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Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos para o mar

florindo

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Coreia do Norte lançou dois mísseis balísticos para o mar

A Coreia do Norte disparou hoje dois mísseis balísticos que caíram no mar ao largo da costa leste, informou o exército sul-coreano.
"O Norte disparou dois mísseis para o Mar do Leste (Mar do Japão) a partir da sua costa leste", disse um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano à agência noticiosa francesa AFP, sem facultar detalhes sobre o tipo de míssil envolvido.
Segundo a agência sul-coreana Yonhap, que cita fonte militar, foram disparados mísseis 'Scud' com uma capacidade de alcance de cerca de 500 quilómetros.
Os mísseis foram lançados nos arredores da cidade de Wonsan entre as 04:50 e as 04:58 (entre as 20:50 e las 20:58 de sábado em Lisboa), sem que Pyongyang tenha feito qualquer aviso prévio.
A Coreia do Sul reforçou a vigilância face à possibilidade de novos lançamentos.
Estas ações militares ocorrem nas vésperas da chegada do Presidente chinês, Xi Jinping, à Coreia do Sul, a 03 e 04 de julho.
Fontes da Defesa sul-coreana interpretaram os lançamentos de hoje como uma tentativa de Pyongyang de chamar a atenção da comunidade internacional nas vésperas dessa visita, a primeira à península coreana por parte do Presidente chinês.
Xi Jinping vai ser recebido pela homóloga sul-coreana, Park Geun-hye, para um encontro dominado pela questão do programa nuclear da Coreia do Norte.
A China é o principal aliado da Coreia do Norte - uma aliança estabelecida com a participação das tropas do líder comunista Mao Tsé-Tung na Guerra da Coreia (1950-53) -, mas Xi Jinping não se encontrou com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, desde que este sucedeu ao pai, Kim Jong-il, que morreu em dezembro de 2011.
Oficialmente, Pequim defende a paz, estabilidade e desnuclearização da península coreana, sem pretender medidas de retaliação demasiado fortes contra Pyongyang, que podiam resultar num colapso económico.
No final de 2021 e início de 2013, as relações entre a China e a Coreia do Norte deterioraram-se, na sequência do lançamento de mísseis e de um ensaio nuclear, realizados por Pyongyang.
Neste contexto, ao dar a primazia a Seul na primeira viagem à Coreia, Xi "está a enviar uma mensagem" a Pyongyang, segundo analistas.
Contudo, a escolha de Seul prende-se também com razões económicas.
A China é o primeiro parceiro comercial da Coreia do Sul, que é, por sua vez, o quarto da China (quinto se for incluída na classificação a UE).

Fonte: Noticias ao Minuto
 
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