista-se um aumento da tensão da crosta terrestre em profundidade. Este facto foi observado através de medições por cientistas que trabalham junto da Falha de santo André, na Califórnia e pode constituir um dado importante para a elaboração de um futuro sistema de previsão de sismos.

O estudo é hoje publicado na revista "Nature" e aponta para a ocorrência de mudanças na velocidade das ondas sísmicas a uma profundidade de um quilómetro. Pequenos sismos foram registados pelos aparelhos cerca de dez a 12 horas depois. Haverá, pois, uma correspondência entre os dois fenómenos, concluem os cientistas.

Esta era uma pista já admitida pelos sismologistas, mas só agora ficou disponível a tecnologia necessária às medições, de forma fiável e precisa. Novos instrumentos permitem medir as alterações em profundidade, no nível em que se produzem os sismos. "Detectar mudanças de tensão antes de um sismo sempre foi a principal demanda da nossa disciplina e aquilo que motivou a pesquisa", afirmou um dos autores do artigo científico, Paul Silver, do Instituto Carnegie. "As medições de alterações na velocidade das ondas deverão fornecer uma escala de tensão capaz de dar indicações quanto à iminência de um tremor de terra", acrescentou. As experiências vão prosseguir em zonas da Califórnia por onde passa a Falha de Santo André, detectável a olho nu e que foi já responsável por sismos devastadores em cidades como Los Angeles. O receio pelo "Big One" (O Grande) é uma constante na região.

A previsão de fenómenos naturais extremos poderia ajudar a reduzir o número de vítimas e os prejuízos, mas a tendência para maiores catástrofes é assinalada pelo relatório semestral de uma resseguradora alemã a que fazemos referência ao lado. Em seis meses já houve 400 catástrofes.

JN
 
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